25-12-2010
Natal de 2010
A mente humana é facilmente influenciada. Todo nosso desenvolvimento durante a vida têm a ver com essa capacidade de aprender. Mas existe a semente do mal em todo fim nobre. É maravilhoso que um automóvel possa nos levar de um lugar ao outro, porém sem uma boa estrada e um motorista habilidoso e sensato, nossa vida está em jogo. Da mesma forma um avião nos deu asas maiores do que as de qualquer pássaro, mas se for pilotado por um homem não treinado colocará em risco a vida de todos. A mente humana é aberta a novas experiências permitindo uma maior adaptação e conhecimento. Essa abertura, no entanto, a torna vulnerável a estímulos e situações muitas vezes destrutivas e conflituosas. Infelizmente somos capazes de acreditar em imagens criadas pelo homem que são apresentadas como grandes verdades. Essa crença pode levar ao controle de tua mente por parte de interesses econômicos. Em datas como o Natal, a televisão tenta nivelar as mentes num processo de hipnose coletiva, como se um outro Natal não fosse possível.
Toda crença está errada se tolher o desenvolvimento do espírito humano. Deuses humanos, mesquinhos como seus idealizadores, foram criados para que os adoremos. O livro Catálogo dos Deuses enumera TRINTA MIL deuses criados pelo homem, que os homens têm adorado desde o início da civilização, mas que com o passar dos anos têm aumentado de número. Como afirma Napoleon Hill, adorou-se ou adora-se desde a minhoca comum até o sol que aquece nossa terra. Foram incluídas quase todas as coisas existentes entre esses dois extremos, tais como peixes, cobras, tigres,vacas, aves, rios, oceanos e os órgãos genitais do homem. Hoje temos os deuses modernos. São automóveis, celulares, e milhares de produtos vendido pela televisão como essenciais ou necessários. Artistas são adorados, da mesma forma que a roupa que vestem e os hábitos que praticam por mais insanos que sejam. Os presentes são adorados e desejados como se sem eles não fôssemos amados, principalmente em datas especiais para nós como aniversário e Natal. Quem transformou tantos objetos em deuses? O próprio homem a partir de princípios biológicos e humanos. Quais são os deuses verdadeiros? Pergunte a qualquer adorador e ele lhe dirá com convicção e, eventualmente, não demorará muito tempo para você fazer sua própria lista de 30 mil deuses autênticos, um tão verdadeiro quanto o outro.
O homem dá um grande passo em seu próprio benefício quando se dispõe a ver um Criador, não deuses, afastando este Criador de qualquer conexão com os objetos terrenos, pois a crença nesses trinta mil deuses aumentaram enormemente as misérias humanas, despertando temores e ódios, infortúnios e fracassos nas mentes dos homens. Todo tipo de insanidade cabe na mente dos adoradores desses deuses. O único demônio verdadeiro que existe nesse mundo é o homem, cujo negócio é o de criar demônios. Teu estado interior, a intensidade de teus sentimentos relacionados com solidariedade e amor, da mesma forma que o respeito ao outro e à natureza, pois absolutamente nada te pertence nesse mundo, dirão tua proximidade do Criador ou então a quais deuses você reverencia com teus atos. Com 59 anos, faço minhas as palavras escritas por Napoleon Hill quando tinha mais de 80: “ o Criador que conheço não está separado de mim por anos-luz ou qualquer outra distância. Vejo provas de sua existência em toda folha de gramínea, em toda flor, em cada árvore e criatura desta terra, na ordem das estrelas e planetas que flutuam no espaço, nos elétrons e prótons da substância, e muito especialmente nos maravilhosos princípios ativos da mente humana e do corpo, em cujo interior a Mente opera. Se você prefere falar de uma força ou presença, ou de uma inteligência ilimitada em vez de no Criador, é a mesma coisa. Não há plano para o homem exceto sua vinda a este mundo, onde vive um pouco e morre. Enquanto vive, tem a oportunidade de tornar a si mesmo e aos outros homens seres melhores, talvez uma espécie mais desenvolvida do homem”(1993, pg 296).
Em vez de esperar presentes, se doe nesse Natal. Em vez de se empanturrar, afaste-se da crença de que Natal é presente e comilança e pense um pouco mais além do teu umbigo. Reviva tua infância no olhar de uma criança, no brilho que emite e mesmo nas lágrimas que daí escorrem pois Deus colocou toda sua divindade e completude em cada criança. Cada átomo contém toda a força e plenitude de Deus. Você é Sua criação. Assim limpe teu coração. Vista os olhos de Deus. Ajude os outros e faça o bem sem esperar recompensa, pois cada ato recompensa-se a si mesmo. Ajudar esperando recompensa corrompe a Lei do retorno. Se quiser ser sábio, você não tem outra opção senão ser bom e fazer o bem. Um mundo melhor depende também de você. Acredite na pobreza e você será pobre. Acredite na riqueza e será rico, Acredite no amor e terá amor. Acredite na saúde e terá saúde. Feliz Natal!
sábado, 25 de diciembre de 2010
A riqueza e a pobreza da mente!
18-12-2010
A riqueza e a pobreza da mente!
O pobre é um sujeito ousado. Ele consegue sair para as compras, muitas vezes desempregado, sem um tostão no bolso, entrar em uma loja e sair de lá com as mãos com várias sacolas cheias de produtos que pretende pagar em muitas “suaves prestações” com o dinheiro que pretende ganhar ainda. Essa atitude pode até ser cômoda, mas, como todo ato produz conseqüências, gastar o que não se tem não reflete sabedoria e o custo dessa fatura será bem maior do que as prestações a serem pagas pelos produtos.
Existem muitas diferenças entre um rico e um pobre. Uma delas é que o pobre, para justificar seu fracasso financeiro, mente para si mesmo dizendo que “o dinheiro não é importante”, “que o que eu ganho é o suficiente” e ”eu não preciso mais do que isso”. Quando alguém se permite a uma auto-enganação tão gritante, fico imaginando em quantas outras coisas ele costuma mentir. Essa pessoa pertence ao grupo da maioria, chamada de “povo” ou “massa” que sai de madrugada de casa para ir ao trabalho e chega tarde da noite, tudo para ganhar um salário quase sempre tão baixo que o obriga a fazer “compras em suaves prestações”. Outra grande diferença entre um rico e um pobre está na mente. Ao pobre lhe falta dinheiro no bolso e ao rico seus bolsos estão abarrotados de dinheiro porque o primeiro tem a mentalidade pobre e o segundo a mentalidade rica. O dinheiro no bolso é conseqüência da riqueza da mente. Quando falo de se ter mente rica, me refiro a uma mente aberta às oportunidades, uma mente que sonha e está disposta a construir uma ponte de trabalho no abismo que separa o simples sonhar e a concretização do sonho.
Nos ensina R.Waldo Emerson, que o segredo do sucesso financeiro não está nunca no montante de dinheiro, mas sim no equilíbrio entre a renda e a despesa. Não importa o montante. Assim que o orçamento está delimitado pelo emprego ou qualquer tipo de renda, sendo acrescentadas novas fontes de renda e seguras, por mais modestas que sejam, a riqueza começará. Mas, com freqüência, na mentalidade pobre, quando a renda aumenta, as necessidades aumentam mais depressa ainda. O homem de mentalidade pobre, quando chega ao final do mês e percebe que lhe sobrou qualquer que seja a quantidade de dinheiro depois de ter pago todas as contas do mês, achando que estará fazendo um mimo, chega para a esposa e lhe pergunta como gastarão aquela quantidade, garantindo assim a continuação da pobreza, em vez de iniciar a escalada em direção à riqueza. Nesse tipo de mentalidade, a necessidade é um gigante crescente que o manto dos ganhos nunca é suficiente para cobrir.
Mentalidade rica cuja postura já começa a surtir efeitos na prática, jamais compra em prestação, pois sabe que deve-se comprar com o dinheiro que se tem. A mente do pobre foi induzida a pensar que se deve satisfazer as necessidades para depois ir pagando o débito a perder de vista, com o dinheiro que se supõe será ganho. É tão verdade que a solução da pobreza está na mente e não no dinheiro que se verifica geralmente que uma riqueza repentina, como um grande prêmio ganho na loteria ou uma grande herança legada a uma família pobre, não os enriquece de forma permanente. O que ocorre é que as pessoas possuem uma mente identificada com a pobreza e não fizeram ainda o aprendizado da fortuna e com a fortuna rápida vem rapidamente as pretensões e necessidades. Como não sabem repeli-las e muito menos aprenderam administração financeira, a riqueza é dissipada rapidamente.
A vida nas grandes cidades criou muitas necessidades e sua satisfação custa dinheiro. As pessoas que nasceram e viveram na roça, tinha na agricultura a satisfação das necessidades.Plantavam tudo o que consumiam, se alimentando bem. Muitas das pessoas que hoje estão vivas e saudáveis e em idade acima de oitenta anos, viveram boa parte de suas vidas na roça. A agricultura poucas vezes fornecia o dinheiro e o lavrador dele prescindia. Se caía doente seus vizinhos lhe vinham em auxílio: cada um dava uma ou meia jornada de trabalho, emprestava sua parelha de bois ou seu cavalo e não deixava perecer as plantas cavando as batatas, cuidando do milho e colhendo o arroz, pois ninguém alugava seu trabalho. No outono, o camponês matava um boi ou um porco e vendia a metade para obter um pouco de dinheiro para pagar seus impostos. A outra metade, parte dela salgava para consumo próprio e parte distribuía para os vizinhos em retribuição às generosas porções recebidas. Hoje em dia o lavrador compra quase todos os objetos de consumo e boa parte deles são necessidades criadas pelo mundo moderno. A vida era diferente, as necessidades eram outras, mas na roça também existiam pobres e ricos porque, não importa quando nem onde, o princípio que rege a riqueza está na mente e se concretiza no gasto sempre inferior aos ganhos e o investimento do excedente: Aí está o início da riqueza.
A riqueza e a pobreza da mente!
O pobre é um sujeito ousado. Ele consegue sair para as compras, muitas vezes desempregado, sem um tostão no bolso, entrar em uma loja e sair de lá com as mãos com várias sacolas cheias de produtos que pretende pagar em muitas “suaves prestações” com o dinheiro que pretende ganhar ainda. Essa atitude pode até ser cômoda, mas, como todo ato produz conseqüências, gastar o que não se tem não reflete sabedoria e o custo dessa fatura será bem maior do que as prestações a serem pagas pelos produtos.
Existem muitas diferenças entre um rico e um pobre. Uma delas é que o pobre, para justificar seu fracasso financeiro, mente para si mesmo dizendo que “o dinheiro não é importante”, “que o que eu ganho é o suficiente” e ”eu não preciso mais do que isso”. Quando alguém se permite a uma auto-enganação tão gritante, fico imaginando em quantas outras coisas ele costuma mentir. Essa pessoa pertence ao grupo da maioria, chamada de “povo” ou “massa” que sai de madrugada de casa para ir ao trabalho e chega tarde da noite, tudo para ganhar um salário quase sempre tão baixo que o obriga a fazer “compras em suaves prestações”. Outra grande diferença entre um rico e um pobre está na mente. Ao pobre lhe falta dinheiro no bolso e ao rico seus bolsos estão abarrotados de dinheiro porque o primeiro tem a mentalidade pobre e o segundo a mentalidade rica. O dinheiro no bolso é conseqüência da riqueza da mente. Quando falo de se ter mente rica, me refiro a uma mente aberta às oportunidades, uma mente que sonha e está disposta a construir uma ponte de trabalho no abismo que separa o simples sonhar e a concretização do sonho.
Nos ensina R.Waldo Emerson, que o segredo do sucesso financeiro não está nunca no montante de dinheiro, mas sim no equilíbrio entre a renda e a despesa. Não importa o montante. Assim que o orçamento está delimitado pelo emprego ou qualquer tipo de renda, sendo acrescentadas novas fontes de renda e seguras, por mais modestas que sejam, a riqueza começará. Mas, com freqüência, na mentalidade pobre, quando a renda aumenta, as necessidades aumentam mais depressa ainda. O homem de mentalidade pobre, quando chega ao final do mês e percebe que lhe sobrou qualquer que seja a quantidade de dinheiro depois de ter pago todas as contas do mês, achando que estará fazendo um mimo, chega para a esposa e lhe pergunta como gastarão aquela quantidade, garantindo assim a continuação da pobreza, em vez de iniciar a escalada em direção à riqueza. Nesse tipo de mentalidade, a necessidade é um gigante crescente que o manto dos ganhos nunca é suficiente para cobrir.
Mentalidade rica cuja postura já começa a surtir efeitos na prática, jamais compra em prestação, pois sabe que deve-se comprar com o dinheiro que se tem. A mente do pobre foi induzida a pensar que se deve satisfazer as necessidades para depois ir pagando o débito a perder de vista, com o dinheiro que se supõe será ganho. É tão verdade que a solução da pobreza está na mente e não no dinheiro que se verifica geralmente que uma riqueza repentina, como um grande prêmio ganho na loteria ou uma grande herança legada a uma família pobre, não os enriquece de forma permanente. O que ocorre é que as pessoas possuem uma mente identificada com a pobreza e não fizeram ainda o aprendizado da fortuna e com a fortuna rápida vem rapidamente as pretensões e necessidades. Como não sabem repeli-las e muito menos aprenderam administração financeira, a riqueza é dissipada rapidamente.
A vida nas grandes cidades criou muitas necessidades e sua satisfação custa dinheiro. As pessoas que nasceram e viveram na roça, tinha na agricultura a satisfação das necessidades.Plantavam tudo o que consumiam, se alimentando bem. Muitas das pessoas que hoje estão vivas e saudáveis e em idade acima de oitenta anos, viveram boa parte de suas vidas na roça. A agricultura poucas vezes fornecia o dinheiro e o lavrador dele prescindia. Se caía doente seus vizinhos lhe vinham em auxílio: cada um dava uma ou meia jornada de trabalho, emprestava sua parelha de bois ou seu cavalo e não deixava perecer as plantas cavando as batatas, cuidando do milho e colhendo o arroz, pois ninguém alugava seu trabalho. No outono, o camponês matava um boi ou um porco e vendia a metade para obter um pouco de dinheiro para pagar seus impostos. A outra metade, parte dela salgava para consumo próprio e parte distribuía para os vizinhos em retribuição às generosas porções recebidas. Hoje em dia o lavrador compra quase todos os objetos de consumo e boa parte deles são necessidades criadas pelo mundo moderno. A vida era diferente, as necessidades eram outras, mas na roça também existiam pobres e ricos porque, não importa quando nem onde, o princípio que rege a riqueza está na mente e se concretiza no gasto sempre inferior aos ganhos e o investimento do excedente: Aí está o início da riqueza.
Estou Maluco!
11-12-2010
Estou Maluco!
Estabeleceu-se um padrão de vida em termos sociais, com expectativas de comportamentos. Ainda que esse padrão seja dinâmico dentro de um processo movido por interesses e necessidades, todos ao nascermos começamos a fazer parte de um mundo já “construído” tanto em termos de organização física, quanto social. Evidente que o termo “construído” não tem o sentido de acabado, mas que ingressamos em um mundo com uma determinada organização e forma de funcionar. Gostemos ou não, é isso que encontramos. Nascemos dentro de um lar quando tivemos o privilégio de não pertencer ao grupo das crianças abandonada ou de rua. Ingressamos em alguma escola, quase sempre pública, com a promessa de nos “educar” e quase sempre depois de anos de “educação” nos questionamos sobre a qualidade do que nos ensinaram. Na adolescência “temos” que continuar os estudos e também namorar. Casar é a próxima etapa, ainda que já se tolere que os envolvidos morem juntos sem o selo oficial humano e divino. Casou, “tem” que ter filhos e tão logo nasça o primeiro, nos perguntam “ quando virá o irmãozinho?”. Nem mesmo terminamos a universidade, quando conseguimos ter acesso a ela quer no ensino público, quer no privado e já começam as cobranças de trabalho e ganhos suficientes para o sustento próprio e da família que criamos. Bem toda essa história você já conhece e já viveu e ainda vive.
Há um outro aspecto de “padrão de normalidade” que quero abordar, ao qual você está submetido. Te levaram a crer que é “normal” a criminalidade, o buscar levar vantagem em tudo, o jogar lixo na rua, a poluição do ar, intoxicação do solo e alimentos. Que é normal entupir-se de gorduras e carboidrato nos restaurantes “fast food”, crescendo pelas laterais, minando teu estado de saúde. Que é normal o desemprego, a pobreza da maioria e a riqueza de alguns, a desonestidade de tantos políticos,o perder-se de duas a cinco horas todos os dias nas grandes cidades, no trajeto entre a casa e o trabalho. Te disseram também que é “normal” os homens tomarem cerveja ou cachaça comendo churrasco nos finais de semana e feriados, falando mal das esposas e do governo e se queixando dos baixos salários que recebam, ainda que se sintam muito eficientes e necessários no trabalho, muitos deles sentindo-se orgulhosos da “barriguinha de cerveja” onde o “inha” é propositalmente diminutivo para camuflar o tamanho da culpa, pois sabem que, em verdade, a terminação real é “ona”. Também te fizeram acreditar que é “normal” as mulheres irem ao cabeleireiro toda semana e, enquanto se sentem embelezadas, falarem da vida alheia com as outras “amigas de salão”. Em casa com a família, te fizeram crer que é “normal” deixar ligada a televisão e assistir a novelas, noticiários e todo tipo de programas que entopem tua mente de lixo. Durante as raras refeições onde a família se reúne, você aprendeu a falar de problemas do trabalho, problemas de escola e problemas de dinheiro onde, por mais gostosa que seja a comida, essa entala na tua garganta, precisando de algum líquido para ser arrastada até o estômago. Mas te ensinaram que o mais comum no entanto quando em casa é cada membro da família estar em uma “atividade” quer vendo TV, quer na internet, quer dormindo, quer trancado no quarto, como se de fato nessa casa houvesse uma família. Te induziram a acreditar que são “normal” as relações afetivas falsas e fingidas, onde o casal não há cumplicidade e falta a fidelidade, onde a postura autoritária substitui o amor e carinho pelos filhos e a hipocrisia e o faz de conta mantém as aparências para a sociedade.
Pode ser que você ainda não tenha se dado conta, mas existe um estado de “normose” e hipnose coletiva que tem funcionado como um grande redemoinho arrastando a tudo e a todos, como se outras águas não houvessem para navegar. Já te adianto que não é fácil sair desse círculo vicioso e se você conseguir um dia sair, saiba que enfrentará muitos problemas e resistência por parte das pessoas próximas de você, quer parentes, quer amigos ou colegas de trabalho. Se quiser mesmo mudar, terá que ser radical e o primeiro passo é mudar tuas atitudes e teus atos. Terá que ficar maluco pois querem te convencer que o padrão de vida e comportamento das pessoas é a normalidade.
Cada vez mais meus “amigos” dizem que fiquei maluco. Alguns ex pacientes também. Colegas psicólogos então estão com absoluta certeza. Incrível que, quase todos, são os mesmos que bebem para “esquecer os problemas”,falam mal das esposas e do governo, assistem as novelas para se “instruir”, são vidrados pelo “jornal nacional” para se atualizar de desgraças e roubalheira em Brasília, comem fast food para se alimentar e têm aquela barriga terminada em “ona”. Pois quero afirmar que eles estão completamente certos. Foi necessário tomar uma atitude radical de mudança. Era preciso “ser maluco”, olhar no espelho, enfrentar a fera e criar vergonha na cara. Foi necessário Entender que para sair do estado de hipnose coletiva e se afastar da “normose” era necessário desligar a TV e não atender telefone durante as refeições e sempre que possível ligar uma música barroca. Que ao final do dia era necessário sentar todos os membros da família no sofá da sala para conversar, sem a interferência de noticiário de desgraças ou novelas da Globo. Que era sábio dar menos presentes materiais para os filhos e mais amor e atenção. Começou a parecer evidente a importância de desenvolver laços reais de família entre o casal e os filhos, mantendo a cumplicidade e a fidelidade, assentadas na espiritualidade, desenvolvidas no amor e embaladas em grandes sonhos. Que era sensato usar boa parte do tempo de lazer para a leitura e treinamentos, agregando assim valor ao desenvolvimento e às relações interpessoais. Que todos seriam beneficiados quando cada um fosse um pouco melhor hoje do que ontem e buscasse centrar a atenção e os atos no interesse dos outros e não mais no próprio umbigo. Se tornava óbvio que um mundo melhor era possível e que cabia a cada um ser agente dessa mudança. Começaram a fazer sentido as palavras do poeta de que sonhar é viver e que o segredo estava na caminhada em busca da realização de objetivos, com muitas horas de trabalho e às vezes muitos espinhos no dia a dia, mas que valia a pena por se encontrar aí porções generosas de felicidade.
