30-10-2010
Reconstrução
Todos, sem exceção, vivenciamos dificuldades diariamente. Tendemos a identificá-las fora de nós. Os outros com os quais convivemos costumam ser nossas vítimas preferidas. Mas não são somente os parentes, os amigos e o patrão. Quando sentimos que responsabilizar as pessoas a nossa volta não acalma suficientemente as culpas, buscamos expandir o círculo dos “culpados” e aí o céu é o limite pois, incluímos no mesmo balaio os governantes, a natureza e alguns, até Deus. Se você é assim, está passando a hora de dar de fato uma utilidade para o espelho que tem no banheiro da tua casa. Ao invés de ficar admirando o corpo que Deus te deu e que para tê-lo não fez esforço algum, olhe fundo nos teus próprios olhos e tenha coragem de ver o que sempre se recusou a enxergar: você é o problema. Já te adianto que vai precisar vestir os olhos de Deus, do contrário a vaidade, rótulo que reveste teu Ego, vai continuar te enganando e você vai mais uma vez se achar o máximo. O entanto, o teu dia a dia continuará amargo e cheio de problemas, pois enquanto não se dispuser a buscar o lugar onde os problemas se encontram - dentro de você, todos eles continuarão a existir. Assim, não adianta mudar de patrão, de esposa ou de amigos. Não adianta culpar o governo e torcer para que um novo governo que entra resolva os problemas que está vivendo. Permitindo que teu Ego continue a controlar tua mente, não importa para onde você vá, pois carregará todos os problemas contigo. Os amigos serão outros, a esposa será outra, o marido será outro, mas os problemas continuarão, pois muitos personagens a tua volta mudaram, mas você continua o mesmo vaidoso, arrogante com um Ego maior que o Monte Everest.
A maioria dos grandes homens deixou a condição de medíocre somente depois dos 40, vários deles iniciaram de fato a mudança depois dos 50 ou 60 anos. O grande homem inicia a caminhada num processo de domínio da própria mente. Percebe que os problemas não existem. Permite-se enxergar que o que existe é uma grande incapacidade para lidar com as situações que a vida lhe apresenta. Quanto mais incapaz de se adaptar às circunstâncias do dia a dia, mais identifica “problemas”. Então presta atenção: faz de conta que eu sou o espelho para o qual você está olhando. Lamento te informar e não se ofenda comigo, mas você está precisando criar vergonha nessa cara e começar a domar a fera que está dentro e te engana a cada momento, pois existe apenas um problema no seu mundo: você. Você se engana a tanto tempo que já acredita piamente nas mentiras que tua mente te prega e é capaz de defender o indefensável como se fosse a mais absoluta verdade.
Não fique desolado com o que acabou de ler. Demorei a entender isso também e doeu muito e ainda dói trazer para mim a responsabilidade pelos meus fracassos e parar de encontrar bodes expiatórios. Percebi que estou fazendo escolhas a todo o momento, mesmo quando penso que não estou escolhendo. Percebi também que toda escolha, ainda que contra minha vontade, traz conseqüências. O barco de minha vida está singrando os mares, empurrado pelos ventos da existência, quer eu queira ou não. Assim, muito mais sábio ter o domínio da embarcação, pois assim saberei onde estou, de onde estou vindo e principalmente terei o controle para me deslocar até ao lugar para onde quero ir.
Pare de condicionar tua vida aos outros. Pare de acreditar que vai ser feliz quando o mundo mudar, quando teu filho mudar, quando tua esposa mudar. Você vai encontrar tudo o que precisa e quer, somente quando resgatar a si mesmo e conseguir dominar esse teu corpo preguiçoso que engana a tua mente todos os dias. Aí reside a grande diferença entre o sucesso e o fracasso. Não cometa o erro de entregar a tua vida aos outros, diariamente cambaleando, aguardando a próxima vítima para responsabilizá-la por teu fracasso. Aprenda com Og Mandino, ao afirmar que “ sempre que permitirmos aos outros que controlem nossas vidas, colocamos nosso futuro nas mãos deles, abdicamos o nosso direito de fazer as escolhas que nos beneficiem e sufocamos toda oportunidade de crescermos. Sem metas, sem prioridades, sem estratégia própria de vida, perambulamos com o rebanho por uma campina de mediocridade infindável, incapazes de nos liberarmos para alcançar ao menos uma pequena parte dos sonhos que um dia acalentamos. Essa condição é deprimente, mas curável. Você pode aprender como dirigir sua própria vida, determinar e depois ir em busca das próprias metas, deixar o rebanho bem para trás. Pode aprender a tomar uma posição por si mesmo, dizer “não” em vez de “sim”, agir em vez de ser forçado a agir. Você não é um carneiro, nem está perdido. Qualquer controle sobre si mesmo que abandonou um dia, pode ser recuperado para você ficar no comando do seu próprio destino outra vez. Depende apenas de você restaurar tua dignidade e individualidade”. Confia no homem vencedor para o qual nasceu.
martes, 2 de noviembre de 2010
Dinheiro e hipocrisia
23-10-2010
Dinheiro e hipocrisia
Da mesma forma que a sexualidade, o dinheiro tem uma importância tamanha na vida das pessoas que durante toda a vida ela ouve informações contraditórias sobre ambos e com freqüência desenvolve conflitos e têm dificuldades em lidar e usufruir tanto de uma sexualidade saudável, quanto de captação e bom uso do dinheiro.
