jueves, 25 de noviembre de 2010

PAGANDO PARA MORRER!

29-05-2010


Pagando para morrer!



Eu sei que você trabalha muito e é uma pessoa muito esforçada. Sei também que luta para agir dentro de princípios de honestidade e respeito aos outros. Não me passa despercebido que gasta teu rico dinheirinho no cuidado da tua família, dos teus filhos e do conforto de todos vocês. Todos nós prestamos algum tipo de serviço aos outros e por isso recebemos algo em troca que são os mais diversos tipos de remuneração e recompensa. Com elas reforçamos nosso ego e auto-imagem e pagamos o aluguel ou a prestação da casa ou apartamento ou carro quando temos e Compramos a comida que vamos fazer em casa. Uma boa parcela do que ganhamos entregamos compulsoriamente ao governo em forma de Impostos. Também pagamos por uma infinidade de outros bens e serviços que nos são prestados por outros. Afinal de contas, precisamos comer, precisamos de celular, computador, internet, televisão. Evidente que algumas necessidades são essenciais e indispensáveis como comer e ter uma casa para morar e outras importantes, mas não indispensáveis para se viver. Queria me referir hoje à satisfação de algumas necessidades relacionadas principalmente com alimentação e o custo não somente financeiro que pagamos.

Jamais esqueça: tirando algumas pessoas muito especiais à sua volta, ninguém está preocupado com teus problemas. Não é porque as pessoas são más. Isso é da natureza humana. Outro dia li que as pessoas estão muito mais preocupadas com sua unha encravada do que com o número de mortos ou o sofrimento dos que sobreviveram nos terremotos do Haiti ou Chile. Quando li, me pareceu que o autor estava exagerando, mas em seguida busquei dar uma olhada para dentro de mim mesmo e vi que a afirmação que havia lido era a mais pura verdade, pois para mim os terremotos tinham sido apenas mais duas notícias de desgraças que eu havia lido.

Todos nós precisamos comer todos os dias. Com exceção do tempo dispendido com o sono, quando ficamos mais de quatro horas sem comer, inicia-se um processo de carência de nutrientes essenciais e nosso corpo, para continuar a funcionar, começa a se canibalizar retirando esses nutrientes de seus próprios órgãos. Como também não temos nem terra nem tempo para produzirmos nossos alimentos, corremos para os mercados e mercearias para comprá-los e aí começam alguns problemas.

A indústria alimentar não está nenhum pouco preocupada com nossa saúde ou com nossa nutrição. Os executivos dessas empresas estão com um olho no nosso bolso e o outro no lucro. Assim, quando os alimentos são preparados, a preocupação não é com a nossa saúde e sim com o consumo e o lucro que vai gerar. Para dar mais sabor ou evitar que o alimento se deteriore são acrescentados produtos químicos que aos poucos vão minando a saúde de quem come. Quando ingerimos todos os nutrientes que nosso corpo precisa, por pelo menos quatro horas não sentimos fome. Para a indústria alimentícia, isso é menos lucro. Assim, preparar alimentos com cada vez menos nutrientes e mais saborosos, faz com que as pessoas comam em intervalos cada vez mais curtos. Talvez você nunca tenha reparado, mas os refrigerantes e o tamanho dos sanduiches servidos nas grandes cadeias de “fast food” tem aumentado gradativamente, forçando as pessoas a comer cada vez mais. Uma das redes desse tipo de alimentação permite que, por meia hora após a compra, o sujeito possa beber todo o refrigerante que seu estômago e sua gula agüentarem. A fórmula é: menos nutrientes, mais sabor, maior tamanho, maior custo. Com isso, ainda que as pessoas comam muito, como o alimento tem poucos nutrientes e muita caloria, elas comem cada vez mais, não conseguem se nutrir adequadamente, engordam e adoecem. Como conseqüência, mais lucro. Muitos problemas para quem comeu, mas para a indústria você acha que haverá problemas? Se você adoecer e morrer, seu filho tomará seu lugar com os mesmos hábitos alimentares que aprendeu com você e trará seus amiguinhos juntos. E você, durante o longo processo de sofrimento e doenças antes de morrer, fará a festa dos laboratórios e de toda a indústria da doença. Perdão, posso parecer duro, mas o único tonto nessa história toda terá sido você. Você terá morrido e a indústria alimentícia continuará a atrair mais pessoas ao consumo dos seus alimentos através de propagandas repetidas exaustivamente na mídia.

Quando uma pessoa se alimenta com os chamados “ fast food”, com sanduiches em lanchonetes ou então com pastel ou coxinha de galinha, empurrados com muito refrigerante, não está se alimentando e sim “ enganando “ o estômago e vai sentir fome em pouco tempo pois as células, enquanto não recebem os nutrientes de que precisam, vão enviar comando de “fome” e o sujeito não entende a mensagem e volta ao bar para comer mais coxinha. Acha que está enganando o estômago, quando em realidade está enganando a si mesmo e no futuro seu corpo lhe cobrará uma pesada fatura em forma de doenças que vão torná-lo debilitado e gastará os poucos recursos que conseguiu guardar a vida toda com medicamentos, médicos e hospitais. Pior do que isso, ainda dará muito trabalho para os parentes próximos.

Calma! Nem tudo está perdido. Fuja dos alimentos industrializados e calóricos. Também passe pelo menos 100 metros longe dos restaurantes chamados “fast food”. Coma todos os dias principalmente legumes, verduras e frutas e faça exercícios físicos quer nas academias quer nas caminhadas. Você se sentirá muito bem e teu corpo irá te agradecer em forma de saúde, bem estar e vida longa.

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