Seja sábio! Enlouqueça-se! Saia dessas normose e hipnose coletiva. Você pode! O Universo conspira a teu favor! Abra tua mente! Comece a mudança dentro de você e o mundo mudará. Ao levantar amanha, tenha coragem de olhar para si mesmo através do espelho, enfrente-se e tome uma decisão radical. Estou seguro, você nasceu para vencer. Nasceu não para ser mais um na multidão, não para ser galinha mas para ser águia! A qual mundo você prefere pertencer, ao dos “normais” ou ao dos “loucos”? A decisão é sua!
Estou Maluco!
Estabeleceu-se um padrão de vida em termos sociais, com expectativas de comportamentos. Ainda que esse padrão seja dinâmico dentro de um processo movido por interesses e necessidades, todos ao nascermos começamos a fazer parte de um mundo já “construído” tanto em termos de organização física, quanto social. Evidente que o termo “construído” não tem o sentido de acabado, mas que ingressamos em um mundo com uma determinada organização e forma de funcionar. Gostemos ou não, é isso que encontramos. Nascemos dentro de um lar quando tivemos o privilégio de não pertencer ao grupo das crianças abandonada ou de rua. Ingressamos em alguma escola, quase sempre pública, com a promessa de nos “educar” e quase sempre depois de anos de “educação” nos questionamos sobre a qualidade do que nos ensinaram. Na adolescência “temos” que continuar os estudos e também namorar. Casar é a próxima etapa, ainda que já se tolere que os envolvidos morem juntos sem o selo oficial humano e divino. Casou, “tem” que ter filhos e tão logo nasça o primeiro, nos perguntam “ quando virá o irmãozinho?”. Nem mesmo terminamos a universidade, quando conseguimos ter acesso a ela quer no ensino público, quer no privado e já começam as cobranças de trabalho e ganhos suficientes para o sustento próprio e da família que criamos. Bem toda essa história você já conhece e já viveu e ainda vive.
Há um outro aspecto de “padrão de normalidade” que quero abordar, ao qual você está submetido. Te levaram a crer que é “normal” a criminalidade, o buscar levar vantagem em tudo, o jogar lixo na rua, a poluição do ar, intoxicação do solo e alimentos. Que é normal entupir-se de gorduras e carboidrato nos restaurantes “fast food”, crescendo pelas laterais, minando teu estado de saúde. Que é normal o desemprego, a pobreza da maioria e a riqueza de alguns, a desonestidade de tantos políticos,o perder-se de duas a cinco horas todos os dias nas grandes cidades, no trajeto entre a casa e o trabalho. Te disseram também que é “normal” os homens tomarem cerveja ou cachaça comendo churrasco nos finais de semana e feriados, falando mal das esposas e do governo e se queixando dos baixos salários que recebam, ainda que se sintam muito eficientes e necessários no trabalho, muitos deles sentindo-se orgulhosos da “barriguinha de cerveja” onde o “inha” é propositalmente diminutivo para camuflar o tamanho da culpa, pois sabem que, em verdade, a terminação real é “ona”. Também te fizeram acreditar que é “normal” as mulheres irem ao cabeleireiro toda semana e, enquanto se sentem embelezadas, falarem da vida alheia com as outras “amigas de salão”. Em casa com a família, te fizeram crer que é “normal” deixar ligada a televisão e assistir a novelas, noticiários e todo tipo de programas que entopem tua mente de lixo. Durante as raras refeições onde a família se reúne, você aprendeu a falar de problemas do trabalho, problemas de escola e problemas de dinheiro onde, por mais gostosa que seja a comida, essa entala na tua garganta, precisando de algum líquido para ser arrastada até o estômago. Mas te ensinaram que o mais comum no entanto quando em casa é cada membro da família estar em uma “atividade” quer vendo TV, quer na internet, quer dormindo, quer trancado no quarto, como se de fato nessa casa houvesse uma família. Te induziram a acreditar que são “normal” as relações afetivas falsas e fingidas, onde o casal não há cumplicidade e falta a fidelidade, onde a postura autoritária substitui o amor e carinho pelos filhos e a hipocrisia e o faz de conta mantém as aparências para a sociedade.
Pode ser que você ainda não tenha se dado conta, mas existe um estado de “normose” e hipnose coletiva que tem funcionado como um grande redemoinho arrastando a tudo e a todos, como se outras águas não houvessem para navegar. Já te adianto que não é fácil sair desse círculo vicioso e se você conseguir um dia sair, saiba que enfrentará muitos problemas e resistência por parte das pessoas próximas de você, quer parentes, quer amigos ou colegas de trabalho. Se quiser mesmo mudar, terá que ser radical e o primeiro passo é mudar tuas atitudes e teus atos. Terá que ficar maluco pois querem te convencer que o padrão de vida e comportamento das pessoas é a normalidade.
Cada vez mais meus “amigos” dizem que fiquei maluco. Alguns ex pacientes também. Colegas psicólogos então estão com absoluta certeza. Incrível que, quase todos, são os mesmos que bebem para “esquecer os problemas”,falam mal das esposas e do governo, assistem as novelas para se “instruir”, são vidrados pelo “jornal nacional” para se atualizar de desgraças e roubalheira em Brasília, comem fast food para se alimentar e têm aquela barriga terminada em “ona”. Pois quero afirmar que eles estão completamente certos. Foi necessário tomar uma atitude radical de mudança. Era preciso “ser maluco”, olhar no espelho, enfrentar a fera e criar vergonha na cara. Foi necessário Entender que para sair do estado de hipnose coletiva e se afastar da “normose” era necessário desligar a TV e não atender telefone durante as refeições e sempre que possível ligar uma música barroca. Que ao final do dia era necessário sentar todos os membros da família no sofá da sala para conversar, sem a interferência de noticiário de desgraças ou novelas da Globo. Que era sábio dar menos presentes materiais para os filhos e mais amor e atenção. Começou a parecer evidente a importância de desenvolver laços reais de família entre o casal e os filhos, mantendo a cumplicidade e a fidelidade, assentadas na espiritualidade, desenvolvidas no amor e embaladas em grandes sonhos. Que era sensato usar boa parte do tempo de lazer para a leitura e treinamentos, agregando assim valor ao desenvolvimento e às relações interpessoais. Que todos seriam beneficiados quando cada um fosse um pouco melhor hoje do que ontem e buscasse centrar a atenção e os atos no interesse dos outros e não mais no próprio umbigo. Se tornava óbvio que um mundo melhor era possível e que cabia a cada um ser agente dessa mudança. Começaram a fazer sentido as palavras do poeta de que sonhar é viver e que o segredo estava na caminhada em busca da realização de objetivos, com muitas horas de trabalho e às vezes muitos espinhos no dia a dia, mas que valia a pena por se encontrar aí porções generosas de felicidade.
Seja sábio! Enlouqueça-se! Saia dessas normose e hipnose coletiva. Você pode! O Universo conspira a teu favor! Abra tua mente! Comece a mudança dentro de você e o mundo mudará. Ao levantar amanha, tenha coragem de olhar para si mesmo através do espelho, enfrente-se e tome uma decisão radical. Estou seguro, você nasceu para vencer. Nasceu não para ser mais um na multidão, não para ser galinha mas para ser águia! A qual mundo você prefere pertencer, ao dos “normais” ou ao dos “loucos”? A decisão é sua!
O Natal e a administração financeira
04-12-2010
O Natal e a administração financeira
Não adianta espernear, mas você não vai conseguir escapar da ciranda de presentes associados ao Natal. Por um lado a propaganda maciça, principalmente na televisão e por outro filhos, amigos e parentes insinuando de maneira nem sempre implícita que querem presentes. Para poder satisfazer às expectativas dos outros, você vai relacionar seu orçamento com os presentes que gostaria de dar e, mais uma vez, percebe que a lista é bem maior do que sua capacidade financeira, mas a propaganda continua e as pessoas também não param de exercer pressão por seus presentes.
Não esqueça, levaram você a crer que o Natal tem por finalidade comer, beber muito e trocar presentes, enquanto que essa data tem por finalidade permitir resgatar um pouco da tua alma de criança, tuas relações familiares, teu respeito a cada pessoa quer parente, quer não, pois somos todos uma grande família. Tudo isso pode e deve ser comemorado e aí sim as festas de final de ano têm sentido. Mas, como nos ensina Ralph Emerson, somos todos seres impressionáveis e, como crianças, desejamos tudo o que vemos. Mas estará dando um grande passo em direção ao controle financeiro e à independência aquele que, descobrindo seu próprio talento, abandona a necessidade das despesas inúteis. Nos preocupamos em demasia com os outros e o que pensarão de nós. Se não fossem os outros e o desejo de agradá-los, nossos atos seriam completamente diferentes daqueles que praticamos diariamente. Para satisfazer esse desejo, nos permitimos ser guiados pelas aparências, tornando nossas relações frágeis e superficiais. Como no ensina Ralph Emerson, o realista não se preocupa de modo algum com as aparências. Delega aos demais a polidez e as elegâncias custosas da vida social. As virtudes são econômicas, mas alguns vícios também o são. A vaidade custa dinheiro, trabalho, cavalos, homens, mulheres, a saúde, a paz e em última análise, nada é além de um longo caminho que não conduz a parte alguma. As pessoas que de fato são nobres, porque descobriram que podem ser úteis aos outros, se dispensaram de todos os vagos desperdícios e administram seu dinheiro, equilibrando os gastos aos ganhos, não importa o montante envolvido.
Fazer compras é um dos exercícios mais prazerosos da natureza humana. Zig Ziglar conta que sua esposa tinha nas compras sua terapia predileta. Um dia, chegando em casa, viu um bilhete deixado por ela que dizia estar muito estressada e que por isso, tinha ido fazer terapia de compras. Completa dizendo que quando ela chegou com os pacotes, não teve dúvidas que a terapia tinha sido intensiva. Quem tem um orçamento elástico pode se dar a esse tipo de luxo, mas gastar para manter as aparências, comprando presentes com valores desconectados do orçamento, seguramente irá trazer aborrecimentos nos primeiros meses do ano vindouro.
Quem acha que o dinheiro foi feito para gastar jamais será rico, pois a riqueza é conseqüência da administração financeira onde os gastos são inferiores aos ganhos e a diferença,é o inicio da riqueza. Todos querem ganhar dinheiro, mas precisam pagar um preço e um dos pilares chama-se poupar. Napoleon Hill em seu livro “A lei do triunfo” diz que, de uma vaga maneira, quase todas as pessoas têm esse propósito, isto é, o desejo de ganhar dinheiro. Mas isso não é propósito definido. Antes de o nosso propósito poder ser considerado como definido, mesmo que esse objetivo seja a acumulação de dinheiro, precisamos chegar a uma decisão quanto ao método preciso por meio do qual pretendemos ganhar dinheiro. Não basta dizer que se ganhará dinheiro empenhando-se em qualquer espécie de negócio. É preciso escolher o gênero de negócio. Deve-se também decidir o ponto onde ele será localizado, bem como as normas em que deve ser conduzido. Há um fosso enorme entre o desejo de sucesso e sua realização e, para vencê-lo, é necessário muito trabalho, disciplina, persistência e administração financeira. Se quiser dar o primeiro passo em direção ao sucesso ou pelo menos não dar um passo em direção ao fracasso, nesse Natal compre apenas à vista, não se iluda em dar presentes para meio mundo, em participar de “amigos secretos” e outras artimanhas que foram criadas para levar teu dinheiro.O maior valor do Natal é o reencontro consigo mesmo, com sua espiritualidade, com o afeto pelas pessoas que você ama e pela solidariedade para com as pessoas que sofrem na pele a carência de alimentos e principalmente a falta de amor.
Comentários (2)
Comentários
Jose Roberto
04-12-2010
Cláudio, excelente texto! A luta contra o marketing consumista parece interminável devido a força e profissionalismo dos marketeiros, mas de grão em grão a internet vai levando o conhecimento para as pessoas que vão se conscientizando e quem sabe consumindo conscientemente! Nesta semana assisti a um webseminário do Yupee onde a palestrante diz: Status é a resultante do Ter sobre o Ser onde você compra o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para mostrar para quem você nem gosta, o que você não é.
tatiana macedo
15-12-2010
Gostei, suas ideias são claras e muito bem vindas no mundo atual totalmente deturpado pelo dinheiro e poder.Parabéns
O Natal e a administração financeira
Não adianta espernear, mas você não vai conseguir escapar da ciranda de presentes associados ao Natal. Por um lado a propaganda maciça, principalmente na televisão e por outro filhos, amigos e parentes insinuando de maneira nem sempre implícita que querem presentes. Para poder satisfazer às expectativas dos outros, você vai relacionar seu orçamento com os presentes que gostaria de dar e, mais uma vez, percebe que a lista é bem maior do que sua capacidade financeira, mas a propaganda continua e as pessoas também não param de exercer pressão por seus presentes.
Não esqueça, levaram você a crer que o Natal tem por finalidade comer, beber muito e trocar presentes, enquanto que essa data tem por finalidade permitir resgatar um pouco da tua alma de criança, tuas relações familiares, teu respeito a cada pessoa quer parente, quer não, pois somos todos uma grande família. Tudo isso pode e deve ser comemorado e aí sim as festas de final de ano têm sentido. Mas, como nos ensina Ralph Emerson, somos todos seres impressionáveis e, como crianças, desejamos tudo o que vemos. Mas estará dando um grande passo em direção ao controle financeiro e à independência aquele que, descobrindo seu próprio talento, abandona a necessidade das despesas inúteis. Nos preocupamos em demasia com os outros e o que pensarão de nós. Se não fossem os outros e o desejo de agradá-los, nossos atos seriam completamente diferentes daqueles que praticamos diariamente. Para satisfazer esse desejo, nos permitimos ser guiados pelas aparências, tornando nossas relações frágeis e superficiais. Como no ensina Ralph Emerson, o realista não se preocupa de modo algum com as aparências. Delega aos demais a polidez e as elegâncias custosas da vida social. As virtudes são econômicas, mas alguns vícios também o são. A vaidade custa dinheiro, trabalho, cavalos, homens, mulheres, a saúde, a paz e em última análise, nada é além de um longo caminho que não conduz a parte alguma. As pessoas que de fato são nobres, porque descobriram que podem ser úteis aos outros, se dispensaram de todos os vagos desperdícios e administram seu dinheiro, equilibrando os gastos aos ganhos, não importa o montante envolvido.
Fazer compras é um dos exercícios mais prazerosos da natureza humana. Zig Ziglar conta que sua esposa tinha nas compras sua terapia predileta. Um dia, chegando em casa, viu um bilhete deixado por ela que dizia estar muito estressada e que por isso, tinha ido fazer terapia de compras. Completa dizendo que quando ela chegou com os pacotes, não teve dúvidas que a terapia tinha sido intensiva. Quem tem um orçamento elástico pode se dar a esse tipo de luxo, mas gastar para manter as aparências, comprando presentes com valores desconectados do orçamento, seguramente irá trazer aborrecimentos nos primeiros meses do ano vindouro.
Quem acha que o dinheiro foi feito para gastar jamais será rico, pois a riqueza é conseqüência da administração financeira onde os gastos são inferiores aos ganhos e a diferença,é o inicio da riqueza. Todos querem ganhar dinheiro, mas precisam pagar um preço e um dos pilares chama-se poupar. Napoleon Hill em seu livro “A lei do triunfo” diz que, de uma vaga maneira, quase todas as pessoas têm esse propósito, isto é, o desejo de ganhar dinheiro. Mas isso não é propósito definido. Antes de o nosso propósito poder ser considerado como definido, mesmo que esse objetivo seja a acumulação de dinheiro, precisamos chegar a uma decisão quanto ao método preciso por meio do qual pretendemos ganhar dinheiro. Não basta dizer que se ganhará dinheiro empenhando-se em qualquer espécie de negócio. É preciso escolher o gênero de negócio. Deve-se também decidir o ponto onde ele será localizado, bem como as normas em que deve ser conduzido. Há um fosso enorme entre o desejo de sucesso e sua realização e, para vencê-lo, é necessário muito trabalho, disciplina, persistência e administração financeira. Se quiser dar o primeiro passo em direção ao sucesso ou pelo menos não dar um passo em direção ao fracasso, nesse Natal compre apenas à vista, não se iluda em dar presentes para meio mundo, em participar de “amigos secretos” e outras artimanhas que foram criadas para levar teu dinheiro.O maior valor do Natal é o reencontro consigo mesmo, com sua espiritualidade, com o afeto pelas pessoas que você ama e pela solidariedade para com as pessoas que sofrem na pele a carência de alimentos e principalmente a falta de amor.
Comentários (2)
Comentários
Jose Roberto
04-12-2010
Cláudio, excelente texto! A luta contra o marketing consumista parece interminável devido a força e profissionalismo dos marketeiros, mas de grão em grão a internet vai levando o conhecimento para as pessoas que vão se conscientizando e quem sabe consumindo conscientemente! Nesta semana assisti a um webseminário do Yupee onde a palestrante diz: Status é a resultante do Ter sobre o Ser onde você compra o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para mostrar para quem você nem gosta, o que você não é.
tatiana macedo
15-12-2010
Gostei, suas ideias são claras e muito bem vindas no mundo atual totalmente deturpado pelo dinheiro e poder.Parabéns
sábado, 27 de noviembre de 2010
A ARMADILHA DA COMPETIÇAO
27-11-2010
A armadilha da competição
Você não deve ser diferente de mim, e assim como eu deve ter escutado desde a mais tenra idade que, para se dar bem na vida, precisa competir e vencer. Somos induzidos desde muito cedo a acreditar que a competição é um caminho saudável e nos faz bem. Criaram a ilusão de que se deixarmos os outros para trás ou se agirmos com maior habilidade do que os outros, seremos os melhores, seremos exaltados e receberemos todas as recompensas do sucesso. Na vida adulta, não importa a classe social a que pertençamos nem o nível intelectual, raramente passamos um dia em que não nos vemos competindo com alguém, seja por um cargo recém criado, seja por um elogio, seja por uma medalha. Sentimos no fundo de nossa alma que temos que competir e vencer. Mais do que competir, sentimos a necessidade de vencer, pois o segundo lugar tem sempre sabor de derrota. Fomos tão intensamente domesticados para a crença na importância da competição e essa é tão exaltada como uma virtude a ser desenvolvida por todos nós, que acabamos acreditando que o ato de competir seja uma lei da natureza. A competição nos é apresentada de forma sutil nas constantes comparações com outras pessoas que aprendemos a fazer desde a infância com nossos irmãos e colegas. O problema é que a comparação produz o medo e o medo nos empurra para a competição, mecanismo psicológico inadequado para lidar com a insegurança e nos desenvolver como gente.
Por mais que esteja dentro de nós a crença nos benefícios da competição, nada mais enganoso e destrutivo, pois o verdadeiro desenvolvimento pessoal não se encontra no campo da disputa, mas sim nos princípios da iniciativa. Cada desafio que você aceitar e cada problema que tiver que resolver, irá requerer iniciativa pessoal e ela irá produzir autoconfiança sobre a qual você irá aos poucos estabelecendo seus padrões pessoais de identidade e ética no lidar com os outros e com as coisas. A iniciativa lhe traz aos poucos a independência pessoal, enquanto que a competição é a forma mais enganosa de ser controlado, pois permite que os outros estabeleçam seus objetivos, seus valores e suas recompensas. Sobre as armadilhas da competição, veja o que nos dizem Williard & Marguerite Beecher no clássico livro além do sucesso e do fracasso: “A competição escraviza e degrada a mente. É uma das formas mais preponderantes e certamente a mais destrutiva de dependência psicológica. Como conseqüência, se não for vencida, produz indivíduos estereotipados, apagados, medíocres, insensíveis, imitativos e desinteressantes, privados de iniciativa, imaginação, originalidade e espontaneidade. Eles estão mortos como seres humanos. A competição produz zumbis, nulidades”.