Muita gente que tem dificuldade em lidar com dinheiro cita uma famosa frase de Jesus relatada por S. Marcos (Mc 10:25) que diz: “ é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”. O problema não é o dinheiro e sim o apego ao dinheiro. Essa frase se aplica ao sujeito que transforma o dinheiro no seu deus. No entanto, outros, com mais facilidade quando o assunto é dinheiro, citam outra passagem dos Evangelhos, no relato de S.Lucas(Lc 10:25-37), referente ao Bom Samaritano. Dizem eles que o Bom Samaritano somente pode socorrer o homem que descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos ladrões que além de lhe terem roubado o feriram muito, porque tinha dinheiro para pagar a hospedagem e garantir o pagamento dos cuidados até que o homem ficasse completamente bom.
Como tantas outras coisas, o dinheiro em si não é nem bom nem mau. Assumirá a valência positiva ou negativa de acordo com a forma como o utilizamos. Com dinheiro se pode comprar armas para matar, políticos para cuidar de interesses privados e prazer advindo de um corpo bonito. Mas com dinheiro também se sustenta a família, se ajuda pessoas a terem o que comer, se diminui o sofrimento de tantos doentes e, mesmo que seja de maneira mecânica e com todos os impactos ambientais indesejáveis, se movem montanhas.
Muita gente diz que não liga para o dinheiro e que esse metal, que na verdade circula em forma de papel, não é importante. Quando ouço alguém com esse discurso me lembro de Zig Ziglar e me pergunto em que mais esse sujeito costuma mentir, pois todos precisamos de dinheiro e usamos grande parte do tempo para, direta ou indiretamente, ganhar dinheiro. Dou uma observada no dia a dia dessa pessoa e vejo que levanta de madrugada para andar quase duas horas de ônibus lotado para chegar até o trabalho e faz o mesmo trajeto de volta já a noite, perdendo mais duas horas de vida no trânsito. Reclama que ganha pouco e que o governo e o patrão não dão aumento no salário e que o mês termina muito depois do escasso dinheiro que recebe por tantos dias e horas e trabalho por mês e diz que não liga para o dinheiro.
Há muita hipocrisia no que tange a dinheiro. Com freqüência, as pessoas que têm maior conflito relacionado com o dinheiro são as mais fracassadas. Sempre desejaram ter muito dinheiro, mais para ingressar no mercado de consumo do que para ajudar outras pessoas, mas se aperceberam incapazes de acumular riquezas e então, para se justificar, começaram a condenar os bem sucedidos. Como nos diz Lord Beaverbrook “ aqueles que fazem dinheiro têm-se tornado injustamente suspeitos nos tempos recentes, não menos aos olhos de homens e mulheres que fariam dinheiro, se pudessem. Ganhar um prêmio na loteria do Sweepstake irlandês é considerado justificado, mas amealhar uma fortuna através de um trabalho árduo, que gera oportunidades de vida e felicidade para milhões de pessoas, é visto como pernicioso, por jornalistas e políticos imbecis. Isto é motivo de inveja e malícia, para os tolos e perversos. Há muita hipocrisia falada e escrita sobre dinheiro. No entanto, convém lembrar que, embora ouçamos falar de riquezas obtidas através de meios desonestos, tampouco a pobreza é sempre uma conseqüência da honestidade(pg.26-27)”.
Evidente que existem pessoas que enriqueceram de forma desonesta, o que não permite considerar que todos os ricos padecem desse mal. Da mesma forma, existem pobres honestos, mas a pobreza não é tão pouco expressão de honestidade. Pelo contrário, muitas pessoas são pobres exatamente por terem sido desonestas durante a vida. Presta atenção no que vou dizer: não existe riqueza que seja fruto da desonestidade, pois seu usufruto estará bloqueado por mais que o sujeito esbanje. Quanto mais gastar, mais insatisfação terá. As riquezas são geradas. Pode haver fraude na produção, na distribuição e na posse, mas a riqueza então existirá. No entanto, não há usufruto real da riqueza, quando em pelo menos apenas um elo do processo que a gerou tenha havido desonestidade, por maiores que sejam as posses.
As leis do Universo são rígidas e infalíveis, ninguém consegue escapar e alcançam qualquer sujeito, nem que seja no túmulo. Todo débito que tivermos com as leis universais, grande parte dele gerado nas relações comerciais e interpessoais, o pagaremos integralmente de maneira direta ou indireta, quase sempre com juros compostos. Não duvide, você não tem outra opção se realmente quiser ser sábio e viver. Terá que ser honesto. Terá que ajudar pessoas e observar primeiro o interesse coletivo e depois o individual. Isso te trará vida, riquezas e a possibilidade de usufruir dos bens com sentimento de felicidade a ti e às pessoas que você ama.
Dinheiro e hipocrisia
Da mesma forma que a sexualidade, o dinheiro tem uma importância tamanha na vida das pessoas que durante toda a vida ela ouve informações contraditórias sobre ambos e com freqüência desenvolve conflitos e têm dificuldades em lidar e usufruir tanto de uma sexualidade saudável, quanto de captação e bom uso do dinheiro.
Muita gente que tem dificuldade em lidar com dinheiro cita uma famosa frase de Jesus relatada por S. Marcos (Mc 10:25) que diz: “ é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”. O problema não é o dinheiro e sim o apego ao dinheiro. Essa frase se aplica ao sujeito que transforma o dinheiro no seu deus. No entanto, outros, com mais facilidade quando o assunto é dinheiro, citam outra passagem dos Evangelhos, no relato de S.Lucas(Lc 10:25-37), referente ao Bom Samaritano. Dizem eles que o Bom Samaritano somente pode socorrer o homem que descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos ladrões que além de lhe terem roubado o feriram muito, porque tinha dinheiro para pagar a hospedagem e garantir o pagamento dos cuidados até que o homem ficasse completamente bom.
