martes, 2 de noviembre de 2010

Todo ato resulta efeito

02-10-2010


Todo ato resulta efeito



Primeira lei: todo ato gera um efeito que pode ser imediato, mas muitas vezes seu efeito é retardado. A única certeza é que essa lei jamais falha, ainda que possamos não identificar sua conseqüência. Segunda lei: cada ato, como as sementes, geram frutos da mesma natureza. Terceira lei:O universo recompensa cem por cento dos atos praticados. Talvez você, como eu fiz tantas vezes, possa imaginar que quando faz algo “escondido”, não existem conseqüências. Erro fatal, pois para o Universo, ou Mente ou então em outra palavra Deus, não existe absolutamente nada que se faça que não seja percebido. É a justiça divina se manifestando para que todos, sem exceção, sejam recompensados por seus atos exatamente na mesma proporção em termos de intensidade, natureza e valor. Veja que coisa maravilhosa, você nunca está só,e é acompanhado 24 horas por dia para que cada ato seu seja recompensado. Primeira grande lição: não existe dívida impagável. Faça tudo com amor sempre e em todos os casos, ainda que possa demorar e o pagador possa não ser a mesma fonte da qual você imagina ser merecedora da quitação do débito, receberá tudo com juros e correção. Anota ai: quanto mais tempo demorar em receber a dívida, se alegre, pois os valores estão “aplicados” a juros compostos e você receberá muito mais do que deu. Não estou me referindo às recompensas prometidas pelas Instituições religiosas para depois da morte. Não morreremos sem tudo estar acertado, quer em relação aos créditos ou aos débitos que temos acumulados durante a vida. Aliás, muitas vezes o processo de morrer é o grande acerto para muita gente.

Muitas vezes ouvimos falar de “justiça divina” e associamos sua execução com o pós morte, dentro da doutrina do Juízo Final. Aí se prega que esse Juízo não é executado neste mundo. Pior do que isso, afirma-se que neste mundo os perversos têm vez, os corruptos vencem, os desonestos têm vida folgada, os anti-éticos levam vantagens em tudo, e os “corretos” ou “bons”, quase sempre pobres, devem esperar a recompensa no céu, pois nessa vida eles serão infelizes, excluídos de quase tudo, principalmente do usufruto das riquezas. Que as casas, os automóveis de luxo, as terras, e quase todos os bens que essa vida oferece, são possuídos por gente sem princípios, enquanto que os santos são pobres e desprezados por todos. É como se existisse uma espécie de acordo inconsciente em que o primeiro grupo busca o benefício próprio na base da lei do mais forte e do levar vantagem em tudo, enquanto que o segundo grupo, como diz Emerson(Ralph Waldo): “nós pecaríamos agora, se pudéssemos; não sendo bem sucedidos, esperamos nossa desforra amanha”. Entenda-se amanha por depois da morte.

O grande erro de todo esse raciocínio é acreditar que os maus são bem sucedidos e os bons pobres e fracassados. Que a justiça somente é feita “depois”. Há uma avaliação mesquinha imposta pelo sistema econômico vigente sobre o que se constitui o sucesso. Como conseqüência se rouba, se explora outras pessoas e se destrói a natureza em função de lucro e bens materiais. Não esqueça, sua vida é uma jóia preciosa necessitando com isso que você cuide bem dela. Todo ato que você praticar durante a vida recompensará a si mesmo, porém muitas vezes se desdobra por um longe período de tempo, e assim não se torna evidente a não ser muitos anos depois. O amor e o benefício, da mesma forma que o crime e o castigo, surgem de uma mesma haste, pois o universo funciona de forma dual.O castigo é um fruto que, ainda não o saibamos, amadurece dentro da flor do prazer que o esconde, da mesma forma que o benefício é o broto nascido no adubo do sacrifício. Como afirma Emerson, ¨ Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados, pois o efeito já está contido na causa, o fim existe de antemão nos meios, o fruto na semente”.

Assim, ainda que a mente minta e tantas vezes você é fraco e acredita piamente na mentira criada por ela, não esqueça que o mundo é interligado e todos fazemos parte desse universo e cada ato afeta a todos. A recompensa virá sempre, ainda que em nosso juízo de valores possamos identificá-la como “castigo” ou “recompensa”, pois as sementes que plantamos sempre darão frutos da mesma espécie. Quanto fizer algo, se esperar recompensa pelo ato, este virá destituído de amor, e a recompensa poderá ter a valência inversa da esperada. Pratique o bem, ame indistintamente a todos, pague o preço do desenvolvimento pessoal e verá que, do meio de tantos aparentes espinhos, desabrochará a flor mais linda e desejada por todos: a flor da felicidade.

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