O grande erro do ato de competir é que desfoca do interesse coletivo para mirar no individual, ignorando que as qualidades humanas somente se desenvolvem de forma adequada na cooperação e a competição é corrente em sentido oposto, abortando e frustrando toda iniciativa individual. A competição destrói, a iniciativa cria. O sistema econômico no mundo atual apregoa os benefícios da competição. No entanto, cada vez mais vemos a destruição dos recursos naturais, o aumento da poluição, do estresse e de novas doenças, a exploração do homem pelo homem e a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas, com uma grande maioria de miseráveis de todas as raças, idades e locais obrigados a se contentar com as migalhas. Os países ricos têm controlado o poder político e econômico, além das mentes e informações, num processo que mistura exploração com hipnose social. Alguns problemas imediatos de cunho individual podem ser resolvidos pela competição, mas a médio e longo prazo torna a vida pessoal e coletiva um inferno. O grande problema da competição é que ela é uma imitação barata da iniciativa, tornando quem a pratica uma pessoa vazia, dependente e controlada por circunstâncias alheias. Como dizem os autores acima citados, querer igualar competição com iniciativa é como confundir cogumelos venenosos com cogumelos comestíveis. Podem até ter aparências semelhantes, mas os efeitos são completamente distintos, pois uma é a morte da outra. A iniciativa é a qualidade natural de uma mente livre, enquanto que a prática da competição é a submissão voluntariamente aos grilhões da escravidão. Enquanto que a competição nasce da dependência, buscando imitar a iniciativa de forma enganosa, na renuncia de toda liberdade de pensamento para criar ou improvisar, a iniciativa resgata a dignidade de pensamento através do aumento da autoconfiança e capacidade de raciocínio criativo. Mentes livres são construídas pela iniciativa, enquanto que pessoas insensíveis e hipnotizadas por valores não humanitários são fruto do processo de competição. Seja criativo, tome iniciativa para a solução dos teus problemas. Isso vai desenvolver uma auto imagem positiva e sólida. As pessoas a tua volta, da mesma forma que a natureza irão te agradecer e retribuir.
A armadilha da competição
Você não deve ser diferente de mim, e assim como eu deve ter escutado desde a mais tenra idade que, para se dar bem na vida, precisa competir e vencer. Somos induzidos desde muito cedo a acreditar que a competição é um caminho saudável e nos faz bem. Criaram a ilusão de que se deixarmos os outros para trás ou se agirmos com maior habilidade do que os outros, seremos os melhores, seremos exaltados e receberemos todas as recompensas do sucesso. Na vida adulta, não importa a classe social a que pertençamos nem o nível intelectual, raramente passamos um dia em que não nos vemos competindo com alguém, seja por um cargo recém criado, seja por um elogio, seja por uma medalha. Sentimos no fundo de nossa alma que temos que competir e vencer. Mais do que competir, sentimos a necessidade de vencer, pois o segundo lugar tem sempre sabor de derrota. Fomos tão intensamente domesticados para a crença na importância da competição e essa é tão exaltada como uma virtude a ser desenvolvida por todos nós, que acabamos acreditando que o ato de competir seja uma lei da natureza. A competição nos é apresentada de forma sutil nas constantes comparações com outras pessoas que aprendemos a fazer desde a infância com nossos irmãos e colegas. O problema é que a comparação produz o medo e o medo nos empurra para a competição, mecanismo psicológico inadequado para lidar com a insegurança e nos desenvolver como gente.
Por mais que esteja dentro de nós a crença nos benefícios da competição, nada mais enganoso e destrutivo, pois o verdadeiro desenvolvimento pessoal não se encontra no campo da disputa, mas sim nos princípios da iniciativa. Cada desafio que você aceitar e cada problema que tiver que resolver, irá requerer iniciativa pessoal e ela irá produzir autoconfiança sobre a qual você irá aos poucos estabelecendo seus padrões pessoais de identidade e ética no lidar com os outros e com as coisas. A iniciativa lhe traz aos poucos a independência pessoal, enquanto que a competição é a forma mais enganosa de ser controlado, pois permite que os outros estabeleçam seus objetivos, seus valores e suas recompensas. Sobre as armadilhas da competição, veja o que nos dizem Williard & Marguerite Beecher no clássico livro além do sucesso e do fracasso: “A competição escraviza e degrada a mente. É uma das formas mais preponderantes e certamente a mais destrutiva de dependência psicológica. Como conseqüência, se não for vencida, produz indivíduos estereotipados, apagados, medíocres, insensíveis, imitativos e desinteressantes, privados de iniciativa, imaginação, originalidade e espontaneidade. Eles estão mortos como seres humanos. A competição produz zumbis, nulidades”.
O grande erro do ato de competir é que desfoca do interesse coletivo para mirar no individual, ignorando que as qualidades humanas somente se desenvolvem de forma adequada na cooperação e a competição é corrente em sentido oposto, abortando e frustrando toda iniciativa individual. A competição destrói, a iniciativa cria. O sistema econômico no mundo atual apregoa os benefícios da competição. No entanto, cada vez mais vemos a destruição dos recursos naturais, o aumento da poluição, do estresse e de novas doenças, a exploração do homem pelo homem e a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas, com uma grande maioria de miseráveis de todas as raças, idades e locais obrigados a se contentar com as migalhas. Os países ricos têm controlado o poder político e econômico, além das mentes e informações, num processo que mistura exploração com hipnose social. Alguns problemas imediatos de cunho individual podem ser resolvidos pela competição, mas a médio e longo prazo torna a vida pessoal e coletiva um inferno. O grande problema da competição é que ela é uma imitação barata da iniciativa, tornando quem a pratica uma pessoa vazia, dependente e controlada por circunstâncias alheias. Como dizem os autores acima citados, querer igualar competição com iniciativa é como confundir cogumelos venenosos com cogumelos comestíveis. Podem até ter aparências semelhantes, mas os efeitos são completamente distintos, pois uma é a morte da outra. A iniciativa é a qualidade natural de uma mente livre, enquanto que a prática da competição é a submissão voluntariamente aos grilhões da escravidão. Enquanto que a competição nasce da dependência, buscando imitar a iniciativa de forma enganosa, na renuncia de toda liberdade de pensamento para criar ou improvisar, a iniciativa resgata a dignidade de pensamento através do aumento da autoconfiança e capacidade de raciocínio criativo. Mentes livres são construídas pela iniciativa, enquanto que pessoas insensíveis e hipnotizadas por valores não humanitários são fruto do processo de competição. Seja criativo, tome iniciativa para a solução dos teus problemas. Isso vai desenvolver uma auto imagem positiva e sólida. As pessoas a tua volta, da mesma forma que a natureza irão te agradecer e retribuir.
viernes, 26 de noviembre de 2010
A SAÚDE E O ESTADO CRÍTICO DAS COISAS
20-11-2010
A saúde e o estado crítico das coisas
Indiscutivelmente a medicina com seus métodos preventivos e curativos deu um salto jamais visto no século passado e seu barco continua de vento em popa. Ainda que a AIDS tenha baixado a expectativa de vida em alguns países da África, a maioria absoluta dos países aumentou a expectativa de vida de sua população em duas ou três décadas. Temos, no entanto, em pleno início desse novo século, uma estatística que nos mostra que as pessoas estão ficando doentes em idades cada vez mais tenras e também a freqüência tem aumentado. Ainda que de forma didática se tenha dividido as doenças em físicas e mentais, sabemos que o ser humano é único e toda sua forma de ser, inclusive as doenças, precisa ser vista e estudada a partir de uma amplitude até há pouco não considerada.
Cada vez mais as doenças derivadas do estresse- incluindo aí a depressão e a ansiedade, têm sido comuns em nossa sociedade, principalmente nas grandes cidades. A situação é tão alarmante que a OMS(organização Mundial de Saúde) alerta que de cada dez consultas médicas, sete delas são conseqüência de problemas nutricionais. Estudos clínicos dentro dos critérios da ciência sugerem que de 50% a 75% de todas as idas aos postos médicos, sobrecarregando os sistemas de saúde do mundo inteiro, se devem principalmente a patologias derivadas do estresse. Hoje essas doenças matam mais do que o fumo. Oito em cada dez medicamentos vendidos nos EUA servem para tratar problemas direta ou indiretamente relacionados com o emocional: antidepressivos, ansiolíticos e pílulas para dormir; antiácidos para azia e úlceras e alguns outros para pressão alta. Para se ter uma idéia, nesse mesmo país, há alguns anos atrás, três dos medicamentos mais vendidos eram o Prozac, o Paxil e o Zoloft. Todos os três são antidepressivos. Estima-se que um em cada oito norte americano já usou antidepressivos. O pior é que as percentagens têm aumentado a cada ano.
Mas, se temos problemas psicológicos e afetivos é porque temos emoções e sabemos que sem elas a vida não teria a menor graça ou sentido. Como nos ensina o cientista e psiquiatra Frances Dr. David Servan-Schreider, autor do Best seller “ curar o estresse, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise”: sem amor, beleza, justiça, verdade, dignidade, honra e a satisfação que cada uma delas proporciona, o que tornaria a vida digna de ser vivida?
Sabemos que a medicina tem se utilizado de dois caminhos para tratar os problemas relacionados com o estresse, a ansiedade e a depressão, que são os pilares dos tratamentos emocionais: as psicoterapias e as medicações, ainda que existam técnicas alternativas eficientes. Pesquisa da Universidade de Havard mostra que os americanos que sofriam desses tipos de problemas preferiam se tratar por “métodos alternativos e complementares” do que as tradicionais psicoterapias e medicações. Nas psicoterapias, existem várias técnicas. Talvez as duas principais utilizadas sejam a psicanálise e as terapias cognitivas-comportamentais. Ainda que muitos teóricos considerem que a primeira seja mais efetiva e a segunda mais eficaz, a verdade é que ambas ficaram abaixo das expectativas em eficiência em termos de saúde pública. A psiquiatria biológica, através da medicação psicotrópica como o Prozac, Zoloft, Paxil, Xanax, Lítio,Zyprexa e tantos outros, domina o campo de intervenção em termos de saúde publica. Esses medicamentos, ainda que em algumas fases da dor psíquica sejam muito úteis para os pacientes, produzem efeitos colaterais altamente indesejáveis, dependência e são comprovadamente pouco eficazes em termos de remissão da patologia.
Uma revolução silenciosa está se operando para o bem em termos de saúde e muita gente tem se beneficiado. Ela é silenciosa porque contraria grandes interesses econômicos e muitos egos superlativos espalhados pelo mundo, situados principalmente dentro do mundo acadêmico. Estamos falando de nutrição celular que elimina em menos de um mês grande parte das doenças, diminuindo a necessidade de utilização de medicamentos. Estamos falando de metafísica e espiritualidade que restaura a solução dos problemas de dentro para fora a partir da força de onde todas as forças se originam, fonte inesgotável a nossa disposição no Universo em qualquer lugar e em qualquer momento, dando-nos a chance de resgatar o controle de nossas vidas e de nossa saúde, libertando-nos do jugo dos laboratórios. Todas essas técnicas se derivam de tradições multimilenares, ainda que a ciência esteja dando uma roupagem atualizada. Tantas outras técnicas, principalmente se usadas em conjunto, são altamente eficientes e, por serem naturais, sem nenhuma contra-indicação. Lembramos , dentre outras, o EMDR( Eye Movement Desensitization and Reprocessing), a acupuntura,os exercícios, a coerência cardíaca, a energia da luz e a programação do relógio biológico, e os ácidos graxos-3 como alimento cerebral. Infelizmente, a maioria absoluta dos médicos e psicólogos que procuramos ainda ficam limitados às psicoterapias e às medicações.
A saúde e o estado crítico das coisas
Indiscutivelmente a medicina com seus métodos preventivos e curativos deu um salto jamais visto no século passado e seu barco continua de vento em popa. Ainda que a AIDS tenha baixado a expectativa de vida em alguns países da África, a maioria absoluta dos países aumentou a expectativa de vida de sua população em duas ou três décadas. Temos, no entanto, em pleno início desse novo século, uma estatística que nos mostra que as pessoas estão ficando doentes em idades cada vez mais tenras e também a freqüência tem aumentado. Ainda que de forma didática se tenha dividido as doenças em físicas e mentais, sabemos que o ser humano é único e toda sua forma de ser, inclusive as doenças, precisa ser vista e estudada a partir de uma amplitude até há pouco não considerada.
Cada vez mais as doenças derivadas do estresse- incluindo aí a depressão e a ansiedade, têm sido comuns em nossa sociedade, principalmente nas grandes cidades. A situação é tão alarmante que a OMS(organização Mundial de Saúde) alerta que de cada dez consultas médicas, sete delas são conseqüência de problemas nutricionais. Estudos clínicos dentro dos critérios da ciência sugerem que de 50% a 75% de todas as idas aos postos médicos, sobrecarregando os sistemas de saúde do mundo inteiro, se devem principalmente a patologias derivadas do estresse. Hoje essas doenças matam mais do que o fumo. Oito em cada dez medicamentos vendidos nos EUA servem para tratar problemas direta ou indiretamente relacionados com o emocional: antidepressivos, ansiolíticos e pílulas para dormir; antiácidos para azia e úlceras e alguns outros para pressão alta. Para se ter uma idéia, nesse mesmo país, há alguns anos atrás, três dos medicamentos mais vendidos eram o Prozac, o Paxil e o Zoloft. Todos os três são antidepressivos. Estima-se que um em cada oito norte americano já usou antidepressivos. O pior é que as percentagens têm aumentado a cada ano.
Mas, se temos problemas psicológicos e afetivos é porque temos emoções e sabemos que sem elas a vida não teria a menor graça ou sentido. Como nos ensina o cientista e psiquiatra Frances Dr. David Servan-Schreider, autor do Best seller “ curar o estresse, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise”: sem amor, beleza, justiça, verdade, dignidade, honra e a satisfação que cada uma delas proporciona, o que tornaria a vida digna de ser vivida?
Sabemos que a medicina tem se utilizado de dois caminhos para tratar os problemas relacionados com o estresse, a ansiedade e a depressão, que são os pilares dos tratamentos emocionais: as psicoterapias e as medicações, ainda que existam técnicas alternativas eficientes. Pesquisa da Universidade de Havard mostra que os americanos que sofriam desses tipos de problemas preferiam se tratar por “métodos alternativos e complementares” do que as tradicionais psicoterapias e medicações. Nas psicoterapias, existem várias técnicas. Talvez as duas principais utilizadas sejam a psicanálise e as terapias cognitivas-comportamentais. Ainda que muitos teóricos considerem que a primeira seja mais efetiva e a segunda mais eficaz, a verdade é que ambas ficaram abaixo das expectativas em eficiência em termos de saúde pública. A psiquiatria biológica, através da medicação psicotrópica como o Prozac, Zoloft, Paxil, Xanax, Lítio,Zyprexa e tantos outros, domina o campo de intervenção em termos de saúde publica. Esses medicamentos, ainda que em algumas fases da dor psíquica sejam muito úteis para os pacientes, produzem efeitos colaterais altamente indesejáveis, dependência e são comprovadamente pouco eficazes em termos de remissão da patologia.
Uma revolução silenciosa está se operando para o bem em termos de saúde e muita gente tem se beneficiado. Ela é silenciosa porque contraria grandes interesses econômicos e muitos egos superlativos espalhados pelo mundo, situados principalmente dentro do mundo acadêmico. Estamos falando de nutrição celular que elimina em menos de um mês grande parte das doenças, diminuindo a necessidade de utilização de medicamentos. Estamos falando de metafísica e espiritualidade que restaura a solução dos problemas de dentro para fora a partir da força de onde todas as forças se originam, fonte inesgotável a nossa disposição no Universo em qualquer lugar e em qualquer momento, dando-nos a chance de resgatar o controle de nossas vidas e de nossa saúde, libertando-nos do jugo dos laboratórios. Todas essas técnicas se derivam de tradições multimilenares, ainda que a ciência esteja dando uma roupagem atualizada. Tantas outras técnicas, principalmente se usadas em conjunto, são altamente eficientes e, por serem naturais, sem nenhuma contra-indicação. Lembramos , dentre outras, o EMDR( Eye Movement Desensitization and Reprocessing), a acupuntura,os exercícios, a coerência cardíaca, a energia da luz e a programação do relógio biológico, e os ácidos graxos-3 como alimento cerebral. Infelizmente, a maioria absoluta dos médicos e psicólogos que procuramos ainda ficam limitados às psicoterapias e às medicações.
Quero um gordo para Presidente
27-06-2009
Quero um gordo para Presidente
Tem-se cometido muita injustiça com os gordos. Criou-se cotas para tanta coisa favorecendo tanta gente, mas os gordos que eu saiba não foram beneficiados. Pois defendo que nas próximas eleições presidenciais seja garantido pelo menos uma vaga para candidato que seja gordo. Não me refiro a sobrepeso, alguns quilinhos a mais. Gordo da gema para mim tem que ter mais de cem quilos, tem olhar triste, dificuldade para andar, e correr então nem se fala. Se houver um candidato obeso, ótimo, não importa o plano de governo nem o ministro da fazendo que vai escolher, eu votaria nele e faria propaganda para que meus amigos e todas as pessoas que eu conheço também votassem nele para que fosse o próximo presidente da república. Me acompanhe no raciocínio.
Elegemos por duas vezes um ex sindicalista para presidente. Conheço pouco da historia desse homem, e o que sei li em revistas e jornais na época em que pensava que esse tipo de leitura não fosse lixo. Sei que é nordestino, passou fome na infância que lhe foi extremamente dura e migrou para o Estado de S Paulo para tentar mudar de vida. Depois de muita luta, esforço e vários empregos, conseguiu um trabalho de torneiro mecânico que lhe deu uma qualidade de vida bem melhor do que a que tivera na infância. Mas o que quero salientar na história de nosso presidente é que passou fome. Dizem que a fome tem cor pois quem passa muita fome começa a enxergar tudo numa determinada tonalidade. Não sei se é verdade nem se nosso presidente chegou a tanto, mas a verdade é que a experiência lhe foi muito marcante. Tão marcante que com o poder conferido pela presidência da república de um país como o Brasil, resolveu ajudar a todos os irmãos brasileiros que passavam fome. Criou vários programas de erradicação da fome e muita gente conseguiu encher a barriga pela primeira vez na vida. Outros presidentes não fizeram isso antes porque nunca sentiram no estômago e no corpo as consequências da fome. Nosso presidente conseguiu transformar uma quase tragédia pessoal em uma mola de mudança para milhões de pessoas que passam fome.
A fome e a obesidade são inimigas e não conseguem conviver. A desnutrição por incrível que pareça consegue estar no mesmo corpo com a obesidade, mas a fome não. Lula que eu saiba nunca foi gordo e muito menos obeso, ainda que a última vez que vi uma foto sua me pareceu que esteja precisando perder peso. Mas se esse homem quando entrou na presidência tivesse comido muito e ficado obeso, ruim para ele mas ótimo para a multidão de obesos e eu seria a favor de um terceiro mandato pois ele teria tido tempo de sentir no próprio corpo os efeitos destrutivos da obesidade. Com isso teria lido as estatísticas que estimam em mais de 40 milhões o número de obesos no Brasil, grande parte deles já doentes, sofrendo, sobrecarregando os familiares e o sistema público de saúde. O pior é que esse número cresce dia a dia, pois essa tem sido uma tendência no mundo ocidental, como consequência de propaganda massiva de comidas calóricas chamadas de fast food(comida rápida), mas que não passam de lixo alimentar.