Como tantas outras coisas, o dinheiro em si não é nem bom nem mau. Assumirá a valência positiva ou negativa de acordo com a forma como o utilizamos. Com dinheiro se pode comprar armas para matar, políticos para cuidar de interesses privados e prazer advindo de um corpo bonito. Mas com dinheiro também se sustenta a família, se ajuda pessoas a terem o que comer, se diminui o sofrimento de tantos doentes e, mesmo que seja de maneira mecânica e com todos os impactos ambientais indesejáveis, se movem montanhas.
Muita gente diz que não liga para o dinheiro e que esse metal, que na verdade circula em forma de papel, não é importante. Quando ouço alguém com esse discurso me lembro de Zig Ziglar e me pergunto em que mais esse sujeito costuma mentir, pois todos precisamos de dinheiro e usamos grande parte do tempo para, direta ou indiretamente, ganhar dinheiro. Dou uma observada no dia a dia dessa pessoa e vejo que levanta de madrugada para andar quase duas horas de ônibus lotado para chegar até o trabalho e faz o mesmo trajeto de volta já a noite, perdendo mais duas horas de vida no trânsito. Reclama que ganha pouco e que o governo e o patrão não dão aumento no salário e que o mês termina muito depois do escasso dinheiro que recebe por tantos dias e horas e trabalho por mês e diz que não liga para o dinheiro.
Há muita hipocrisia no que tange a dinheiro. Com freqüência, as pessoas que têm maior conflito relacionado com o dinheiro são as mais fracassadas. Sempre desejaram ter muito dinheiro, mais para ingressar no mercado de consumo do que para ajudar outras pessoas, mas se aperceberam incapazes de acumular riquezas e então, para se justificar, começaram a condenar os bem sucedidos. Como nos diz Lord Beaverbrook “ aqueles que fazem dinheiro têm-se tornado injustamente suspeitos nos tempos recentes, não menos aos olhos de homens e mulheres que fariam dinheiro, se pudessem. Ganhar um prêmio na loteria do Sweepstake irlandês é considerado justificado, mas amealhar uma fortuna através de um trabalho árduo, que gera oportunidades de vida e felicidade para milhões de pessoas, é visto como pernicioso, por jornalistas e políticos imbecis. Isto é motivo de inveja e malícia, para os tolos e perversos. Há muita hipocrisia falada e escrita sobre dinheiro. No entanto, convém lembrar que, embora ouçamos falar de riquezas obtidas através de meios desonestos, tampouco a pobreza é sempre uma conseqüência da honestidade(pg.26-27)”.
Evidente que existem pessoas que enriqueceram de forma desonesta, o que não permite considerar que todos os ricos padecem desse mal. Da mesma forma, existem pobres honestos, mas a pobreza não é tão pouco expressão de honestidade. Pelo contrário, muitas pessoas são pobres exatamente por terem sido desonestas durante a vida. Presta atenção no que vou dizer: não existe riqueza que seja fruto da desonestidade, pois seu usufruto estará bloqueado por mais que o sujeito esbanje. Quanto mais gastar, mais insatisfação terá. As riquezas são geradas. Pode haver fraude na produção, na distribuição e na posse, mas a riqueza então existirá. No entanto, não há usufruto real da riqueza, quando em pelo menos apenas um elo do processo que a gerou tenha havido desonestidade, por maiores que sejam as posses.
As leis do Universo são rígidas e infalíveis, ninguém consegue escapar e alcançam qualquer sujeito, nem que seja no túmulo. Todo débito que tivermos com as leis universais, grande parte dele gerado nas relações comerciais e interpessoais, o pagaremos integralmente de maneira direta ou indireta, quase sempre com juros compostos. Não duvide, você não tem outra opção se realmente quiser ser sábio e viver. Terá que ser honesto. Terá que ajudar pessoas e observar primeiro o interesse coletivo e depois o individual. Isso te trará vida, riquezas e a possibilidade de usufruir dos bens com sentimento de felicidade a ti e às pessoas que você ama.
Como cresci pouco!
16-10-2010
Como cresci pouco!
Toda a base do meu desenvolvimento afetivo e mesmo intelectual foi sendo desenvolvida, moldada e estruturada quando eu ainda era muito pequeno numa pequena fazenda no interior de Santa Catarina. Era criança, pensava como criança e agia também como criança, regido por princípios biológicos que aos poucos eram moldados por meus pais e irmãos, pois eu sou o último de uma família de doze filhos. Lutava desesperadamente com meus irmãos para ter a atenção e carinho dos outros. Eu queria que me considerassem o melhor, o mais inteligente, o mais forte, o mais bonito e queria cada vez mais amor e reconhecimento. Isso produzia sérios atritos com meus irmãos, pois, mais velhos, possuíam melhores instrumentos para conseguir o que eu queria, já que eles também queriam a mesma coisa. Lembro que tinha grande dificuldade em tolerar a crítica e, todas as vezes que alguém discordava de mim, me sentia pouco amado. Com tantos irmãos querendo se afirmar como eu e apenas nossos pais para distribuir amor, eu me agarrava com afinco a qualquer indicação de amor e reconhecimento. Um dia quando minha mãe me perguntou se eu tinha feito uma determinada “arte” eu falei a verdade e percebi que isso provocou nela uma reação de contentamento pois, ao invés de punir, me elogiou por não ter mentido. Logo descobri que falando a verdade sempre teria garantido uma porção maior de sua atenção e amor e, no silêncio de cada momento, tínhamos um acordo expresso no olhar e nos atos em que eu não mentiria jamais e em troca teria mais atenção e amor.
Agora que sou adulto, com 59 anos, sinto que pouco avancei no que se relaciona com minhas necessidades infantis e, em grande parte, sou ainda guiado pelos mesmos impulsos biológicos que carrego desde a infância dentro de mim. Ainda busco o reconhecimento e a aceitação. Luto desesperadamente por amor e sinto que ainda não sou dono de mim mesmo, pois percebo que, como diz S Paulo em Romanos (7:17),” não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que faço”. Tantas vezes busco um rosto que tenha um olhar afetuoso e acolhedor. Cada vez mais sinto forte desejo de ser amado e de amar. Não me refiro ao amor físico, ainda que necessário, mas, por passageiro, desejo o amor transcendente e espiritual, por ser eterno. Tantas vezes sinto necessário estar junto e em total sintonia e harmonia com alguém que se interessasse por mim como eu me interessaria por ela e estando apenas com ela, comunicar sentimentos intensos e profundos na fixação dos olhares, como se não houvesse tempo nem compromissos, mas apenas a contemplação nos elevando a uma dimensão onde não existisse as preocupações costumeiras do dia a dia.
Algumas vezes os espinhos da existência doeram tanto que me empurraram um pouco mais na direção de Deus e por instantes, cheguei a acreditar que apenas Ele me bastaria. No entanto, ao perceber que um homem precisa ser construído sobre essa estrutura biológica herdada e, para tanto, que Deus se manifesta através dos outros, entendi que apenas por eles iria conseguir realizar tantas coisas que ainda preciso fazer. Com o passar dos anos, fui entendendo que Deus aos poucos foi me dando muito e me lembrei de que “ a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”( Lucas,12:48). Já encontrei muita gente má em minha caminhada, mas percebi que todas elas e seus atos, quer bons ou maus, traziam para mim a semente do crescimento. Por querer ainda realizar muito na vida, sinto necessidade de falar de meus sonhos com alguém especial que esteja disposto a ouvir. Repartir-me com essa pessoa que se dispusesse a me notar, a me dar coragem para prosseguir a caminhada, a me estender a mão com a mesma energia e sintonia que permite fazer a ponte entre a alma do indivídual e a harmonia do universo. Me apego às palavras de Robert Conklin quando diz que somente é possível conhecer esses sentimentos quando “você” me comunica e eu sentisse o que você estaria me comunicando. “Se me ama, toca em mim. Se gosta de estar comigo, sorria para mim. Se sente minha falta, escreva-me. Então meus sentimentos, bem como minha mente, conhecerão nosso amor e amizade. Você estará me ajudando, pois a energia da minha vida é a minha emoção. Esta é a substância que me estimula a realizar, escrever, trabalhar, progredir e a me tornar hoje mais do que era ontem. E quando você faz isso para mim, então fico parecendo um pouco como um cachorrinho. Afague-me, mostre-me afeição e eu sacudirei o rabinho, saltarei, seguirei você por toda parte e farei as coisas que você pedir. Mas seus afagos e afeição devem ser verdadeiros. Pois, como o cachorrinho, posso confirmar. Se sua atenção for um meio falso para me manipular, descobrirei e resistirei a você”.
Como cresci pouco!
Toda a base do meu desenvolvimento afetivo e mesmo intelectual foi sendo desenvolvida, moldada e estruturada quando eu ainda era muito pequeno numa pequena fazenda no interior de Santa Catarina. Era criança, pensava como criança e agia também como criança, regido por princípios biológicos que aos poucos eram moldados por meus pais e irmãos, pois eu sou o último de uma família de doze filhos. Lutava desesperadamente com meus irmãos para ter a atenção e carinho dos outros. Eu queria que me considerassem o melhor, o mais inteligente, o mais forte, o mais bonito e queria cada vez mais amor e reconhecimento. Isso produzia sérios atritos com meus irmãos, pois, mais velhos, possuíam melhores instrumentos para conseguir o que eu queria, já que eles também queriam a mesma coisa. Lembro que tinha grande dificuldade em tolerar a crítica e, todas as vezes que alguém discordava de mim, me sentia pouco amado. Com tantos irmãos querendo se afirmar como eu e apenas nossos pais para distribuir amor, eu me agarrava com afinco a qualquer indicação de amor e reconhecimento. Um dia quando minha mãe me perguntou se eu tinha feito uma determinada “arte” eu falei a verdade e percebi que isso provocou nela uma reação de contentamento pois, ao invés de punir, me elogiou por não ter mentido. Logo descobri que falando a verdade sempre teria garantido uma porção maior de sua atenção e amor e, no silêncio de cada momento, tínhamos um acordo expresso no olhar e nos atos em que eu não mentiria jamais e em troca teria mais atenção e amor.