Se obeso, nosso presidente poderia aproveitar o tempo de presidência que lhe resta para criar programas de combate à obesidade e salvar tanta gente que sofre e gasta o que tem e o que não tem em busca de uma saúde que não voltará enquanto não fizer uma reeducação alimentar. Toneladas e toneladas de gordura iriam ser queimadas e substituídas por ótima auto estima, muita saúde e elogios dos amigos e familiares. Reeducação alimentar custa bem menos do que dar de comer a milhões de esfomeados que não desenvolveram habilidades mínimas que lhes garantam uma atividade produtiva, criando uma dependência perigosa do poder público. Quero um gordo na presidência!
* Psicólogo, Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
Quero um gordo para Presidente
Tem-se cometido muita injustiça com os gordos. Criou-se cotas para tanta coisa favorecendo tanta gente, mas os gordos que eu saiba não foram beneficiados. Pois defendo que nas próximas eleições presidenciais seja garantido pelo menos uma vaga para candidato que seja gordo. Não me refiro a sobrepeso, alguns quilinhos a mais. Gordo da gema para mim tem que ter mais de cem quilos, tem olhar triste, dificuldade para andar, e correr então nem se fala. Se houver um candidato obeso, ótimo, não importa o plano de governo nem o ministro da fazendo que vai escolher, eu votaria nele e faria propaganda para que meus amigos e todas as pessoas que eu conheço também votassem nele para que fosse o próximo presidente da república. Me acompanhe no raciocínio.
Elegemos por duas vezes um ex sindicalista para presidente. Conheço pouco da historia desse homem, e o que sei li em revistas e jornais na época em que pensava que esse tipo de leitura não fosse lixo. Sei que é nordestino, passou fome na infância que lhe foi extremamente dura e migrou para o Estado de S Paulo para tentar mudar de vida. Depois de muita luta, esforço e vários empregos, conseguiu um trabalho de torneiro mecânico que lhe deu uma qualidade de vida bem melhor do que a que tivera na infância. Mas o que quero salientar na história de nosso presidente é que passou fome. Dizem que a fome tem cor pois quem passa muita fome começa a enxergar tudo numa determinada tonalidade. Não sei se é verdade nem se nosso presidente chegou a tanto, mas a verdade é que a experiência lhe foi muito marcante. Tão marcante que com o poder conferido pela presidência da república de um país como o Brasil, resolveu ajudar a todos os irmãos brasileiros que passavam fome. Criou vários programas de erradicação da fome e muita gente conseguiu encher a barriga pela primeira vez na vida. Outros presidentes não fizeram isso antes porque nunca sentiram no estômago e no corpo as consequências da fome. Nosso presidente conseguiu transformar uma quase tragédia pessoal em uma mola de mudança para milhões de pessoas que passam fome.
A fome e a obesidade são inimigas e não conseguem conviver. A desnutrição por incrível que pareça consegue estar no mesmo corpo com a obesidade, mas a fome não. Lula que eu saiba nunca foi gordo e muito menos obeso, ainda que a última vez que vi uma foto sua me pareceu que esteja precisando perder peso. Mas se esse homem quando entrou na presidência tivesse comido muito e ficado obeso, ruim para ele mas ótimo para a multidão de obesos e eu seria a favor de um terceiro mandato pois ele teria tido tempo de sentir no próprio corpo os efeitos destrutivos da obesidade. Com isso teria lido as estatísticas que estimam em mais de 40 milhões o número de obesos no Brasil, grande parte deles já doentes, sofrendo, sobrecarregando os familiares e o sistema público de saúde. O pior é que esse número cresce dia a dia, pois essa tem sido uma tendência no mundo ocidental, como consequência de propaganda massiva de comidas calóricas chamadas de fast food(comida rápida), mas que não passam de lixo alimentar.
Se obeso, nosso presidente poderia aproveitar o tempo de presidência que lhe resta para criar programas de combate à obesidade e salvar tanta gente que sofre e gasta o que tem e o que não tem em busca de uma saúde que não voltará enquanto não fizer uma reeducação alimentar. Toneladas e toneladas de gordura iriam ser queimadas e substituídas por ótima auto estima, muita saúde e elogios dos amigos e familiares. Reeducação alimentar custa bem menos do que dar de comer a milhões de esfomeados que não desenvolveram habilidades mínimas que lhes garantam uma atividade produtiva, criando uma dependência perigosa do poder público. Quero um gordo na presidência!
* Psicólogo, Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
É pecado ser pobre
20-06-2009
É pecado ser pobre
A primeira vez que ouvi essa frase detestei quem falou pois eu havia estudado muito e era pobre. Mas como a pessoa que falou não tinha nem curso superior e tinha escalado degraus muito mais altos em termos de realização pessoal e financeira do que eu que tinha nível de pós-doutoramento e ainda por cima era mais novo que eu, me dei conta que ele poderia estar certo e resolvi parar para pensar, e hoje estou seguro que ele estava certo quando falou isso. Me dei conta que não havia simpatizado nem com ele nem com o que disse porque estava me mostrando uma dura realidade. Aceitar como verdadeira sua afirmação era admitir minha mediocridade. Para um homem na época com 55 anos e com toda a arrogância de um acadêmico, não me pareceu justo que um sujeitinho sem meus títulos pudesse ousar me falar aquilo. Acostumado que era a ser convidado a dar conferências em tantos congressos no Brasil e no exterior, com um currículo vistoso, me soava insano tal afirmação. Mas alguns banhos em água fria deixaram escapar alguma reflexão em minha mente e comecei a me perguntar porque eu o tão estudado era tão menos bem sucedido economicamente do que o tal sujeitinho. Uma frase que eu já havia escutado anteriormente me veio a mente e colocou combustível na fogueira de meu questionamento. Essa frase afirmava que devemos ouvir as pessoas que tem melhores resultados.O conferencista era eu mas quem ganhava dinheiro era ele. Aqui estou falando de resultados econômicos. Sem hipocrisia. Tanta gente tem uma relação tão doente com o dinheiro que nem se dão conta. Chegam a citar passagens bíblicas para justificar a pobreza. O que a bíblia condena é o apego ao dinheiro e não o fato de se ter dinheiro para se ter uma qualidade de vida melhor e poder ajudar as pessoas.
O primeiro grande problema que induz a pobreza é o sistema educacional tanto familiar quando escolar que nos condiciona para o mercado do trabalho. Crescemos pensando em estudar para ter um bom emprego e ganhar dinheiro para nos sustentar e a nossa família. Confesso que a vida inteira aprendi isso e até há pouco tempo acreditava nisso. Quando eu entrei na universidade creio que tinha 22 anos e decidi que iria trabalhar muito até os 45 anos para ganhar bastante dinheiro e então curtir a vida. Evidente que não tive sucesso, mas não foi porque não tenha trabalhado muito e sim porque me induziram a crer em papai noel e em duendes. Você leitor, puxe sua memória, seja honesto e me diga quantas pessoas você conhece que enriqueceram honestamente sendo empregadas? você pode lembrar de alguns que têm uma vida econômica razoável ou até boa, mas trabalham feito burro de carga, vivem estressados com sérios problemas de saúde e afetivos.
Quando você aceita ser empregado como sendo essa sua única opção para ganhar dinheiro, está sem se dar conta entregando sua vida nas mãos do patrão. Ele quem decidirá quanto você vai ganhar, o que vai fazer, o horário para entrar e para sair e quando vai tirar férias. E o dia em que ele acordar de mal humor e olhar para você e achar que você não gostou lhe colocará na rua sem lhe perguntar se tem prestações para pagar ou se a esposa esta grávida ou se tem comida em casa. Sua vida passa a ser controlada pelo patrão. Viu a enrascada que te induziram a se meter? isso é tão profundo na cultura capitalista de entregar o controle do próprio futuro nas mãos de um patrão, que muitas pessoas quando não conseguem um emprego ou o perdem, ficam parados em casa ou em frente a porta de casa dias a fio ou vao para um bar beber- fiado pois não têm dinheiro, como se fosse uma hora chover dinheiro do céu. Aparece alguém e lhes oferece uma oportunidade de trabalho para mudar suas vidas com ahcnes de ficar ricas que não seja emprego e elas dizem que não tem tempo.
Que na podem. Que estão esperando uma oportunidade que um amigo falou la da empresa onde ele trabalha. Essas pessoas não aprenderam a administrar seu próprio tempo, sua própria vida, nem o pouco dinheiro que um dia ganharam e não possuem disciplina pessoal. Tenho como amigos aqui em Portugal vários ex militares muito bem sucedidos como empreendedores e me dei conta que o traço em comum que todos tem é a disciplina. Quando se passa décadas de vida convencido que o trabalho assalariado é o único caminho e se descobre como eu o grande embuste que isso representa, apenas uma auto-superação e força de vontade contínuos podem permitir a mudança de velhos e falsos paradigmas por outros mais adaptativos para que se consiga a alforria.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
É pecado ser pobre
A primeira vez que ouvi essa frase detestei quem falou pois eu havia estudado muito e era pobre. Mas como a pessoa que falou não tinha nem curso superior e tinha escalado degraus muito mais altos em termos de realização pessoal e financeira do que eu que tinha nível de pós-doutoramento e ainda por cima era mais novo que eu, me dei conta que ele poderia estar certo e resolvi parar para pensar, e hoje estou seguro que ele estava certo quando falou isso. Me dei conta que não havia simpatizado nem com ele nem com o que disse porque estava me mostrando uma dura realidade. Aceitar como verdadeira sua afirmação era admitir minha mediocridade. Para um homem na época com 55 anos e com toda a arrogância de um acadêmico, não me pareceu justo que um sujeitinho sem meus títulos pudesse ousar me falar aquilo. Acostumado que era a ser convidado a dar conferências em tantos congressos no Brasil e no exterior, com um currículo vistoso, me soava insano tal afirmação. Mas alguns banhos em água fria deixaram escapar alguma reflexão em minha mente e comecei a me perguntar porque eu o tão estudado era tão menos bem sucedido economicamente do que o tal sujeitinho. Uma frase que eu já havia escutado anteriormente me veio a mente e colocou combustível na fogueira de meu questionamento. Essa frase afirmava que devemos ouvir as pessoas que tem melhores resultados.O conferencista era eu mas quem ganhava dinheiro era ele. Aqui estou falando de resultados econômicos. Sem hipocrisia. Tanta gente tem uma relação tão doente com o dinheiro que nem se dão conta. Chegam a citar passagens bíblicas para justificar a pobreza. O que a bíblia condena é o apego ao dinheiro e não o fato de se ter dinheiro para se ter uma qualidade de vida melhor e poder ajudar as pessoas.
O primeiro grande problema que induz a pobreza é o sistema educacional tanto familiar quando escolar que nos condiciona para o mercado do trabalho. Crescemos pensando em estudar para ter um bom emprego e ganhar dinheiro para nos sustentar e a nossa família. Confesso que a vida inteira aprendi isso e até há pouco tempo acreditava nisso. Quando eu entrei na universidade creio que tinha 22 anos e decidi que iria trabalhar muito até os 45 anos para ganhar bastante dinheiro e então curtir a vida. Evidente que não tive sucesso, mas não foi porque não tenha trabalhado muito e sim porque me induziram a crer em papai noel e em duendes. Você leitor, puxe sua memória, seja honesto e me diga quantas pessoas você conhece que enriqueceram honestamente sendo empregadas? você pode lembrar de alguns que têm uma vida econômica razoável ou até boa, mas trabalham feito burro de carga, vivem estressados com sérios problemas de saúde e afetivos.
Quando você aceita ser empregado como sendo essa sua única opção para ganhar dinheiro, está sem se dar conta entregando sua vida nas mãos do patrão. Ele quem decidirá quanto você vai ganhar, o que vai fazer, o horário para entrar e para sair e quando vai tirar férias. E o dia em que ele acordar de mal humor e olhar para você e achar que você não gostou lhe colocará na rua sem lhe perguntar se tem prestações para pagar ou se a esposa esta grávida ou se tem comida em casa. Sua vida passa a ser controlada pelo patrão. Viu a enrascada que te induziram a se meter? isso é tão profundo na cultura capitalista de entregar o controle do próprio futuro nas mãos de um patrão, que muitas pessoas quando não conseguem um emprego ou o perdem, ficam parados em casa ou em frente a porta de casa dias a fio ou vao para um bar beber- fiado pois não têm dinheiro, como se fosse uma hora chover dinheiro do céu. Aparece alguém e lhes oferece uma oportunidade de trabalho para mudar suas vidas com ahcnes de ficar ricas que não seja emprego e elas dizem que não tem tempo.
Que na podem. Que estão esperando uma oportunidade que um amigo falou la da empresa onde ele trabalha. Essas pessoas não aprenderam a administrar seu próprio tempo, sua própria vida, nem o pouco dinheiro que um dia ganharam e não possuem disciplina pessoal. Tenho como amigos aqui em Portugal vários ex militares muito bem sucedidos como empreendedores e me dei conta que o traço em comum que todos tem é a disciplina. Quando se passa décadas de vida convencido que o trabalho assalariado é o único caminho e se descobre como eu o grande embuste que isso representa, apenas uma auto-superação e força de vontade contínuos podem permitir a mudança de velhos e falsos paradigmas por outros mais adaptativos para que se consiga a alforria.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
A mente mente - Parte II
13-06-2009
A mente mente - Parte II
Em outra grande formação que fiz aqui em Portugal em Figueira da Foz, uma linda cidadezinha a beira-mar, quem deu o treinamento era um judeu que chegou ao Brasil sem saber falar uma so palavra em português, com mulher e dois filhos e sem dinheiro. Ele tinha somente uma coisa: Visão. Passou as maiores dificuldades que um ser humano pode passar, enfrentou sua mente todos os dias, todas as horas, todos os minutos para continuar pelo caminho de espinhos e não trilhar a rua que desce voltando para Israel e viver com os pais. No meio da necessidade, ele conseguia ter uma vida fantástica e absolutamente nada o abatia e era a visão que tinha do futuro que lhe proporcionava esse estado interior de bem estar. Fez tudo o que devia ser feito enfrentando a mente mentirosa e hoje tem tudo o que quer e pode escolher fazer ou não fazer tudo o que quer na hora que quer. Ele sabia a partir da visão que estilo de vida não era o que ele tinha mas o que ele era. Sabia também que a maior riqueza não depende de dinheiro. Sabia sim que a verdadeira riqueza é tudo o que sobra quando o dinheiro acaba pois o dinheiro pode comprar uma linda cama mas não uma noite tranquila de sono. Pode comprar um lindo apartamento mas não pode comprar um lar. Pode comprar uma linda roupa mas não pode comprar a auto estima.
Pague o preço pelos seus sonhos e todos se realizarão. Você terá o sucesso que decidir ter. Potencialidades você as tem muitas, mas tua mente te convenceu a ser um bonsái e não uma palmeira real. Você quer ser a primeira ou a segunda planta? Decida e pague o preço pois, se quiser que os teus próximos cinco anos sejam diferentes dos últimos cinco anos, terá que fazer coisas diferentes e pagar o preço. Terá que deixar de lado suas novelas, seu futebol, sua festinha regada a cerveja com os amigos. Terá que usar muitos dos teus finais de semana para aprender e não se divertir. Terá que assistir menos televisão, ver menos filmes e noticiários. Participará de menos churrascos e mais treinamentos. Teus filhos ficarão um tanto privados de você mas eles um dia te agradecerão por tudo o que esse teu esforço vai proporcionar a eles. Não seja uma pessoa comum.
As pessoas comuns não investem em conhecimento e treinamento. Elas são dominadas pela propaganda. São consumistas, mas vivem se queixando pois querem consumir mas não têm dinheiro. Não percebem que o TER vem depois do SER e FAZER. Pessoas extraordinárias são agentes da própria historia. Constroem o futuro vivendo plenamente o presente. Usam o passado apenas para aprender com os erros que cometeram. Quando não encaramos as coisas difíceis, elas sempre serão difíceis. A maioria dos problemas não existe porque na verdade o grande problema é você. Resolva-se e os problemas deixarão de existir.
Quanto mais alto você voar, menos pássaros encontrará ao teu lado. A águia pode voar onde voa o pombo, mas o pombo jamais vai conseguir voar onde voa a águia. Todos nascemos águias, mas a maioria, enganada por sua própria mente e pela propaganda decide ou se torna pombo ou vaquinha de presépio. Esteja sempre com pessoas bem sucedidas. Voe junto das águias por mais difícil que no início possa parecer, pois se voar com os pombos será sempre um deles e acabará comendo o milho da esmola providenciaria. Se teu sonho é apenas ser pombo saiba que o preço a pagar será imenso e teus filhos te cobrarão por isso. É a palmeira real que aos poucos perde todos os sonhos ou nem ousa sonhar e se transforma em bonsái. Hoje os problemas parecem maiores que você. Ao pé da montanha, quando você olhar para o topo e voltar a olhar para o longo caminho terá medo e vontade de nem começar ou de desistir logo nos primeiros passos.
Mas se tiver visão também, olhando para o topo, vendo tudo o que terá ao chegar la e caminhando sempre focando teu olhar no topo e jamais nos problemas do caminho, você chegará la. Agora a montanha parece ser muito maior que você, mas se usar a visão e ir caminhando, aos poucos a montanha vai ficando menor e um dia estará todinha sob teus pés. Quanto mais você cresce tudo vai ficando mais abaixo. Nas alturas é como olhar para baixo de dentro de um avião a 36 mil pés, tudo esta abaixo de você. Essa é a tua hora! Esse é o melhor momento para mudar a tua vida! Fixe teu olhar no topo dos teus sonhos e jamais mude o foco e você chegará la, e saiba que no percurso teu maior inimigo será sempre a tua mente e suas mentiras.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
A mente mente - Parte II
Em outra grande formação que fiz aqui em Portugal em Figueira da Foz, uma linda cidadezinha a beira-mar, quem deu o treinamento era um judeu que chegou ao Brasil sem saber falar uma so palavra em português, com mulher e dois filhos e sem dinheiro. Ele tinha somente uma coisa: Visão. Passou as maiores dificuldades que um ser humano pode passar, enfrentou sua mente todos os dias, todas as horas, todos os minutos para continuar pelo caminho de espinhos e não trilhar a rua que desce voltando para Israel e viver com os pais. No meio da necessidade, ele conseguia ter uma vida fantástica e absolutamente nada o abatia e era a visão que tinha do futuro que lhe proporcionava esse estado interior de bem estar. Fez tudo o que devia ser feito enfrentando a mente mentirosa e hoje tem tudo o que quer e pode escolher fazer ou não fazer tudo o que quer na hora que quer. Ele sabia a partir da visão que estilo de vida não era o que ele tinha mas o que ele era. Sabia também que a maior riqueza não depende de dinheiro. Sabia sim que a verdadeira riqueza é tudo o que sobra quando o dinheiro acaba pois o dinheiro pode comprar uma linda cama mas não uma noite tranquila de sono. Pode comprar um lindo apartamento mas não pode comprar um lar. Pode comprar uma linda roupa mas não pode comprar a auto estima.
Pague o preço pelos seus sonhos e todos se realizarão. Você terá o sucesso que decidir ter. Potencialidades você as tem muitas, mas tua mente te convenceu a ser um bonsái e não uma palmeira real. Você quer ser a primeira ou a segunda planta? Decida e pague o preço pois, se quiser que os teus próximos cinco anos sejam diferentes dos últimos cinco anos, terá que fazer coisas diferentes e pagar o preço. Terá que deixar de lado suas novelas, seu futebol, sua festinha regada a cerveja com os amigos. Terá que usar muitos dos teus finais de semana para aprender e não se divertir. Terá que assistir menos televisão, ver menos filmes e noticiários. Participará de menos churrascos e mais treinamentos. Teus filhos ficarão um tanto privados de você mas eles um dia te agradecerão por tudo o que esse teu esforço vai proporcionar a eles. Não seja uma pessoa comum.
As pessoas comuns não investem em conhecimento e treinamento. Elas são dominadas pela propaganda. São consumistas, mas vivem se queixando pois querem consumir mas não têm dinheiro. Não percebem que o TER vem depois do SER e FAZER. Pessoas extraordinárias são agentes da própria historia. Constroem o futuro vivendo plenamente o presente. Usam o passado apenas para aprender com os erros que cometeram. Quando não encaramos as coisas difíceis, elas sempre serão difíceis. A maioria dos problemas não existe porque na verdade o grande problema é você. Resolva-se e os problemas deixarão de existir.