Agora que sou adulto, com 59 anos, sinto que pouco avancei no que se relaciona com minhas necessidades infantis e, em grande parte, sou ainda guiado pelos mesmos impulsos biológicos que carrego desde a infância dentro de mim. Ainda busco o reconhecimento e a aceitação. Luto desesperadamente por amor e sinto que ainda não sou dono de mim mesmo, pois percebo que, como diz S Paulo em Romanos (7:17),” não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que faço”. Tantas vezes busco um rosto que tenha um olhar afetuoso e acolhedor. Cada vez mais sinto forte desejo de ser amado e de amar. Não me refiro ao amor físico, ainda que necessário, mas, por passageiro, desejo o amor transcendente e espiritual, por ser eterno. Tantas vezes sinto necessário estar junto e em total sintonia e harmonia com alguém que se interessasse por mim como eu me interessaria por ela e estando apenas com ela, comunicar sentimentos intensos e profundos na fixação dos olhares, como se não houvesse tempo nem compromissos, mas apenas a contemplação nos elevando a uma dimensão onde não existisse as preocupações costumeiras do dia a dia.
Algumas vezes os espinhos da existência doeram tanto que me empurraram um pouco mais na direção de Deus e por instantes, cheguei a acreditar que apenas Ele me bastaria. No entanto, ao perceber que um homem precisa ser construído sobre essa estrutura biológica herdada e, para tanto, que Deus se manifesta através dos outros, entendi que apenas por eles iria conseguir realizar tantas coisas que ainda preciso fazer. Com o passar dos anos, fui entendendo que Deus aos poucos foi me dando muito e me lembrei de que “ a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir”( Lucas,12:48). Já encontrei muita gente má em minha caminhada, mas percebi que todas elas e seus atos, quer bons ou maus, traziam para mim a semente do crescimento. Por querer ainda realizar muito na vida, sinto necessidade de falar de meus sonhos com alguém especial que esteja disposto a ouvir. Repartir-me com essa pessoa que se dispusesse a me notar, a me dar coragem para prosseguir a caminhada, a me estender a mão com a mesma energia e sintonia que permite fazer a ponte entre a alma do indivídual e a harmonia do universo. Me apego às palavras de Robert Conklin quando diz que somente é possível conhecer esses sentimentos quando “você” me comunica e eu sentisse o que você estaria me comunicando. “Se me ama, toca em mim. Se gosta de estar comigo, sorria para mim. Se sente minha falta, escreva-me. Então meus sentimentos, bem como minha mente, conhecerão nosso amor e amizade. Você estará me ajudando, pois a energia da minha vida é a minha emoção. Esta é a substância que me estimula a realizar, escrever, trabalhar, progredir e a me tornar hoje mais do que era ontem. E quando você faz isso para mim, então fico parecendo um pouco como um cachorrinho. Afague-me, mostre-me afeição e eu sacudirei o rabinho, saltarei, seguirei você por toda parte e farei as coisas que você pedir. Mas seus afagos e afeição devem ser verdadeiros. Pois, como o cachorrinho, posso confirmar. Se sua atenção for um meio falso para me manipular, descobrirei e resistirei a você”.
COMO TER SUCESSO FINANCEIRO!
11-10-2010
COMO TER SUCESSO FINANCEIRO!
Cláudio Vital de L. Ferreira*
Conheço muitas pessoas que se queixam de tudo, principalmente dos problemas financeiros. Como mentem para si mesmos, quando olham para o espelho e se dão conta de quão fracassados são, logo escolhem um ou vários bodes expiatórios como respingos de água numa tentativa desesperada de esfriar a chapa quente da culpa. Como conseqüência, no círculo familiar, sofrem a esposa, ou o marido, ou filhos. A sogra então recebe qualificações pouco recomendadas e os governantes se tornam os maiores corruptos e responsáveis por todos os problemas do mundo.
Se você costuma ter esse tipo de atitude, eu te entendo pois por muito tempo fiz o mesmo. Existe apenas uma pessoa responsável por teu sucesso ou fracasso, e essa pessoa é você. O mundo somente vai mudar quando você mudar. Se sua vida econômica e afetiva estão comprometidas, você precisa fazer coisas diferentes das que sempre fez pois, continuar fazendo as mesmas coisas e esperar que os problemas se resolvam, é a maior expressão da loucura. Quem diz isso é Einstein, isso mesmo aquele sujeito do qual você e todas as pessoas do mundo já ouviu falar e usufrui de suas descobertas na área da física.
Existe uma fórmula muito simples de se ficar rico: descubra o que os outros querem e ajude-os a conseguirem. O tamanho da tua riqueza será proporcional à quantidade de pessoas que você conseguir ajudar. Robert Conklin nos ensina que os primeiros acertos para se chegar a riqueza precisam ser treinados no dia a dia de maneira simples pois, do grau do que der aos outros o que querem, elas darão a você o que quer.
O marido diz para si mesmo: daria uma caixa de bombons para minha esposa se ela se portasse mais afetuosa comigo. O chefe diz para si mesmo: Daria um aumento para fulano se ele fizesse mais do que eu peço para ele fazer. Um pai ou mãe dizem para si mesmos: eu teria mais confiança em nosso filho se ele passasse a ter melhores notas na escola. O colega de trabalho diz para si mesmo: Até aliviaria o lado do João que trabalha comigo se ele fosse um cara mais legal.
O vendedor diz para seu supervisor: eu ficaria muitíssimo entusiasmado se conseguisse ser o melhor de todos os vendedores da equipe. Todas essas pessoas estão usando a fórmula de maneira invertida.
O marido tem de levar os bombons para a mulher primeiro e depois receberá mais afeto e carinho. O chefe deve fazer elogio e mostrar reconhecimento primeiro para provocar no empregado o desejo de empreender um esforço adicional.