Quanto mais alto você voar, menos pássaros encontrará ao teu lado. A águia pode voar onde voa o pombo, mas o pombo jamais vai conseguir voar onde voa a águia. Todos nascemos águias, mas a maioria, enganada por sua própria mente e pela propaganda decide ou se torna pombo ou vaquinha de presépio. Esteja sempre com pessoas bem sucedidas. Voe junto das águias por mais difícil que no início possa parecer, pois se voar com os pombos será sempre um deles e acabará comendo o milho da esmola providenciaria. Se teu sonho é apenas ser pombo saiba que o preço a pagar será imenso e teus filhos te cobrarão por isso. É a palmeira real que aos poucos perde todos os sonhos ou nem ousa sonhar e se transforma em bonsái. Hoje os problemas parecem maiores que você. Ao pé da montanha, quando você olhar para o topo e voltar a olhar para o longo caminho terá medo e vontade de nem começar ou de desistir logo nos primeiros passos.
Mas se tiver visão também, olhando para o topo, vendo tudo o que terá ao chegar la e caminhando sempre focando teu olhar no topo e jamais nos problemas do caminho, você chegará la. Agora a montanha parece ser muito maior que você, mas se usar a visão e ir caminhando, aos poucos a montanha vai ficando menor e um dia estará todinha sob teus pés. Quanto mais você cresce tudo vai ficando mais abaixo. Nas alturas é como olhar para baixo de dentro de um avião a 36 mil pés, tudo esta abaixo de você. Essa é a tua hora! Esse é o melhor momento para mudar a tua vida! Fixe teu olhar no topo dos teus sonhos e jamais mude o foco e você chegará la, e saiba que no percurso teu maior inimigo será sempre a tua mente e suas mentiras.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.
A mente mente - Parte I
06-06-2009
A mente mente - Parte I
Participei de uma grande formação em nível nacional aqui em Portugal, na linda “Veneza portuguesa”, a simpática cidade de Aveiro um pouco menos de 100 Kms aqui do Porto onde moro. Foi uma maratona de dois dias com conferencistas altamente bem sucedidos tanto em níveis pessoais quanto em níveis financeiros aqui de Portugal e de outros países aqui da Europa. Observe que eu não disse que eram acadêmicos ou doutores. Eu disse que eram pessoas extremamente bem sucedidas e aprendi que devo ouvir quem tem os melhores resultados e não os que tem mais títulos. Se quem tem títulos obteve os melhores resultados quero ouvi-los também, mas não foi esse o caso. Me chamou a atenção em especial um conferencista vindo da Itália chamado Carlos Calçada Bastos, que você certamente nunca ouviu falar seu nome e muito menos teve a chance de fazer uma formação com ele. Aprendi nos dois dias com esse homem o que não aprendo em um ano de estudos acadêmicos. Usarei meu caderno de notas e darei uma colher de chá aos que me honram com a leitura dessa coluna. Nessa e na coluna do próximo sábado escreverei sobre essas ideias.
EU que pensava que minha mente era minha grande aliada, percebi que ela vive mentindo para mim o tempo todo e isso foi um choque pois vi que ela(a mente) é minha inimiga sendo a grande aliada do fracasso, situação oposta a que persigo que é o sucesso. Entendi que a minha mente é o instrumento da mediocridade. Ela me faz sentir bem com os erros que cometo, justificando tudo para que eu permaneça cômodo e não mude absolutamente nada. Ela mente somente para você mesmo. Ela te diz: “ o vizinho esta bem sucedido porque tem sorte ou porque roubou”. Você, acreditando nisso, faz mal juízo do vizinho e justifica teu fracasso. Terrível mas é assim que acontece.
Cuidado com tua necessidade de ter razão sempre. Na vida todos tem razão. É somente uma questão de pontos de vista diferentes. O que deve te fazer refletir é onde tuas justificativas irão te levar. Olhe os últimos cinco anos da tua vida. Você esteve sempre cheio de razão, mas continua muito insatisfeito e reclamando pois ainda não percebeu que quem tem sucesso não é porque tem sempre razão, mas porque teve a humildade de ouvir e aprender com os outros e tolerar as frustrações, frutos de expectativas e paradigmas equivocados. O bom mesmo é não precisar ter razão pois quem quer ter razão sempre tenta esconder uma baixa auto estima e, para se afirmar, quer provar que está certo sempre, se negando a perceber que está errado. As coisas nas quais realmente se precisa ter razão são bem poucas na vida. O resto é confusão. Quem precisa ter razão sempre tem a mente fechada e mente fechada é como pára-quedas fechado, não é útil e ainda nos coloca em perigo.
Nossa mente vive nos enganando porque é mais fácil pegar as ruas que descem e não as que sobem e nessa descida você vai encontrar uma multidão pois as pessoas não percebem a armadilha criada por sua própria mente. O problema é que no final dessa descida você vai encontrar apenas o fracasso e descontentamento e tua mente mais uma vez vai te dizer que é assim mesmo pois tanta gente também está na mesma situação e mais uma vez você se justifica através da mentira da tua mente. Tua culpa pode diminuir mas o teu fracasso estará sacramentado e isso te custará muito caro por toda a tua vida. Trilhar a rua que sobe exige esforço e domínio sobre a mente. A cada passo ela te falará que é difícil, que não vale a pena caminhar, que está cansado demais, que precisa descansar e um milhão de outras justificativas. Todos dizem que querem ter sucesso na vida e muitos até chegam a iniciar os primeiros passos em direção ao sucesso na rua que sobe, mas não estão dispostas a pagar o preço para chegar ao sucesso. E quem persevera todos os dias, todos os dias caminhando, verá aos poucos que está subindo a montanha e quanto mais sobe, menos gente terá por companhia. As pessoas que chegam no topo tiveram visão. Essas pessoas de visão têm uma vida fantástica não pelo sucesso que já tem, não pelo dinheiro que já ganharam, mas pela visão que têm conseguem ter a vida fantástica. (continua próximo sábado).
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
A mente mente - Parte I
Participei de uma grande formação em nível nacional aqui em Portugal, na linda “Veneza portuguesa”, a simpática cidade de Aveiro um pouco menos de 100 Kms aqui do Porto onde moro. Foi uma maratona de dois dias com conferencistas altamente bem sucedidos tanto em níveis pessoais quanto em níveis financeiros aqui de Portugal e de outros países aqui da Europa. Observe que eu não disse que eram acadêmicos ou doutores. Eu disse que eram pessoas extremamente bem sucedidas e aprendi que devo ouvir quem tem os melhores resultados e não os que tem mais títulos. Se quem tem títulos obteve os melhores resultados quero ouvi-los também, mas não foi esse o caso. Me chamou a atenção em especial um conferencista vindo da Itália chamado Carlos Calçada Bastos, que você certamente nunca ouviu falar seu nome e muito menos teve a chance de fazer uma formação com ele. Aprendi nos dois dias com esse homem o que não aprendo em um ano de estudos acadêmicos. Usarei meu caderno de notas e darei uma colher de chá aos que me honram com a leitura dessa coluna. Nessa e na coluna do próximo sábado escreverei sobre essas ideias.
EU que pensava que minha mente era minha grande aliada, percebi que ela vive mentindo para mim o tempo todo e isso foi um choque pois vi que ela(a mente) é minha inimiga sendo a grande aliada do fracasso, situação oposta a que persigo que é o sucesso. Entendi que a minha mente é o instrumento da mediocridade. Ela me faz sentir bem com os erros que cometo, justificando tudo para que eu permaneça cômodo e não mude absolutamente nada. Ela mente somente para você mesmo. Ela te diz: “ o vizinho esta bem sucedido porque tem sorte ou porque roubou”. Você, acreditando nisso, faz mal juízo do vizinho e justifica teu fracasso. Terrível mas é assim que acontece.
Cuidado com tua necessidade de ter razão sempre. Na vida todos tem razão. É somente uma questão de pontos de vista diferentes. O que deve te fazer refletir é onde tuas justificativas irão te levar. Olhe os últimos cinco anos da tua vida. Você esteve sempre cheio de razão, mas continua muito insatisfeito e reclamando pois ainda não percebeu que quem tem sucesso não é porque tem sempre razão, mas porque teve a humildade de ouvir e aprender com os outros e tolerar as frustrações, frutos de expectativas e paradigmas equivocados. O bom mesmo é não precisar ter razão pois quem quer ter razão sempre tenta esconder uma baixa auto estima e, para se afirmar, quer provar que está certo sempre, se negando a perceber que está errado. As coisas nas quais realmente se precisa ter razão são bem poucas na vida. O resto é confusão. Quem precisa ter razão sempre tem a mente fechada e mente fechada é como pára-quedas fechado, não é útil e ainda nos coloca em perigo.
Nossa mente vive nos enganando porque é mais fácil pegar as ruas que descem e não as que sobem e nessa descida você vai encontrar uma multidão pois as pessoas não percebem a armadilha criada por sua própria mente. O problema é que no final dessa descida você vai encontrar apenas o fracasso e descontentamento e tua mente mais uma vez vai te dizer que é assim mesmo pois tanta gente também está na mesma situação e mais uma vez você se justifica através da mentira da tua mente. Tua culpa pode diminuir mas o teu fracasso estará sacramentado e isso te custará muito caro por toda a tua vida. Trilhar a rua que sobe exige esforço e domínio sobre a mente. A cada passo ela te falará que é difícil, que não vale a pena caminhar, que está cansado demais, que precisa descansar e um milhão de outras justificativas. Todos dizem que querem ter sucesso na vida e muitos até chegam a iniciar os primeiros passos em direção ao sucesso na rua que sobe, mas não estão dispostas a pagar o preço para chegar ao sucesso. E quem persevera todos os dias, todos os dias caminhando, verá aos poucos que está subindo a montanha e quanto mais sobe, menos gente terá por companhia. As pessoas que chegam no topo tiveram visão. Essas pessoas de visão têm uma vida fantástica não pelo sucesso que já tem, não pelo dinheiro que já ganharam, mas pela visão que têm conseguem ter a vida fantástica. (continua próximo sábado).
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Educação: Só 500 anos?
25-07-2009
Educação: Só 500 anos?
João comprou uma casa há trinta e quatro anos na planta. Era, aliás, o único terreno ainda disponível na rua, onde foram construídas 15 casas. Logo atrás havia uma invasão, com uma casa e uma família. À medida que os filhos iam casando, mais um “puxadinho” aparecia, depois uma lage, e outra mais. Hoje, os netos estão casando, as casas até melhoraram (com a ajuda em tempos de campanha eleitoral), mas as pessoas que as habitam não. João estava varrendo o quintal de sua casa num desses dias, quando uma mãe, na casa vizinha, despejou, aos berros, um palavrório de baixo calão, com expressões chulas, sobre a filhinha de uns 2 ou 3 anos, que deve ter feito alguma traquinagem. Aí João pensou com os seus botões: eu dava uns 500 anos para o nosso país conseguir educar seus filhos para a cidadania, respeito e solidariedade, além de ensinar as disciplinas nas escolas. João é um homem esclarecido e costuma dizer que somos um país jovem de apenas quinhentos anos de existência, mas que estamos no século XXI, com todos os meios modernos de comunicação e com as facilidades de locomoção. Se não mudamos o sistema educacional não é por falta de conhecimentos, mas por má fé de alguns aos quais não interessa que as pessoas pensem e tenham espírito crítico. Por isso buscam homogeneizar as mentes para mais facilmente controlá-las.Caiu-lhe nas mãos um documento, bem a propósito, que lhe fez refletir e do qual fez questão de destacar alguns trechos:
“A indolência, a preguiça, o desânimo no labor da vida; as palavras do mendigo que supplica a caridade pública; os gemidos do esfaimado“ são conseqüências da “falta de instrucção”.“No homicídio perpetrado pelo cidadão pela embriaguez ou pela paixão” temos os sinais da “falta de instrucção”.
O documento aponta também outras causas importantes:“Folguem no desvario da estultice os ricos, os potentados, os aristocratas, engolfados no gozo da fortuna e nos arrobos das posições officiais, no aviltamento moral...”Enquanto “a máxima parte da massa popular sofre por falta de recursos próprios para se instruírem, o governo não lhes facilita a instrucção. É, sem dúvida, um abuso do poder, um erro de política, uma decadência moral, carcomendo os alicerces da instituição política”.Os dois parágrafos anteriores mostram de onde vem o mau exemplo!“Sem liberdade e sem mérito o homem se equipara às bestas.”“Obrar sem responsabilidade é bestar. Responsabilidade sem pleno conhecimento dos actos responsáveis é barbárie.”“Os governos têm o dever de aperfeiçoar os cidadãos”.“É preciso, necessário, urgente a instrucção dos cidadãos; educá-los intelectual e moralmente, despertar-lhes o amor ao trabalho, estimular-lhes o brio, excitar-lhes o amor de si, fazê-los aspirar o apreço publico de sua personalidade; promover-lhes o estímulo de economia; e a que apreciem as vantagens da riqueza honrosamente adquirida, e adquirível pela actividade própria.”“Instrucção, e somente instrucção, será a senha do progresso e do engrandecimento da humanidade”.
João logo esclarece que não transcreveu nada errado e informa que esse documento foi escrito em 1879 pelo Dr. Augusto Carneiro Monteiro da Silva Santos, Médico pela Faculdade da Bahia, Professor Cathedractico do Gymnasio e do terceiro anno da Escola Normal, no Recife. João constata desolado que se em 130 anos não houve mudanças significativas, então o seu prognóstico de mais de 500 anos não está tão fora da realidade. João acredita que a educação familiar, instrução nas várias disciplinas, mas principalmente a formação pessoal e de caráter são os principais instrumentos de uma boa educação. Vai mais longe ainda afirmando que não adianta formar um técnico que não tenha a noção plena de cidadania e respeito aos outros e a natureza. Ele sabe que o berço da educação está nas famílias e nas escolas onde os valores básicos humanitários deveriam ser incentivados nas crianças. Ele sabe também que a solução não está na multiplicação de programas de assistência, mas em projetos educacionais que formam cidadãos comprometidos com o bem coletivo. Mas ele está desolado e torce para estar enganado quanto ao tempo que isso levará!
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
* Teólogo, 81 anos, professor, ex- coordenador do Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social (Deutscher Entwicklungsdienst) e da Fase (Federação de Órgão para Assistência Social e Educacional) em Recife.
Autor do livro “confiteor, confesso, megvallom – Memórias de um homem comum”, 2004. gatihaj@gmail.com
Educação: Só 500 anos?
João comprou uma casa há trinta e quatro anos na planta. Era, aliás, o único terreno ainda disponível na rua, onde foram construídas 15 casas. Logo atrás havia uma invasão, com uma casa e uma família. À medida que os filhos iam casando, mais um “puxadinho” aparecia, depois uma lage, e outra mais. Hoje, os netos estão casando, as casas até melhoraram (com a ajuda em tempos de campanha eleitoral), mas as pessoas que as habitam não. João estava varrendo o quintal de sua casa num desses dias, quando uma mãe, na casa vizinha, despejou, aos berros, um palavrório de baixo calão, com expressões chulas, sobre a filhinha de uns 2 ou 3 anos, que deve ter feito alguma traquinagem. Aí João pensou com os seus botões: eu dava uns 500 anos para o nosso país conseguir educar seus filhos para a cidadania, respeito e solidariedade, além de ensinar as disciplinas nas escolas. João é um homem esclarecido e costuma dizer que somos um país jovem de apenas quinhentos anos de existência, mas que estamos no século XXI, com todos os meios modernos de comunicação e com as facilidades de locomoção. Se não mudamos o sistema educacional não é por falta de conhecimentos, mas por má fé de alguns aos quais não interessa que as pessoas pensem e tenham espírito crítico. Por isso buscam homogeneizar as mentes para mais facilmente controlá-las.Caiu-lhe nas mãos um documento, bem a propósito, que lhe fez refletir e do qual fez questão de destacar alguns trechos:
“A indolência, a preguiça, o desânimo no labor da vida; as palavras do mendigo que supplica a caridade pública; os gemidos do esfaimado“ são conseqüências da “falta de instrucção”.“No homicídio perpetrado pelo cidadão pela embriaguez ou pela paixão” temos os sinais da “falta de instrucção”.
O documento aponta também outras causas importantes:“Folguem no desvario da estultice os ricos, os potentados, os aristocratas, engolfados no gozo da fortuna e nos arrobos das posições officiais, no aviltamento moral...”Enquanto “a máxima parte da massa popular sofre por falta de recursos próprios para se instruírem, o governo não lhes facilita a instrucção. É, sem dúvida, um abuso do poder, um erro de política, uma decadência moral, carcomendo os alicerces da instituição política”.Os dois parágrafos anteriores mostram de onde vem o mau exemplo!“Sem liberdade e sem mérito o homem se equipara às bestas.”“Obrar sem responsabilidade é bestar. Responsabilidade sem pleno conhecimento dos actos responsáveis é barbárie.”“Os governos têm o dever de aperfeiçoar os cidadãos”.“É preciso, necessário, urgente a instrucção dos cidadãos; educá-los intelectual e moralmente, despertar-lhes o amor ao trabalho, estimular-lhes o brio, excitar-lhes o amor de si, fazê-los aspirar o apreço publico de sua personalidade; promover-lhes o estímulo de economia; e a que apreciem as vantagens da riqueza honrosamente adquirida, e adquirível pela actividade própria.”“Instrucção, e somente instrucção, será a senha do progresso e do engrandecimento da humanidade”.
João logo esclarece que não transcreveu nada errado e informa que esse documento foi escrito em 1879 pelo Dr. Augusto Carneiro Monteiro da Silva Santos, Médico pela Faculdade da Bahia, Professor Cathedractico do Gymnasio e do terceiro anno da Escola Normal, no Recife. João constata desolado que se em 130 anos não houve mudanças significativas, então o seu prognóstico de mais de 500 anos não está tão fora da realidade. João acredita que a educação familiar, instrução nas várias disciplinas, mas principalmente a formação pessoal e de caráter são os principais instrumentos de uma boa educação. Vai mais longe ainda afirmando que não adianta formar um técnico que não tenha a noção plena de cidadania e respeito aos outros e a natureza. Ele sabe que o berço da educação está nas famílias e nas escolas onde os valores básicos humanitários deveriam ser incentivados nas crianças. Ele sabe também que a solução não está na multiplicação de programas de assistência, mas em projetos educacionais que formam cidadãos comprometidos com o bem coletivo. Mas ele está desolado e torce para estar enganado quanto ao tempo que isso levará!
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
* Teólogo, 81 anos, professor, ex- coordenador do Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social (Deutscher Entwicklungsdienst) e da Fase (Federação de Órgão para Assistência Social e Educacional) em Recife.
Autor do livro “confiteor, confesso, megvallom – Memórias de um homem comum”, 2004. gatihaj@gmail.com
Admirável mundo novo
18-07-2009
Admirável mundo novo
O mundo é uma reprodução da mente humana. Todos os conflitos que existem no mundo são a reprodução em forma ampliada dos conflitos da mente. Assim toda vez que achar que o mundo é injusto, toda vez que achar que as pessoas são muito más, que elas são egoístas, que não sabem amar, que roubam, que são capazes das maiores atrocidades e tudo isso te for incompreensível, mude o foco, olhe para dentro. Não importa onde quer que você esteja, onde quer que você more, com quem você conviva. Não importa também o quão má parece a pessoa que está do teu lado. Pouco importa as mazelas dos políticos e as fraudes. Sei que isso tudo te deixa perplexo e confuso. Pois saiba, toda essa percepção de mundo que você está tendo e que aparentemente te causa tanto mal, primeiro é uma expressão do teu mundo interior, segundo é uma mentira da tua mente. Sim já abordei esse assunto antes.
Se você trabalha e também fuma e um determinado dia percebe que está com problemas de saúde tua mente te dirá que é porque você tem trabalhado muito, que teu chefe é um carrasco, que o trânsito está infernal, que a criminalidade te deixa estressado, que teus vizinhos fazem muito barulho e um monte de outras mentiras e asneiras. Quando você se lembra do cigarro, tua mente te diz que você tem direito ao prazer, que você não tem feito nada para se divertir, que tua vida é um constante sacrifício, que você é livre e pronto teu cigarro continua no teu bolso e você acredita que a causa da tua doença é realmente teu trabalho. E quando você diz para teu filho que não tem dinheiro para ele ir ao cinema ou mesmo para comprar uma comida, você está convicto que realmente não tem dinheiro pois se teu filho for ao cinema vai faltar dinheiro para pagar as contas no final do mês. Mas quando sente a vontade de fumar tudo muda. Tua mente constrói um sistema de raciocínio perfeito e você fica convencido que teu dinheiro estará sendo bem empregado em mais uma carteira de cigarro.
O mesmo acontece com comer em excesso, tomar cerveja ou outra bebida alcoólica. Todos sabem que comer em excesso principalmente alimentos ricos em gorduras e carbohidratos, além de não ser saudável também engorda, mas muita gente se permite comê-los pois são enganados pela própria mente. São vítimas de si mesmas.
Um diabético sabe que não pode ingerir determinados tipos de comida mas o que a sua mente lhe diz? Ah um pedacinho somente! Ah todo mundo vai morrer mesmo, então porque não comer! Ah eu estou bem de saúde e isso não vai me fazer mal! A mente mente e o que se deixar enganar e embarcar nos seus argumentos, seu corpo lhe cobrará uma pesada fatura em termos de doença, dores, fraquezas. Sairá da garantia muito antes do prazo e talvez nunca mais consiga voltar, porque se deixou encantar pelo canto da sereia, no caso a própria mente.
Tua mente é tua inimiga maior. Puxa vida, tua mente te trata como um tonto e você se degusta em vestir a roupa de um tonto, a pensar como um tonto, a agir como um tonto, a justificar tudo como um tonto. Não te enganes, os ventos sempre sopram em direção ao fracasso. Ladeira abaixo você não precisa fazer força para se deslocar, mas olha o precipício que te espera! Chegar no topo da montanha exige disciplina, exige esforço, exige persistência, exige muito trabalho, mas olha as recompensas que te esperam. Nas formações que tenho feito nos últimos anos me convenci que as justificativas são os argumentos dos fracassados. Impressionante. Uma pessoa de sucesso, uma pessoa de visão, você apresenta a ela uma oportunidade e ela por mais ocupada que seja, percebe a oportunidade e encontra tempo para conhecê-la e depois de a conhecer a agarra com afinco se perceber que realmente é interessante. Uma pessoa comum, uma pessoa fracassada, quando lhe é apresentada uma oportunidade, mesmo quando está desempregada ou então ganhando pouco mais que um salário mínimo no emprego, nem olha para a oportunidade e começa a se justificar. Não pode porque o filho está doente. Não pode porque não tem tempo. Não pode porque a mulher reclama. Não pode porque tem estado muito cansado. Não pode porque está com a unha encravada. E ele está certo, realmente todos os argumentos são verdadeiros, mas onde o irão levar todas essas justificativas? Pois não se dá conta que é um tonto usando justificativas tontas que irão perpetuar o fracasso. Essas são as milhares de pessoas que você encontra e que vivem se queixando da vida ou reclamando do governo em casa ou num bar ou depois de um racha de futebol entre uma cerveja e outra, entre um cigarro e outro, entre um refrigerente de coca e outro. Morreram mas ainda não tiveram a coragem de assumir a posição horizontal.
Assim, quer mesmo entender todos os males do mundo, todas as suas contradições, toda a maldade humana, volta-te para dentro de ti mesmo, coloca um espelho para que não te escape nada pois será duro se dar conta que o mundo la fora é teu mundo interior exteriorizado e amplificado e que você vive um mundo de mentiras criado por tua própria mente. Refugia-te na solidão do deserto da tua mente, jejua e pensa por 40 dias e 40 noites.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Admirável mundo novo
O mundo é uma reprodução da mente humana. Todos os conflitos que existem no mundo são a reprodução em forma ampliada dos conflitos da mente. Assim toda vez que achar que o mundo é injusto, toda vez que achar que as pessoas são muito más, que elas são egoístas, que não sabem amar, que roubam, que são capazes das maiores atrocidades e tudo isso te for incompreensível, mude o foco, olhe para dentro. Não importa onde quer que você esteja, onde quer que você more, com quem você conviva. Não importa também o quão má parece a pessoa que está do teu lado. Pouco importa as mazelas dos políticos e as fraudes. Sei que isso tudo te deixa perplexo e confuso. Pois saiba, toda essa percepção de mundo que você está tendo e que aparentemente te causa tanto mal, primeiro é uma expressão do teu mundo interior, segundo é uma mentira da tua mente. Sim já abordei esse assunto antes.
Se você trabalha e também fuma e um determinado dia percebe que está com problemas de saúde tua mente te dirá que é porque você tem trabalhado muito, que teu chefe é um carrasco, que o trânsito está infernal, que a criminalidade te deixa estressado, que teus vizinhos fazem muito barulho e um monte de outras mentiras e asneiras. Quando você se lembra do cigarro, tua mente te diz que você tem direito ao prazer, que você não tem feito nada para se divertir, que tua vida é um constante sacrifício, que você é livre e pronto teu cigarro continua no teu bolso e você acredita que a causa da tua doença é realmente teu trabalho. E quando você diz para teu filho que não tem dinheiro para ele ir ao cinema ou mesmo para comprar uma comida, você está convicto que realmente não tem dinheiro pois se teu filho for ao cinema vai faltar dinheiro para pagar as contas no final do mês. Mas quando sente a vontade de fumar tudo muda. Tua mente constrói um sistema de raciocínio perfeito e você fica convencido que teu dinheiro estará sendo bem empregado em mais uma carteira de cigarro.
O mesmo acontece com comer em excesso, tomar cerveja ou outra bebida alcoólica. Todos sabem que comer em excesso principalmente alimentos ricos em gorduras e carbohidratos, além de não ser saudável também engorda, mas muita gente se permite comê-los pois são enganados pela própria mente. São vítimas de si mesmas.
Um diabético sabe que não pode ingerir determinados tipos de comida mas o que a sua mente lhe diz? Ah um pedacinho somente! Ah todo mundo vai morrer mesmo, então porque não comer! Ah eu estou bem de saúde e isso não vai me fazer mal! A mente mente e o que se deixar enganar e embarcar nos seus argumentos, seu corpo lhe cobrará uma pesada fatura em termos de doença, dores, fraquezas. Sairá da garantia muito antes do prazo e talvez nunca mais consiga voltar, porque se deixou encantar pelo canto da sereia, no caso a própria mente.
Tua mente é tua inimiga maior. Puxa vida, tua mente te trata como um tonto e você se degusta em vestir a roupa de um tonto, a pensar como um tonto, a agir como um tonto, a justificar tudo como um tonto. Não te enganes, os ventos sempre sopram em direção ao fracasso. Ladeira abaixo você não precisa fazer força para se deslocar, mas olha o precipício que te espera! Chegar no topo da montanha exige disciplina, exige esforço, exige persistência, exige muito trabalho, mas olha as recompensas que te esperam. Nas formações que tenho feito nos últimos anos me convenci que as justificativas são os argumentos dos fracassados. Impressionante. Uma pessoa de sucesso, uma pessoa de visão, você apresenta a ela uma oportunidade e ela por mais ocupada que seja, percebe a oportunidade e encontra tempo para conhecê-la e depois de a conhecer a agarra com afinco se perceber que realmente é interessante. Uma pessoa comum, uma pessoa fracassada, quando lhe é apresentada uma oportunidade, mesmo quando está desempregada ou então ganhando pouco mais que um salário mínimo no emprego, nem olha para a oportunidade e começa a se justificar. Não pode porque o filho está doente. Não pode porque não tem tempo. Não pode porque a mulher reclama. Não pode porque tem estado muito cansado. Não pode porque está com a unha encravada. E ele está certo, realmente todos os argumentos são verdadeiros, mas onde o irão levar todas essas justificativas? Pois não se dá conta que é um tonto usando justificativas tontas que irão perpetuar o fracasso. Essas são as milhares de pessoas que você encontra e que vivem se queixando da vida ou reclamando do governo em casa ou num bar ou depois de um racha de futebol entre uma cerveja e outra, entre um cigarro e outro, entre um refrigerente de coca e outro. Morreram mas ainda não tiveram a coragem de assumir a posição horizontal.
Assim, quer mesmo entender todos os males do mundo, todas as suas contradições, toda a maldade humana, volta-te para dentro de ti mesmo, coloca um espelho para que não te escape nada pois será duro se dar conta que o mundo la fora é teu mundo interior exteriorizado e amplificado e que você vive um mundo de mentiras criado por tua própria mente. Refugia-te na solidão do deserto da tua mente, jejua e pensa por 40 dias e 40 noites.
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Mercado de Trabalho
15-07-2009
Mercado de Trabalho
Estive há dois meses atrás em Barcelona na formatura de uma de minhas filhas. Foram momentos muito especiais de carinho, reconhecimento e conquistas. Sempre aprendo muito em contato com as pessoas. Elas são uma das minhas principais fontes de aprendizado e sou muito grato a todos por isso.
Minha filha formou em medicina, um curso difícil e longo, que exigiu dela muitos sacrifícios que somente ela e seu marido sabem. Sua formatura foi num sábado, na entrada do hospital onde ela trabalha que é o Hospital Escola da Universidade Autônoma de Barcelona, onde fez seu curso. Toda a festa, com comes e bebes foi oferecida pela própria universidade. Tudo simples e solene como deve ser. Esse sábado, dia 20 de junho de 2009, sei que ficará na sua memória para sempre, pois não foi apenas o reconhecimento de uma grande conquista, mas também se revestiu de imenso significado afetivo pois seus pais, sua única avó viva e todos os seus irmãos, além de alguns amigos, todos estavam presentes no ato da formatura. Pois bem, minha filha trabalhou no hospital normalmente até na sexta feira, véspera da cerimônia, curtiu o sábado e domingo com sua família, e segunda feira já estava novamente trabalhando no seu horário normal no hospital. Isso me causou admiração e quero fazer algumas considerações a respeito.
Desde pequenos somos treinados e condicionados a aprender uma profissão para ter competência e competir com milhares ou milhões de pessoas por uma vaga em algum emprego. O que quero salientar é que nossa cabeça é direcionada para sermos empregados, ainda que sempre fique aberto a possibilidade de alguém sobreviver financeiramente de outra forma, mas a cabeça de todos sofre um grande bombardeio em direção a ter uma profissão e arrumar um bom emprego. A maioria das pessoas acabam fazendo isso, enquanto que alguns escolhem o outros caminhos para ganhar dinheiro, quer seja abrindo um negócio próprio, quer seguindo uma profissão liberal como medicina e outras mais, que permitem as duas possibilidades ou seja, tanto ser empregado como seu autônomo.
Quando alguém decide ser empregado, ainda que nem sempre tenha consciência disso, resolve renunciar a própria liberdade em termos profissionais e financeiros e entregá-la nas mãos de um estranho que é o seu patrão. Ele decidirá quanto vai ganhar, o horário de trabalho a ser seguido, o que deve fazer e as férias serão marcadas em datas que melhor lhe convier. O dia em que o empregador considerar que o trabalho desenvolvido pelo empregado não lhe interessa, lhe demite sem lhe perguntar se tem prestações de dívidas a pagar ou se a esposa esta grávida. A vida do empregado é toda programada a partir dos compromissos do trabalho e o tempo que lhe sobra o gasta em compromissos com a família ou então com descanso e lazer. Terá dificuldades para tomar iniciativas em direção a se auto gerir em termos profissionais e financeiros, com freqüência reclama do trabalho e do patrão e sabe de antemão que seus ganhos serão limitados e dependerão mais da boa vontade de quem lhe paga do que da sua própria capacidade. A vantagem imediata que alguém tem em começar a ter um ganho que possa permitir seu sustento e da família,a médio e longo prazo se transforma em um problema pois limitará seu crescimento profissional e financeiro.
Algumas pessoas resolvem investir em um negócio próprio.Precisam estudar o mercado na área onde pretendem trabalhar e investir valores variados dependendo do tipo de negócio e no início quase sempre passam grandes dificuldades. Essas pessoas se condicionam a tomar iniciativas e aprendem a gerenciar o próprio tempo e dinheiro, não necessitando de ninguém para tomar decisões por eles. Quando sabem gerenciar o negócio e persistem, com o tempo começam a colher os frutos do investimento e do trabalho e seus ganhos vão aumentando. Hoje, a modalidade mais lucrativa de negócio próprio que está sendo adotada por grandes empresas no mundo todo é a venda de produtos através do marketing de rede. Distribuidores autônomos ou independentes têm ganhos pelas vendas diretas e recebem royalties- uma espécie de direito autoral- pelas pessoas que trazem para a rede e consumem o produto. Essa modalidade permite ganhos ilimitados. Empresas como a Herbalife, na área de nutrição e controle de peso, tem entre seus quadros distribuidores independentes ganhando verdadeiras fortunas por mês.Essas pessoas, com o tempo, por fazerem o que deve ser feito, adquirem o controle de suas vidas e podem então fazer o que gostam e quando querem fazer.
*cvital@mailcity.com
Mercado de Trabalho
Estive há dois meses atrás em Barcelona na formatura de uma de minhas filhas. Foram momentos muito especiais de carinho, reconhecimento e conquistas. Sempre aprendo muito em contato com as pessoas. Elas são uma das minhas principais fontes de aprendizado e sou muito grato a todos por isso.
Minha filha formou em medicina, um curso difícil e longo, que exigiu dela muitos sacrifícios que somente ela e seu marido sabem. Sua formatura foi num sábado, na entrada do hospital onde ela trabalha que é o Hospital Escola da Universidade Autônoma de Barcelona, onde fez seu curso. Toda a festa, com comes e bebes foi oferecida pela própria universidade. Tudo simples e solene como deve ser. Esse sábado, dia 20 de junho de 2009, sei que ficará na sua memória para sempre, pois não foi apenas o reconhecimento de uma grande conquista, mas também se revestiu de imenso significado afetivo pois seus pais, sua única avó viva e todos os seus irmãos, além de alguns amigos, todos estavam presentes no ato da formatura. Pois bem, minha filha trabalhou no hospital normalmente até na sexta feira, véspera da cerimônia, curtiu o sábado e domingo com sua família, e segunda feira já estava novamente trabalhando no seu horário normal no hospital. Isso me causou admiração e quero fazer algumas considerações a respeito.
Desde pequenos somos treinados e condicionados a aprender uma profissão para ter competência e competir com milhares ou milhões de pessoas por uma vaga em algum emprego. O que quero salientar é que nossa cabeça é direcionada para sermos empregados, ainda que sempre fique aberto a possibilidade de alguém sobreviver financeiramente de outra forma, mas a cabeça de todos sofre um grande bombardeio em direção a ter uma profissão e arrumar um bom emprego. A maioria das pessoas acabam fazendo isso, enquanto que alguns escolhem o outros caminhos para ganhar dinheiro, quer seja abrindo um negócio próprio, quer seguindo uma profissão liberal como medicina e outras mais, que permitem as duas possibilidades ou seja, tanto ser empregado como seu autônomo.
Quando alguém decide ser empregado, ainda que nem sempre tenha consciência disso, resolve renunciar a própria liberdade em termos profissionais e financeiros e entregá-la nas mãos de um estranho que é o seu patrão. Ele decidirá quanto vai ganhar, o horário de trabalho a ser seguido, o que deve fazer e as férias serão marcadas em datas que melhor lhe convier. O dia em que o empregador considerar que o trabalho desenvolvido pelo empregado não lhe interessa, lhe demite sem lhe perguntar se tem prestações de dívidas a pagar ou se a esposa esta grávida. A vida do empregado é toda programada a partir dos compromissos do trabalho e o tempo que lhe sobra o gasta em compromissos com a família ou então com descanso e lazer. Terá dificuldades para tomar iniciativas em direção a se auto gerir em termos profissionais e financeiros, com freqüência reclama do trabalho e do patrão e sabe de antemão que seus ganhos serão limitados e dependerão mais da boa vontade de quem lhe paga do que da sua própria capacidade. A vantagem imediata que alguém tem em começar a ter um ganho que possa permitir seu sustento e da família,a médio e longo prazo se transforma em um problema pois limitará seu crescimento profissional e financeiro.
Algumas pessoas resolvem investir em um negócio próprio.Precisam estudar o mercado na área onde pretendem trabalhar e investir valores variados dependendo do tipo de negócio e no início quase sempre passam grandes dificuldades. Essas pessoas se condicionam a tomar iniciativas e aprendem a gerenciar o próprio tempo e dinheiro, não necessitando de ninguém para tomar decisões por eles. Quando sabem gerenciar o negócio e persistem, com o tempo começam a colher os frutos do investimento e do trabalho e seus ganhos vão aumentando. Hoje, a modalidade mais lucrativa de negócio próprio que está sendo adotada por grandes empresas no mundo todo é a venda de produtos através do marketing de rede. Distribuidores autônomos ou independentes têm ganhos pelas vendas diretas e recebem royalties- uma espécie de direito autoral- pelas pessoas que trazem para a rede e consumem o produto. Essa modalidade permite ganhos ilimitados. Empresas como a Herbalife, na área de nutrição e controle de peso, tem entre seus quadros distribuidores independentes ganhando verdadeiras fortunas por mês.Essas pessoas, com o tempo, por fazerem o que deve ser feito, adquirem o controle de suas vidas e podem então fazer o que gostam e quando querem fazer.
*cvital@mailcity.com
Nem tudo que reluz é ouro
11-07-2009
Nem tudo que reluz é ouro
João é um homem maduro e tem vivido algumas contradições do mundo moderno e isso muitas vezes o angustia. Ele nasceu na roça no interior do Brasil em uma minúscula cidade. Reunindo todos os moradores seus vizinhos em um raio de cinqüenta quilômetros, talvez fossem pouco mais de cem. Aí passou toda a sua infância de uma forma humilde e desde muito cedo seu grande sonho era mudar-se para uma grande cidade. Qualquer uma lhe servia, mas a que mais lhe fascinava era Rio de Janeiro, pois uma vez tinha ouvido falar que essa cidade era tão linda que a chamavam de cidade maravilhosa.
O estilo de vida que João levou quando criança era totalmente distinto daquele que qualquer criança tem hoje em dia, principalmente nas grandes cidades. Não havia luz elétrica e com isso nem pensar em geladeira ou televisão. Também não havia essa parafernália de eletro eletrônicos e muito menos celular. A comunicação com o mundo se dava basicamente por um rádio cuja pilha que o movia era quatro vezes o seu tamanho e pesava uns 3 quilos. À noite, a casa era iluminada por um lampião a querosene e nas noites de inverno, com temperaturas beirando muitos dias zero graus, eram colocadas brasas em uma bacia de alumínio com cinzas que ficava embaixo de uma grande mesa, onde faziam as refeições seus pais e os seis irmãos pois dos outros cinco, uma irmãzinha tinha morrido ainda antes de João nascer e os outros quatro já eram mais crescidos e tinham realizado o grande sonho de João que era ir morar em uma cidade grande. Ao escurecer todos vinham para dentro de casa, comiam uma minestra ou um outro tipo de sopa feita por sua mãe com os legumes que produziam. Depois, por serem muito católicos rezavam o terço em família. Em seguida conversavam sobre o dia de cada um até que um dos pais contava uma estória depois de muita insistência de João ou um de seus irmãos e ao final todos iam para a cama. Quando muito tarde, esse horário não passava das nove horas da noite.
João levantava ao clarear do dia e ia com sua mãe e alguns irmãos capinar a lavoura pois tudo o que comiam era produzido por eles. O excesso de produção, principalmente de arroz e feijão, era vendido para levantar alguns trocados. Sua mãe cultivava com orgulho uma horta ao lado da casa que produzia todas as hortaliças conhecidas na região com abundância, pois adubava a terra com o esterco colhido das galinhas que ficaram presas no galinheiro para o abate, ou das poucas rezes que tinham no pequeno pasto e forneciam pelo menos cinco litros de leite todos os dias. Uma vez seu pai durante o almoço contou sobre a mesa doze tipos de qualidades de comidas e todas tinham sido produzidas por ele, sua esposa e seus filhos.