O pai ou mãe têm de demonstrar confiança nos filhos primeiro e depois eles começarão a se sair melhor no colégio.
O colega de trabalho tem que ajudar a João primeiro para que esse retribua e seja legal.
O vendedor deveria ficar primeiro profundamente entusiasmado e depois as grandes e suculentas vendas se sucederão em abundância.
Nos ensina ainda Conklin que é dessa forma que a lei funciona. Como descobrir as necessidades dos outros? O ser humano é muito semelhante. Ocultamos do mundo nosso eu verdadeiro, mantendo ocultas nossas inseguranças, nossos medos, nossas frustrações, dúvidas, fraquezas e necessidades.
Talvez tenhamos medo e não aceitamos o que os outros possam nos dar exatamente porque é isso que estamos procurando. Talvez não queiramos a piedade e a caridade. Queremos amor e respeito. Como conseqüência, continuamos escondendo nossos desejos mais profundos, agarrados na crença de que merecemos o que esperamos dos outros. A verdade é que ansiamos ser necessários, queridos e amados. Queremos e precisamos ser importantes para alguém, ainda que seja o cão. Necessitamos de apreciação, satisfação, reconhecimento, aceitação e realização.
A maioria das pessoas é como eu e você. Lembre-se, dependendo do grau do que der aos outros do que necessitam, darão a você o que necessita. Você ainda não descobriu o que os outros necessitam? Então fique diante do espelho e olhe para dentro de si e encontrará o que existe nos outros. O que você necessita, eles necessitam.
O que mais mobiliza teu coração e teus sentimentos é também o que está mais perto do coração deles. Você tem o controle da medida do que necessita dar para poder receber o que necessita da vida. Não duvide, você nasceu para vencer, para enxergar as galinhas e patos das alturas na condição de águia.
Os princípios que regem o desenvolvimento pessoal e o caminho da riqueza são simples e fáceis que até uma criança pode empregá-los. Independente de quem você seja e de sua personalidade e do que já tenha passado na vida, você tem a capacidade de dar-se bem com as pessoas e encontrar o sucesso. Para tanto, precisa estar disposto a pagar o preço, mas não leve os problemas tão a sério porque a vida é simples, mágica e divertida.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado
- Instit. de Psicologia-UFU-Email: cvital@mailcity.com Tel.034-9158-9012
COMO TER SUCESSO FINANCEIRO!
Cláudio Vital de L. Ferreira*
Conheço muitas pessoas que se queixam de tudo, principalmente dos problemas financeiros. Como mentem para si mesmos, quando olham para o espelho e se dão conta de quão fracassados são, logo escolhem um ou vários bodes expiatórios como respingos de água numa tentativa desesperada de esfriar a chapa quente da culpa. Como conseqüência, no círculo familiar, sofrem a esposa, ou o marido, ou filhos. A sogra então recebe qualificações pouco recomendadas e os governantes se tornam os maiores corruptos e responsáveis por todos os problemas do mundo.
Se você costuma ter esse tipo de atitude, eu te entendo pois por muito tempo fiz o mesmo. Existe apenas uma pessoa responsável por teu sucesso ou fracasso, e essa pessoa é você. O mundo somente vai mudar quando você mudar. Se sua vida econômica e afetiva estão comprometidas, você precisa fazer coisas diferentes das que sempre fez pois, continuar fazendo as mesmas coisas e esperar que os problemas se resolvam, é a maior expressão da loucura. Quem diz isso é Einstein, isso mesmo aquele sujeito do qual você e todas as pessoas do mundo já ouviu falar e usufrui de suas descobertas na área da física.
Existe uma fórmula muito simples de se ficar rico: descubra o que os outros querem e ajude-os a conseguirem. O tamanho da tua riqueza será proporcional à quantidade de pessoas que você conseguir ajudar. Robert Conklin nos ensina que os primeiros acertos para se chegar a riqueza precisam ser treinados no dia a dia de maneira simples pois, do grau do que der aos outros o que querem, elas darão a você o que quer.
O marido diz para si mesmo: daria uma caixa de bombons para minha esposa se ela se portasse mais afetuosa comigo. O chefe diz para si mesmo: Daria um aumento para fulano se ele fizesse mais do que eu peço para ele fazer. Um pai ou mãe dizem para si mesmos: eu teria mais confiança em nosso filho se ele passasse a ter melhores notas na escola. O colega de trabalho diz para si mesmo: Até aliviaria o lado do João que trabalha comigo se ele fosse um cara mais legal.
O vendedor diz para seu supervisor: eu ficaria muitíssimo entusiasmado se conseguisse ser o melhor de todos os vendedores da equipe. Todas essas pessoas estão usando a fórmula de maneira invertida.
O marido tem de levar os bombons para a mulher primeiro e depois receberá mais afeto e carinho. O chefe deve fazer elogio e mostrar reconhecimento primeiro para provocar no empregado o desejo de empreender um esforço adicional.
O pai ou mãe têm de demonstrar confiança nos filhos primeiro e depois eles começarão a se sair melhor no colégio.
O colega de trabalho tem que ajudar a João primeiro para que esse retribua e seja legal.
O vendedor deveria ficar primeiro profundamente entusiasmado e depois as grandes e suculentas vendas se sucederão em abundância.
Nos ensina ainda Conklin que é dessa forma que a lei funciona. Como descobrir as necessidades dos outros? O ser humano é muito semelhante. Ocultamos do mundo nosso eu verdadeiro, mantendo ocultas nossas inseguranças, nossos medos, nossas frustrações, dúvidas, fraquezas e necessidades.