Como não havia água encanada, João com seus irmãos traziam em baldes a água para o consumo de um riozinho de águas transparentes que passava manso a menos de cem metros da porta de sua casa. Nesse rio João e seus irmãos se divertiam, pescavam, nadavam nus, tomavam banho quando a água não estava muito fria. Seu pai havia ido a cavalo até a nascente do rio e certificado que não havia nenhum poluente. Assim um dos prazeres de João e seus irmãos era tomar água diretamente no rio com a boca.
Hoje João vive em uma grande cidade como era seu sonho. Tem todos os confortos que a modernidade colocou na sua mente como necessidades. Já está no seu segundo casamento e tem uma filhinha de 3 anos. Seus quatro filhos do primeiro casamento moram longe e raramente os vê. Com sua atual esposa e filha saem para trabalhar as seis horas da manha, deixam a menina em uma escolinha e chegam de volta para pegá-la às dezenove horas. Sua mãe tem estranhado que a menininha às vezes não quer voltar para a casa dizendo que gosta da tia porque lhe dá atenção o dia todo, enquanto que sua mamãe e papai não. João e sua esposa saem sem comer nada de manha e ao meio dia comem sanduíches na rua, pois o dinheiro e o tempo de almoço são curtos. À noite improvisam em casa outro lanche.
Comem refeição completa somente aos finais de semana ou feriados quando ela cozinha. Tanto João quanto sua esposa estão com pelo menos vinte kilos acima do peso e ambos fizeram vários exames de saúde, pois têm ficado doentes com freqüência, sentem-se cansados, desanimados. O médico disse que o diabetes de ambos é conseqüência do excesso de peso e do tipo de comida que ingerem todos os dias. Indicou suplementos nutricionais para ambos dizendo que os alimentos hoje tem bem menos nutrientes e muito agrotóxico. Falou também que se não mudarem seus hábitos alimentares sua saúde irá se agravar cada vez mais.
Hoje João se dá conta que na simplicidade do dia a dia de sua infância, conseguiu receber da mãe terra os melhores alimentos e dos seus pais e irmãos todo o amor que uma criança precisa para se desenvolver bem e que hoje não tem tempo para dar para sua filhinha. Sim, hoje ele olha pela janela do teu apertado apartamento numa rua barulhenta e constata com pesar que era feliz e não sabia.
* Psicólogo, Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Nem tudo que reluz é ouro
João é um homem maduro e tem vivido algumas contradições do mundo moderno e isso muitas vezes o angustia. Ele nasceu na roça no interior do Brasil em uma minúscula cidade. Reunindo todos os moradores seus vizinhos em um raio de cinqüenta quilômetros, talvez fossem pouco mais de cem. Aí passou toda a sua infância de uma forma humilde e desde muito cedo seu grande sonho era mudar-se para uma grande cidade. Qualquer uma lhe servia, mas a que mais lhe fascinava era Rio de Janeiro, pois uma vez tinha ouvido falar que essa cidade era tão linda que a chamavam de cidade maravilhosa.
O estilo de vida que João levou quando criança era totalmente distinto daquele que qualquer criança tem hoje em dia, principalmente nas grandes cidades. Não havia luz elétrica e com isso nem pensar em geladeira ou televisão. Também não havia essa parafernália de eletro eletrônicos e muito menos celular. A comunicação com o mundo se dava basicamente por um rádio cuja pilha que o movia era quatro vezes o seu tamanho e pesava uns 3 quilos. À noite, a casa era iluminada por um lampião a querosene e nas noites de inverno, com temperaturas beirando muitos dias zero graus, eram colocadas brasas em uma bacia de alumínio com cinzas que ficava embaixo de uma grande mesa, onde faziam as refeições seus pais e os seis irmãos pois dos outros cinco, uma irmãzinha tinha morrido ainda antes de João nascer e os outros quatro já eram mais crescidos e tinham realizado o grande sonho de João que era ir morar em uma cidade grande. Ao escurecer todos vinham para dentro de casa, comiam uma minestra ou um outro tipo de sopa feita por sua mãe com os legumes que produziam. Depois, por serem muito católicos rezavam o terço em família. Em seguida conversavam sobre o dia de cada um até que um dos pais contava uma estória depois de muita insistência de João ou um de seus irmãos e ao final todos iam para a cama. Quando muito tarde, esse horário não passava das nove horas da noite.
João levantava ao clarear do dia e ia com sua mãe e alguns irmãos capinar a lavoura pois tudo o que comiam era produzido por eles. O excesso de produção, principalmente de arroz e feijão, era vendido para levantar alguns trocados. Sua mãe cultivava com orgulho uma horta ao lado da casa que produzia todas as hortaliças conhecidas na região com abundância, pois adubava a terra com o esterco colhido das galinhas que ficaram presas no galinheiro para o abate, ou das poucas rezes que tinham no pequeno pasto e forneciam pelo menos cinco litros de leite todos os dias. Uma vez seu pai durante o almoço contou sobre a mesa doze tipos de qualidades de comidas e todas tinham sido produzidas por ele, sua esposa e seus filhos.
Como não havia água encanada, João com seus irmãos traziam em baldes a água para o consumo de um riozinho de águas transparentes que passava manso a menos de cem metros da porta de sua casa. Nesse rio João e seus irmãos se divertiam, pescavam, nadavam nus, tomavam banho quando a água não estava muito fria. Seu pai havia ido a cavalo até a nascente do rio e certificado que não havia nenhum poluente. Assim um dos prazeres de João e seus irmãos era tomar água diretamente no rio com a boca.
Hoje João vive em uma grande cidade como era seu sonho. Tem todos os confortos que a modernidade colocou na sua mente como necessidades. Já está no seu segundo casamento e tem uma filhinha de 3 anos. Seus quatro filhos do primeiro casamento moram longe e raramente os vê. Com sua atual esposa e filha saem para trabalhar as seis horas da manha, deixam a menina em uma escolinha e chegam de volta para pegá-la às dezenove horas. Sua mãe tem estranhado que a menininha às vezes não quer voltar para a casa dizendo que gosta da tia porque lhe dá atenção o dia todo, enquanto que sua mamãe e papai não. João e sua esposa saem sem comer nada de manha e ao meio dia comem sanduíches na rua, pois o dinheiro e o tempo de almoço são curtos. À noite improvisam em casa outro lanche.
Comem refeição completa somente aos finais de semana ou feriados quando ela cozinha. Tanto João quanto sua esposa estão com pelo menos vinte kilos acima do peso e ambos fizeram vários exames de saúde, pois têm ficado doentes com freqüência, sentem-se cansados, desanimados. O médico disse que o diabetes de ambos é conseqüência do excesso de peso e do tipo de comida que ingerem todos os dias. Indicou suplementos nutricionais para ambos dizendo que os alimentos hoje tem bem menos nutrientes e muito agrotóxico. Falou também que se não mudarem seus hábitos alimentares sua saúde irá se agravar cada vez mais.
Hoje João se dá conta que na simplicidade do dia a dia de sua infância, conseguiu receber da mãe terra os melhores alimentos e dos seus pais e irmãos todo o amor que uma criança precisa para se desenvolver bem e que hoje não tem tempo para dar para sua filhinha. Sim, hoje ele olha pela janela do teu apertado apartamento numa rua barulhenta e constata com pesar que era feliz e não sabia.
* Psicólogo, Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
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04-07-2009
Chegando ao topo
O sucesso na vida é feito de percursos por montanhas que escondem tesouros. Existem as estradas planas, e em muitos trechos cheias de descidas, exigem poucos sacrifícios e quase sem esforço se consegue caminhar. Parecem atraentes pois quase sempre há descidas e sombra, mas a terra onde estão suas rotas não esconde tesouros. Essas estradas parecem infinitas e costumam terminar quando os que as trilham morrem. Os tesouros estão bem guardados e para encontrá-los é necessário trilhar um longe caminho que é árduo, cheio de espinhos e quase sempre com subidas e montanhas. Todos os que tem visão, que dispõem suas energias em direção a seus sonhos e estão dispostos a pagar o preço do sacrifício terão sua recompensa. Incrível, mas a vida é justa, pois a abundância dos tesouros é diretamente proporcional às dificuldades enfrentadas no caminho ou seja, quanto mais precioso o tesouro, mais difícil é o trajeto, cheio de armadilhas e perigos, com pessoas que caíram e desanimaram e ficam às margens dizendo que não vale a pena continuar pois não acreditam em si mesmas e imaginam que todos sejam iguais a elas. Quanto mais difícil é o caminho, maior é a recompensa prometida, mas menos gente se dispõe a pagar o preço da caminhada e quem caminha se transforma em água solitária, pois poucos conseguem voar tão alto.
Em um dos treinamentos em áudio do Dr. Eduardo Salazar, médico anestesista mexicano, ainda que com sobrenome português, que de tão instrutivo já escutei seguramente mais de cinqüenta vezes, ele conta que seis pequenas rãs passeavam na floresta. Como as rãs passeiam aos pulos e estavam distraídas, acabaram pulando dentro de um balde quase cheio de leite. Três delas começaram a nadar no leite e a tentar pular para fora e três conseguiram ficar presas na borda do balde. As três que caíram no leite tentavam dar impulso para sair do balde mas como o leite tem gordura elas escorregavam e acabavam quase se afogando. AS três que estavam presas nas bordas começaram a dizer: “Vocês vão morrer! não tem como sair dai! desistam!” Mas as que estavam pulando no leite insistiam até que uma delas afundou e morreu.
As que estavam nas bordas começaram a falar mais alto para as duas que estavam se batendo no leite: “ viram so! Não adianta continuar! Viram o que aconteceu com ela? Não tem saída, vocês vão morrer! desistam, não tem como vocês saírem daí!”. As duas rãs continuaram a se bater até que uma delas ficou muito cansada e também afundou e morreu. As que estavam presas na parede do balde foram ao êxtase e gritaram a todo volume:” Está vendo? Elas já morreram e você vai morrer também, então para que continuar a se bater! Desista! Não tem jeito de sair daí!”. A rã que sobrou continuou a se bater até que o leite virou manteiga e assim ela conseguiu dar impulso e pular para fora e as outras se calaram. O segredo para se chegar no topo é manter os sonhos, estabelecer metas e jamais desistir, ainda quando tudo parece mostrar que o melhor seria não continuar.
No último dia 20 de junho, minha filha Cristiane formou em medicina em Barcelona, pela Universidade Autônoma de Barcelona na Espanha. Um curso extremamente difícil em que no percurso, durante todos os anos, não faltaram obstáculos, dificuldades e em que, chegar ao topo, exigiu dela muita obstinação, disciplina,luta, sacrifício e força de vontade. Ainda menor de idade, ficou morando em Londres, terminando o segundo grau, depois foi para Barcelona e, após processo seletivo difícil, conquistou uma vaga numa prestigiada Universidade. Vivendo na Europa desde final de 1995 com escassos recursos financeiros, tinha todos os motivos para largar tudo e voltar para o Brasil e morar com seus pais ou próximo deles, mas não ouviu os apelos das rãs fracassadas e da própria mente e continuou a caminhar com constância, sabendo que no final da caminhada encontraria sua recompensa. Outros tesouros a esperam, mais preciosos ainda. A caminhada recomeça, mas agora em outro patamar. Assim é a vida. Parabéns Cristiane! Você é uma vencedora!
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Comentários (1)
Comentários
Noêmia Custódio da Silva
05-07-2009
Adorei poder lê-lo,estamos vivendo uma fase em que a humanidade não tem tido senão apelos massificadores,e vc ainda fala dos sonhos,das conquistas,dos desejos,e sem nenhuma sombra de dúvida,esses são os únicos motivadores que temos,pois de resto,há muito já não existe mais na lísta das prioridades...o mundo banalizou!!!
Chegando ao topo
O sucesso na vida é feito de percursos por montanhas que escondem tesouros. Existem as estradas planas, e em muitos trechos cheias de descidas, exigem poucos sacrifícios e quase sem esforço se consegue caminhar. Parecem atraentes pois quase sempre há descidas e sombra, mas a terra onde estão suas rotas não esconde tesouros. Essas estradas parecem infinitas e costumam terminar quando os que as trilham morrem. Os tesouros estão bem guardados e para encontrá-los é necessário trilhar um longe caminho que é árduo, cheio de espinhos e quase sempre com subidas e montanhas. Todos os que tem visão, que dispõem suas energias em direção a seus sonhos e estão dispostos a pagar o preço do sacrifício terão sua recompensa. Incrível, mas a vida é justa, pois a abundância dos tesouros é diretamente proporcional às dificuldades enfrentadas no caminho ou seja, quanto mais precioso o tesouro, mais difícil é o trajeto, cheio de armadilhas e perigos, com pessoas que caíram e desanimaram e ficam às margens dizendo que não vale a pena continuar pois não acreditam em si mesmas e imaginam que todos sejam iguais a elas. Quanto mais difícil é o caminho, maior é a recompensa prometida, mas menos gente se dispõe a pagar o preço da caminhada e quem caminha se transforma em água solitária, pois poucos conseguem voar tão alto.
Em um dos treinamentos em áudio do Dr. Eduardo Salazar, médico anestesista mexicano, ainda que com sobrenome português, que de tão instrutivo já escutei seguramente mais de cinqüenta vezes, ele conta que seis pequenas rãs passeavam na floresta. Como as rãs passeiam aos pulos e estavam distraídas, acabaram pulando dentro de um balde quase cheio de leite. Três delas começaram a nadar no leite e a tentar pular para fora e três conseguiram ficar presas na borda do balde. As três que caíram no leite tentavam dar impulso para sair do balde mas como o leite tem gordura elas escorregavam e acabavam quase se afogando. AS três que estavam presas nas bordas começaram a dizer: “Vocês vão morrer! não tem como sair dai! desistam!” Mas as que estavam pulando no leite insistiam até que uma delas afundou e morreu.
As que estavam nas bordas começaram a falar mais alto para as duas que estavam se batendo no leite: “ viram so! Não adianta continuar! Viram o que aconteceu com ela? Não tem saída, vocês vão morrer! desistam, não tem como vocês saírem daí!”. As duas rãs continuaram a se bater até que uma delas ficou muito cansada e também afundou e morreu. As que estavam presas na parede do balde foram ao êxtase e gritaram a todo volume:” Está vendo? Elas já morreram e você vai morrer também, então para que continuar a se bater! Desista! Não tem jeito de sair daí!”. A rã que sobrou continuou a se bater até que o leite virou manteiga e assim ela conseguiu dar impulso e pular para fora e as outras se calaram. O segredo para se chegar no topo é manter os sonhos, estabelecer metas e jamais desistir, ainda quando tudo parece mostrar que o melhor seria não continuar.
No último dia 20 de junho, minha filha Cristiane formou em medicina em Barcelona, pela Universidade Autônoma de Barcelona na Espanha. Um curso extremamente difícil em que no percurso, durante todos os anos, não faltaram obstáculos, dificuldades e em que, chegar ao topo, exigiu dela muita obstinação, disciplina,luta, sacrifício e força de vontade. Ainda menor de idade, ficou morando em Londres, terminando o segundo grau, depois foi para Barcelona e, após processo seletivo difícil, conquistou uma vaga numa prestigiada Universidade. Vivendo na Europa desde final de 1995 com escassos recursos financeiros, tinha todos os motivos para largar tudo e voltar para o Brasil e morar com seus pais ou próximo deles, mas não ouviu os apelos das rãs fracassadas e da própria mente e continuou a caminhar com constância, sabendo que no final da caminhada encontraria sua recompensa. Outros tesouros a esperam, mais preciosos ainda. A caminhada recomeça, mas agora em outro patamar. Assim é a vida. Parabéns Cristiane! Você é uma vencedora!
* Psicólogo,Dr. Em saúde mental, Psicanalista e escritor- Prof. Associado - Instit. de Psicologia-UFU - Email: cvital@mailcity.com . Pós doutorando em Saúde Mental na Universidade do Porto em Portugal.Email: cvital@mailcity.com
Comentários (1)
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Noêmia Custódio da Silva
05-07-2009
Adorei poder lê-lo,estamos vivendo uma fase em que a humanidade não tem tido senão apelos massificadores,e vc ainda fala dos sonhos,das conquistas,dos desejos,e sem nenhuma sombra de dúvida,esses são os únicos motivadores que temos,pois de resto,há muito já não existe mais na lísta das prioridades...o mundo banalizou!!!
Como evitar a Gripe A
29-08-2009
Como evitar a Gripe A
O médico Márcio Bontempo (CRM-DF 15458), especialista em Saúde Pública e naturopata, alerta como as pessoas adquirem a gripe suína (Influenza A -H1N1) e mostra como preveni-la através da alimentação, de produtos naturais e biológicos e dá outras dicas, além dos procedimentos de praxe. É médico clínico geral, homeopata, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, palestrante, consultor científico e autor de 54 obras. Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com frequência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que, infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são mais importantes do que as orientações oficiais.
Alerta Dr. Márcio que tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam expostos a virose em questão. Porque as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e como fortalecer as defesas do organismo?
- Para começar, é necessário saber “O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico”, e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias. Sabe-se, cientificamente, que todos os vírus se beneficiam e se desenvolvem mais facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e, obviamente, quando o sistema imunológico está enfraquecido. O que faz com que nosso ambiente sanguíneo fique mais ácido e o que diminui a força das nossas defesas? São os alimentos industrializados que tendem a criar e a manter um ambiente sanguíneo mais ácido. Os principais são:
- Açúcar branco- produz ácido carbônico em quantidade proporcional à quantidade ingerida, seja ele puro ou presente em doces, refrigerantes, bolos, tortas, guloseimas, etc. O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e magnésio (e muitos microminerais), o que afeta sobremaneira de modo crônico e constante o nosso sistema imunológico. Deve ser substituído pelo açúcar mascavo orgânico, mel.
- Carnes vermelhas e embutidos– Produzem diversos ácidos e reações ácidas, como ácido oxálico, ácido úrico, além de toxinas redutoras da imunidade como cadaverina, putrescina, indol, escatol, fenol, etc. Como fonte de proteínas, dar preferência a peixes e proteínas vegetais, frutas oleaginosas, leguminosas, subprodutos da soja, etc.
- Leite e derivados – Principalmente o leite de vaca, rico em caseína (indigesto), produz incremento do ácido lático e gera mucosidades em excesso, enfraquecimento das defesas orgânicas, expondo os seus consumidores, não só à gripe, mas a muitos outros problemas. Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó). Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.
- Farinhas brancas – O pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.
- Frituras-comidas em saquinhos (chips), guloseimas, fastfood – Hoje consumidos em grande quantidade por crianças e adolescentes, responsáveis por grandes desequilíbrios orgânicos e muitas doenças, como diabetes, obesidade, pressão alta, etc. O seu consumo regular, associado ao açúcar branco, determina um constante estado de acidificação do sangue e depósito de compostos prejudiciais.
Lavar as mãos ajuda, mas o que impede o desenvolvimento de doenças é seu sistema imunológico. É importante usar a melhor nutrição para fortalecê-lo. Dr. Louis Ignarro, Prêmio Nobel de medicina de 1998, único Nobel que estuda e trabalha com nutrição humana, recomenda para se adquirir a máxima imunidade o uso da melhor nutrição que existe no mundo hoje que são: o Pó nutricional e o Multivitamínico e Sais minerais da Herbalife.
* cvital@mailcity.com .
Como evitar a Gripe A
O médico Márcio Bontempo (CRM-DF 15458), especialista em Saúde Pública e naturopata, alerta como as pessoas adquirem a gripe suína (Influenza A -H1N1) e mostra como preveni-la através da alimentação, de produtos naturais e biológicos e dá outras dicas, além dos procedimentos de praxe. É médico clínico geral, homeopata, especialista em saúde pública, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, palestrante, consultor científico e autor de 54 obras. Além das recomendações das autoridades sanitárias, como lavar as mãos com frequência, etc., existem providências que devem ser lembradas, ou conhecidas que, infelizmente, não fazem parte dos cuidados necessários, sendo que, muitos deles, são mais importantes do que as orientações oficiais.