Talvez tenhamos medo e não aceitamos o que os outros possam nos dar exatamente porque é isso que estamos procurando. Talvez não queiramos a piedade e a caridade. Queremos amor e respeito. Como conseqüência, continuamos escondendo nossos desejos mais profundos, agarrados na crença de que merecemos o que esperamos dos outros. A verdade é que ansiamos ser necessários, queridos e amados. Queremos e precisamos ser importantes para alguém, ainda que seja o cão. Necessitamos de apreciação, satisfação, reconhecimento, aceitação e realização.
A maioria das pessoas é como eu e você. Lembre-se, dependendo do grau do que der aos outros do que necessitam, darão a você o que necessita. Você ainda não descobriu o que os outros necessitam? Então fique diante do espelho e olhe para dentro de si e encontrará o que existe nos outros. O que você necessita, eles necessitam.
O que mais mobiliza teu coração e teus sentimentos é também o que está mais perto do coração deles. Você tem o controle da medida do que necessita dar para poder receber o que necessita da vida. Não duvide, você nasceu para vencer, para enxergar as galinhas e patos das alturas na condição de águia.
Os princípios que regem o desenvolvimento pessoal e o caminho da riqueza são simples e fáceis que até uma criança pode empregá-los. Independente de quem você seja e de sua personalidade e do que já tenha passado na vida, você tem a capacidade de dar-se bem com as pessoas e encontrar o sucesso. Para tanto, precisa estar disposto a pagar o preço, mas não leve os problemas tão a sério porque a vida é simples, mágica e divertida.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado
- Instit. de Psicologia-UFU-Email: cvital@mailcity.com Tel.034-9158-9012
Todo ato resulta efeito
02-10-2010
Todo ato resulta efeito
Primeira lei: todo ato gera um efeito que pode ser imediato, mas muitas vezes seu efeito é retardado. A única certeza é que essa lei jamais falha, ainda que possamos não identificar sua conseqüência. Segunda lei: cada ato, como as sementes, geram frutos da mesma natureza. Terceira lei:O universo recompensa cem por cento dos atos praticados. Talvez você, como eu fiz tantas vezes, possa imaginar que quando faz algo “escondido”, não existem conseqüências. Erro fatal, pois para o Universo, ou Mente ou então em outra palavra Deus, não existe absolutamente nada que se faça que não seja percebido. É a justiça divina se manifestando para que todos, sem exceção, sejam recompensados por seus atos exatamente na mesma proporção em termos de intensidade, natureza e valor. Veja que coisa maravilhosa, você nunca está só,e é acompanhado 24 horas por dia para que cada ato seu seja recompensado. Primeira grande lição: não existe dívida impagável. Faça tudo com amor sempre e em todos os casos, ainda que possa demorar e o pagador possa não ser a mesma fonte da qual você imagina ser merecedora da quitação do débito, receberá tudo com juros e correção. Anota ai: quanto mais tempo demorar em receber a dívida, se alegre, pois os valores estão “aplicados” a juros compostos e você receberá muito mais do que deu. Não estou me referindo às recompensas prometidas pelas Instituições religiosas para depois da morte. Não morreremos sem tudo estar acertado, quer em relação aos créditos ou aos débitos que temos acumulados durante a vida. Aliás, muitas vezes o processo de morrer é o grande acerto para muita gente.
Muitas vezes ouvimos falar de “justiça divina” e associamos sua execução com o pós morte, dentro da doutrina do Juízo Final. Aí se prega que esse Juízo não é executado neste mundo. Pior do que isso, afirma-se que neste mundo os perversos têm vez, os corruptos vencem, os desonestos têm vida folgada, os anti-éticos levam vantagens em tudo, e os “corretos” ou “bons”, quase sempre pobres, devem esperar a recompensa no céu, pois nessa vida eles serão infelizes, excluídos de quase tudo, principalmente do usufruto das riquezas. Que as casas, os automóveis de luxo, as terras, e quase todos os bens que essa vida oferece, são possuídos por gente sem princípios, enquanto que os santos são pobres e desprezados por todos. É como se existisse uma espécie de acordo inconsciente em que o primeiro grupo busca o benefício próprio na base da lei do mais forte e do levar vantagem em tudo, enquanto que o segundo grupo, como diz Emerson(Ralph Waldo): “nós pecaríamos agora, se pudéssemos; não sendo bem sucedidos, esperamos nossa desforra amanha”. Entenda-se amanha por depois da morte.
O grande erro de todo esse raciocínio é acreditar que os maus são bem sucedidos e os bons pobres e fracassados. Que a justiça somente é feita “depois”. Há uma avaliação mesquinha imposta pelo sistema econômico vigente sobre o que se constitui o sucesso. Como conseqüência se rouba, se explora outras pessoas e se destrói a natureza em função de lucro e bens materiais. Não esqueça, sua vida é uma jóia preciosa necessitando com isso que você cuide bem dela. Todo ato que você praticar durante a vida recompensará a si mesmo, porém muitas vezes se desdobra por um longe período de tempo, e assim não se torna evidente a não ser muitos anos depois. O amor e o benefício, da mesma forma que o crime e o castigo, surgem de uma mesma haste, pois o universo funciona de forma dual.O castigo é um fruto que, ainda não o saibamos, amadurece dentro da flor do prazer que o esconde, da mesma forma que o benefício é o broto nascido no adubo do sacrifício. Como afirma Emerson, ¨ Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados, pois o efeito já está contido na causa, o fim existe de antemão nos meios, o fruto na semente”.
Assim, ainda que a mente minta e tantas vezes você é fraco e acredita piamente na mentira criada por ela, não esqueça que o mundo é interligado e todos fazemos parte desse universo e cada ato afeta a todos. A recompensa virá sempre, ainda que em nosso juízo de valores possamos identificá-la como “castigo” ou “recompensa”, pois as sementes que plantamos sempre darão frutos da mesma espécie. Quanto fizer algo, se esperar recompensa pelo ato, este virá destituído de amor, e a recompensa poderá ter a valência inversa da esperada. Pratique o bem, ame indistintamente a todos, pague o preço do desenvolvimento pessoal e verá que, do meio de tantos aparentes espinhos, desabrochará a flor mais linda e desejada por todos: a flor da felicidade.
Todo ato resulta efeito
Primeira lei: todo ato gera um efeito que pode ser imediato, mas muitas vezes seu efeito é retardado. A única certeza é que essa lei jamais falha, ainda que possamos não identificar sua conseqüência. Segunda lei: cada ato, como as sementes, geram frutos da mesma natureza. Terceira lei:O universo recompensa cem por cento dos atos praticados. Talvez você, como eu fiz tantas vezes, possa imaginar que quando faz algo “escondido”, não existem conseqüências. Erro fatal, pois para o Universo, ou Mente ou então em outra palavra Deus, não existe absolutamente nada que se faça que não seja percebido. É a justiça divina se manifestando para que todos, sem exceção, sejam recompensados por seus atos exatamente na mesma proporção em termos de intensidade, natureza e valor. Veja que coisa maravilhosa, você nunca está só,e é acompanhado 24 horas por dia para que cada ato seu seja recompensado. Primeira grande lição: não existe dívida impagável. Faça tudo com amor sempre e em todos os casos, ainda que possa demorar e o pagador possa não ser a mesma fonte da qual você imagina ser merecedora da quitação do débito, receberá tudo com juros e correção. Anota ai: quanto mais tempo demorar em receber a dívida, se alegre, pois os valores estão “aplicados” a juros compostos e você receberá muito mais do que deu. Não estou me referindo às recompensas prometidas pelas Instituições religiosas para depois da morte. Não morreremos sem tudo estar acertado, quer em relação aos créditos ou aos débitos que temos acumulados durante a vida. Aliás, muitas vezes o processo de morrer é o grande acerto para muita gente.
Muitas vezes ouvimos falar de “justiça divina” e associamos sua execução com o pós morte, dentro da doutrina do Juízo Final. Aí se prega que esse Juízo não é executado neste mundo. Pior do que isso, afirma-se que neste mundo os perversos têm vez, os corruptos vencem, os desonestos têm vida folgada, os anti-éticos levam vantagens em tudo, e os “corretos” ou “bons”, quase sempre pobres, devem esperar a recompensa no céu, pois nessa vida eles serão infelizes, excluídos de quase tudo, principalmente do usufruto das riquezas. Que as casas, os automóveis de luxo, as terras, e quase todos os bens que essa vida oferece, são possuídos por gente sem princípios, enquanto que os santos são pobres e desprezados por todos. É como se existisse uma espécie de acordo inconsciente em que o primeiro grupo busca o benefício próprio na base da lei do mais forte e do levar vantagem em tudo, enquanto que o segundo grupo, como diz Emerson(Ralph Waldo): “nós pecaríamos agora, se pudéssemos; não sendo bem sucedidos, esperamos nossa desforra amanha”. Entenda-se amanha por depois da morte.
O grande erro de todo esse raciocínio é acreditar que os maus são bem sucedidos e os bons pobres e fracassados. Que a justiça somente é feita “depois”. Há uma avaliação mesquinha imposta pelo sistema econômico vigente sobre o que se constitui o sucesso. Como conseqüência se rouba, se explora outras pessoas e se destrói a natureza em função de lucro e bens materiais. Não esqueça, sua vida é uma jóia preciosa necessitando com isso que você cuide bem dela. Todo ato que você praticar durante a vida recompensará a si mesmo, porém muitas vezes se desdobra por um longe período de tempo, e assim não se torna evidente a não ser muitos anos depois. O amor e o benefício, da mesma forma que o crime e o castigo, surgem de uma mesma haste, pois o universo funciona de forma dual.O castigo é um fruto que, ainda não o saibamos, amadurece dentro da flor do prazer que o esconde, da mesma forma que o benefício é o broto nascido no adubo do sacrifício. Como afirma Emerson, ¨ Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados, pois o efeito já está contido na causa, o fim existe de antemão nos meios, o fruto na semente”.
Assim, ainda que a mente minta e tantas vezes você é fraco e acredita piamente na mentira criada por ela, não esqueça que o mundo é interligado e todos fazemos parte desse universo e cada ato afeta a todos. A recompensa virá sempre, ainda que em nosso juízo de valores possamos identificá-la como “castigo” ou “recompensa”, pois as sementes que plantamos sempre darão frutos da mesma espécie. Quanto fizer algo, se esperar recompensa pelo ato, este virá destituído de amor, e a recompensa poderá ter a valência inversa da esperada. Pratique o bem, ame indistintamente a todos, pague o preço do desenvolvimento pessoal e verá que, do meio de tantos aparentes espinhos, desabrochará a flor mais linda e desejada por todos: a flor da felicidade.
Suscribirse a:
Entradas (Atom)