Alerta Dr. Márcio que tanto profissionais de saúde quanto pessoas comuns, devem saber que é necessário atuar no sentido de se possuir um sistema imunológico bem forte. Nada está se fazendo nessa direção, de uma forma que se espalha o terror de uma nova doença, mas não se tomam as providências necessárias para reforçar o mecanismo de defesa do organismo da população, permitindo assim que todos estejam expostos a virose em questão. Porque as pessoas adquirem mesmo a gripe comum e como fortalecer as defesas do organismo?
- Para começar, é necessário saber “O QUE ENFRAQUECE o nosso sistema imunológico”, e isso não é divulgado (ou sabido?) pelas autoridades sanitárias. Sabe-se, cientificamente, que todos os vírus se beneficiam e se desenvolvem mais facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e, obviamente, quando o sistema imunológico está enfraquecido. O que faz com que nosso ambiente sanguíneo fique mais ácido e o que diminui a força das nossas defesas? São os alimentos industrializados que tendem a criar e a manter um ambiente sanguíneo mais ácido. Os principais são:
- Açúcar branco- produz ácido carbônico em quantidade proporcional à quantidade ingerida, seja ele puro ou presente em doces, refrigerantes, bolos, tortas, guloseimas, etc. O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e magnésio (e muitos microminerais), o que afeta sobremaneira de modo crônico e constante o nosso sistema imunológico. Deve ser substituído pelo açúcar mascavo orgânico, mel.
- Carnes vermelhas e embutidos– Produzem diversos ácidos e reações ácidas, como ácido oxálico, ácido úrico, além de toxinas redutoras da imunidade como cadaverina, putrescina, indol, escatol, fenol, etc. Como fonte de proteínas, dar preferência a peixes e proteínas vegetais, frutas oleaginosas, leguminosas, subprodutos da soja, etc.
- Leite e derivados – Principalmente o leite de vaca, rico em caseína (indigesto), produz incremento do ácido lático e gera mucosidades em excesso, enfraquecimento das defesas orgânicas, expondo os seus consumidores, não só à gripe, mas a muitos outros problemas. Substituir por leite de soja pronto ou caseiro (evitar o leite de soja instantâneo, em pó). Como fonte de cálcio, preferir as verduras e os feijões.
- Farinhas brancas – O pão branco e as farinhas de trigo brancas, não integrais, são fermentativas e produzem mucosidades, além de serem pobres em proteínas, vitaminas e minerais essenciais. Seu uso constante enfraquece o organismo.
- Frituras-comidas em saquinhos (chips), guloseimas, fastfood – Hoje consumidos em grande quantidade por crianças e adolescentes, responsáveis por grandes desequilíbrios orgânicos e muitas doenças, como diabetes, obesidade, pressão alta, etc. O seu consumo regular, associado ao açúcar branco, determina um constante estado de acidificação do sangue e depósito de compostos prejudiciais.
Lavar as mãos ajuda, mas o que impede o desenvolvimento de doenças é seu sistema imunológico. É importante usar a melhor nutrição para fortalecê-lo. Dr. Louis Ignarro, Prêmio Nobel de medicina de 1998, único Nobel que estuda e trabalha com nutrição humana, recomenda para se adquirir a máxima imunidade o uso da melhor nutrição que existe no mundo hoje que são: o Pó nutricional e o Multivitamínico e Sais minerais da Herbalife.
* cvital@mailcity.com .
Longevidade e qualidade de vida
22-08-2009
Longevidade e qualidade de vida
Nos últimos séculos o ser humano tem vivido cada vez mais. Os avanços na área de ciência e tecnologia criaram condições para que se possa viver com saúde por mais de cem anos. Nossas células estão programadas para nos manter vivos e saudáveis por 120 anos. Nos últimos séculos, principalmente no século passado, a aquisição de novas tecnologias permitiu abundância na produção de alimentos, facilidades nas comunicação e transporte, eliminação e prevenção de inúmeras doenças. A lista é imensa. Tudo isso foi incorporação aos recursos já existentes, abrindo possibilidades para uma vida longa e saudável, mas não foi isso que aconteceu.
Grande parte dos avanços e tecnologias não tem chegado à maioria das pessoas em volta do mundo. Dois terços da população passa fome e o terço que come se alimenta mal, aumentando de forma desmesurada a quantidade de pessoas com sobrepeso e obesas. Mesmo com todo o desenvolvimento e conhecimentos na área médica em termos preventivos e curativos, ainda morrem milhares de crianças por desnutrição ou desidratação. Cada vez mais pessoas tem incorporado a seus hábitos diários o consumo de medicamentos tanto para dificuldades orgânicas quanto mentais. As pessoas que conseguem chegar a uma idade acima dos sessenta anos, a maioria delas tem consigo uma pequena farmácia, numa tentativa desesperada de se manter saudáveis como se os remédios fizessem milagres. Quanto mais avança a ciência e a tecnologia, novas doenças têm surgido e com ela o medo, o pânico e a dor.
Quem vive em grandes cidades tem se defrontado cada vez mais com dificuldades complexas tais como engarrafamentos, radares, criminalidade e controle social com câmeras de vídeo espalhadas por todos os cantos. A poluição provocada por fábricas e por motores de veículos tornou o ar irrespirável com sérias conseqüências para a saúde de todos. Ainda que muitas pessoas digam que amam morar nessas metrópoles, é difícil entender o frenesi de pessoas se deslocando o para praia, campo ou montanha nos feriados e finais de semana. Isso parece ser uma indicação clara que essas pessoas não estão tão satisfeitas assim com a qualidade de vida que lhes proporciona o lugar onde moram. Vivem aí provavelmente por necessidades relacionadas com trabalho ou estudos, mas estão insatisfeitas. Com freqüência vivem estressadas, se alimentam mal, têm suas relações afetivas comprometidas. Percebem aos poucos que, quando conseguem melhorar o nível social e econômico, a custas de muitas horas diárias de trabalho duro, esse progresso quase nunca se reflete na qualidade pessoal e familiar subjetiva, pois os bens econômicos não se traduzem em satisfação plena e felicidade.
Parece que o ser humano passa por uma encruzilhada e está tendo dificuldades em definir o que realmente é o melhor para si. Observa-se cada vez mais uma insatisfação intrínseca nas pessoas com o tipo de vida que levam, mas nem elas mesmas sabem dar uma solução para isso. São prisioneiras de uma inconstância que nem elas mesmas entendem. Estão sempre insatisfeitas com o que possuem e com a vida que levam, mas todas as mudanças que introduzem em suas vidas não lhes trazem a paz e a tranqüilidade que buscam.
Evidente que todos buscam longevidade e qualidade de vida e ainda que alguns tenham conseguido a longevidade, quase sempre essa não vem acompanhada de qualidade de vida. O processo de se viver inserido em grandes cidades se tornou complexo e cheio de regras e normas e os princípios que regem o ser humano são simples e se identificam com a natureza. Nossas origens estão intrinsecamente relacionadas com a natureza e parecemos siameses. Essa tal tecnologia e desenvolvimento tem afastado no bisturi o ser humano da natureza. Não é por acaso que tanta gente quando consegue, larga tudo nas grandes cidades e muda-se para o campo ou montanha, pois sente falta de nascentes d’água, do cantar dos pássaros e da pureza do ar.
*cvital@mailcity.com
Longevidade e qualidade de vida
Nos últimos séculos o ser humano tem vivido cada vez mais. Os avanços na área de ciência e tecnologia criaram condições para que se possa viver com saúde por mais de cem anos. Nossas células estão programadas para nos manter vivos e saudáveis por 120 anos. Nos últimos séculos, principalmente no século passado, a aquisição de novas tecnologias permitiu abundância na produção de alimentos, facilidades nas comunicação e transporte, eliminação e prevenção de inúmeras doenças. A lista é imensa. Tudo isso foi incorporação aos recursos já existentes, abrindo possibilidades para uma vida longa e saudável, mas não foi isso que aconteceu.
Grande parte dos avanços e tecnologias não tem chegado à maioria das pessoas em volta do mundo. Dois terços da população passa fome e o terço que come se alimenta mal, aumentando de forma desmesurada a quantidade de pessoas com sobrepeso e obesas. Mesmo com todo o desenvolvimento e conhecimentos na área médica em termos preventivos e curativos, ainda morrem milhares de crianças por desnutrição ou desidratação. Cada vez mais pessoas tem incorporado a seus hábitos diários o consumo de medicamentos tanto para dificuldades orgânicas quanto mentais. As pessoas que conseguem chegar a uma idade acima dos sessenta anos, a maioria delas tem consigo uma pequena farmácia, numa tentativa desesperada de se manter saudáveis como se os remédios fizessem milagres. Quanto mais avança a ciência e a tecnologia, novas doenças têm surgido e com ela o medo, o pânico e a dor.
Quem vive em grandes cidades tem se defrontado cada vez mais com dificuldades complexas tais como engarrafamentos, radares, criminalidade e controle social com câmeras de vídeo espalhadas por todos os cantos. A poluição provocada por fábricas e por motores de veículos tornou o ar irrespirável com sérias conseqüências para a saúde de todos. Ainda que muitas pessoas digam que amam morar nessas metrópoles, é difícil entender o frenesi de pessoas se deslocando o para praia, campo ou montanha nos feriados e finais de semana. Isso parece ser uma indicação clara que essas pessoas não estão tão satisfeitas assim com a qualidade de vida que lhes proporciona o lugar onde moram. Vivem aí provavelmente por necessidades relacionadas com trabalho ou estudos, mas estão insatisfeitas. Com freqüência vivem estressadas, se alimentam mal, têm suas relações afetivas comprometidas. Percebem aos poucos que, quando conseguem melhorar o nível social e econômico, a custas de muitas horas diárias de trabalho duro, esse progresso quase nunca se reflete na qualidade pessoal e familiar subjetiva, pois os bens econômicos não se traduzem em satisfação plena e felicidade.
Parece que o ser humano passa por uma encruzilhada e está tendo dificuldades em definir o que realmente é o melhor para si. Observa-se cada vez mais uma insatisfação intrínseca nas pessoas com o tipo de vida que levam, mas nem elas mesmas sabem dar uma solução para isso. São prisioneiras de uma inconstância que nem elas mesmas entendem. Estão sempre insatisfeitas com o que possuem e com a vida que levam, mas todas as mudanças que introduzem em suas vidas não lhes trazem a paz e a tranqüilidade que buscam.
Evidente que todos buscam longevidade e qualidade de vida e ainda que alguns tenham conseguido a longevidade, quase sempre essa não vem acompanhada de qualidade de vida. O processo de se viver inserido em grandes cidades se tornou complexo e cheio de regras e normas e os princípios que regem o ser humano são simples e se identificam com a natureza. Nossas origens estão intrinsecamente relacionadas com a natureza e parecemos siameses. Essa tal tecnologia e desenvolvimento tem afastado no bisturi o ser humano da natureza. Não é por acaso que tanta gente quando consegue, larga tudo nas grandes cidades e muda-se para o campo ou montanha, pois sente falta de nascentes d’água, do cantar dos pássaros e da pureza do ar.
*cvital@mailcity.com
Mercado de Trabalho
15-08-2009
Mercado de Trabalho
Estive há dois meses atrás em Barcelona na formatura de uma de minhas filhas. Foram momentos muito especiais de carinho, reconhecimento e conquistas. Sempre aprendo muito em contato com as pessoas. Elas são uma das minhas principais fontes de aprendizado e sou muito grato a todos por isso.
Minha filha formou em medicina, um curso difícil e longo, que exigiu dela muitos sacrifícios que somente ela e seu marido sabem. Sua formatura foi num sábado, na entrada do hospital onde ela trabalha que é o Hospital Escola da Universidade Autônoma de Barcelona, onde fez seu curso. Toda a festa, com comes e bebes foi oferecida pela própria universidade. Tudo simples e solene como deve ser. Esse sábado, dia 20 de junho de 2009, sei que ficará na sua memória para sempre, pois não foi apenas o reconhecimento de uma grande conquista, mas também se revestiu de imenso significado afetivo pois seus pais, sua única avó viva e todos os seus irmãos, além de alguns amigos, todos estavam presentes no ato da formatura. Pois bem, minha filha trabalhou no hospital normalmente até na sexta feira, véspera da cerimônia, curtiu o sábado e domingo com sua família, e segunda feira já estava novamente trabalhando no seu horário normal no hospital. Isso me causou admiração e quero fazer algumas considerações a respeito.
Desde pequenos somos treinados e condicionados a aprender uma profissão para ter competência e competir com milhares ou milhões de pessoas por uma vaga em algum emprego. O que quero salientar é que nossa cabeça é direcionada para sermos empregados, ainda que sempre fique aberto a possibilidade de alguém sobreviver financeiramente de outra forma, mas a cabeça de todos sofre um grande bombardeio em direção a ter uma profissão e arrumar um bom emprego. A maioria das pessoas acabam fazendo isso, enquanto que alguns escolhem o outros caminhos para ganhar dinheiro, quer seja abrindo um negócio próprio, quer seguindo uma profissão liberal como medicina e outras mais, que permitem as duas possibilidades ou seja, tanto ser empregado como seu autônomo.
Quando alguém decide ser empregado, ainda que nem sempre tenha consciência disso, resolve renunciar a própria liberdade em termos profissionais e financeiros e entregá-la nas mãos de um estranho que é o seu patrão. Ele decidirá quanto vai ganhar, o horário de trabalho a ser seguido, o que deve fazer e as férias serão marcadas em datas que melhor lhe convier. O dia em que o empregador considerar que o trabalho desenvolvido pelo empregado não lhe interessa, lhe demite sem lhe perguntar se tem prestações de dívidas a pagar ou se a esposa esta grávida. A vida do empregado é toda programada a partir dos compromissos do trabalho e o tempo que lhe sobra o gasta em compromissos com a família ou então com descanso e lazer. Terá dificuldades para tomar iniciativas em direção a se auto gerir em termos profissionais e financeiros, com freqüência reclama do trabalho e do patrão e sabe de antemão que seus ganhos serão limitados e dependerão mais da boa vontade de quem lhe paga do que da sua própria capacidade. A vantagem imediata que alguém tem em começar a ter um ganho que possa permitir seu sustento e da família,a médio e longo prazo se transforma em um problema pois limitará seu crescimento profissional e financeiro.
Algumas pessoas resolvem investir em um negócio próprio.Precisam estudar o mercado na área onde pretendem trabalhar e investir valores variados dependendo do tipo de negócio e no início quase sempre passam grandes dificuldades. Essas pessoas se condicionam a tomar iniciativas e aprendem a gerenciar o próprio tempo e dinheiro, não necessitando de ninguém para tomar decisões por eles. Quando sabem gerenciar o negócio e persistem, com o tempo começam a colher os frutos do investimento e do trabalho e seus ganhos vão aumentando. Hoje, a modalidade mais lucrativa de negócio próprio que está sendo adotada por grandes empresas no mundo todo é a venda de produtos através do marketing de rede. Distribuidores autônomos ou independentes têm ganhos pelas vendas diretas e recebem royalties- uma espécie de direito autoral- pelas pessoas que trazem para a rede e consumem o produto. Essa modalidade permite ganhos ilimitados. Empresas como a Herbalife, na área de nutrição e controle de peso, tem entre seus quadros distribuidores independentes ganhando verdadeiras fortunas por mês.Essas pessoas, com o tempo, por fazerem o que deve ser feito, adquirem o controle de suas vidas e podem então fazer o que gostam e quando querem fazer.
*cvital@mailcity.com
Mercado de Trabalho
Estive há dois meses atrás em Barcelona na formatura de uma de minhas filhas. Foram momentos muito especiais de carinho, reconhecimento e conquistas. Sempre aprendo muito em contato com as pessoas. Elas são uma das minhas principais fontes de aprendizado e sou muito grato a todos por isso.
Minha filha formou em medicina, um curso difícil e longo, que exigiu dela muitos sacrifícios que somente ela e seu marido sabem. Sua formatura foi num sábado, na entrada do hospital onde ela trabalha que é o Hospital Escola da Universidade Autônoma de Barcelona, onde fez seu curso. Toda a festa, com comes e bebes foi oferecida pela própria universidade. Tudo simples e solene como deve ser. Esse sábado, dia 20 de junho de 2009, sei que ficará na sua memória para sempre, pois não foi apenas o reconhecimento de uma grande conquista, mas também se revestiu de imenso significado afetivo pois seus pais, sua única avó viva e todos os seus irmãos, além de alguns amigos, todos estavam presentes no ato da formatura. Pois bem, minha filha trabalhou no hospital normalmente até na sexta feira, véspera da cerimônia, curtiu o sábado e domingo com sua família, e segunda feira já estava novamente trabalhando no seu horário normal no hospital. Isso me causou admiração e quero fazer algumas considerações a respeito.
Desde pequenos somos treinados e condicionados a aprender uma profissão para ter competência e competir com milhares ou milhões de pessoas por uma vaga em algum emprego. O que quero salientar é que nossa cabeça é direcionada para sermos empregados, ainda que sempre fique aberto a possibilidade de alguém sobreviver financeiramente de outra forma, mas a cabeça de todos sofre um grande bombardeio em direção a ter uma profissão e arrumar um bom emprego. A maioria das pessoas acabam fazendo isso, enquanto que alguns escolhem o outros caminhos para ganhar dinheiro, quer seja abrindo um negócio próprio, quer seguindo uma profissão liberal como medicina e outras mais, que permitem as duas possibilidades ou seja, tanto ser empregado como seu autônomo.
Quando alguém decide ser empregado, ainda que nem sempre tenha consciência disso, resolve renunciar a própria liberdade em termos profissionais e financeiros e entregá-la nas mãos de um estranho que é o seu patrão. Ele decidirá quanto vai ganhar, o horário de trabalho a ser seguido, o que deve fazer e as férias serão marcadas em datas que melhor lhe convier. O dia em que o empregador considerar que o trabalho desenvolvido pelo empregado não lhe interessa, lhe demite sem lhe perguntar se tem prestações de dívidas a pagar ou se a esposa esta grávida. A vida do empregado é toda programada a partir dos compromissos do trabalho e o tempo que lhe sobra o gasta em compromissos com a família ou então com descanso e lazer. Terá dificuldades para tomar iniciativas em direção a se auto gerir em termos profissionais e financeiros, com freqüência reclama do trabalho e do patrão e sabe de antemão que seus ganhos serão limitados e dependerão mais da boa vontade de quem lhe paga do que da sua própria capacidade. A vantagem imediata que alguém tem em começar a ter um ganho que possa permitir seu sustento e da família,a médio e longo prazo se transforma em um problema pois limitará seu crescimento profissional e financeiro.
Algumas pessoas resolvem investir em um negócio próprio.Precisam estudar o mercado na área onde pretendem trabalhar e investir valores variados dependendo do tipo de negócio e no início quase sempre passam grandes dificuldades. Essas pessoas se condicionam a tomar iniciativas e aprendem a gerenciar o próprio tempo e dinheiro, não necessitando de ninguém para tomar decisões por eles. Quando sabem gerenciar o negócio e persistem, com o tempo começam a colher os frutos do investimento e do trabalho e seus ganhos vão aumentando. Hoje, a modalidade mais lucrativa de negócio próprio que está sendo adotada por grandes empresas no mundo todo é a venda de produtos através do marketing de rede. Distribuidores autônomos ou independentes têm ganhos pelas vendas diretas e recebem royalties- uma espécie de direito autoral- pelas pessoas que trazem para a rede e consumem o produto. Essa modalidade permite ganhos ilimitados. Empresas como a Herbalife, na área de nutrição e controle de peso, tem entre seus quadros distribuidores independentes ganhando verdadeiras fortunas por mês.Essas pessoas, com o tempo, por fazerem o que deve ser feito, adquirem o controle de suas vidas e podem então fazer o que gostam e quando querem fazer.
*cvital@mailcity.com
Comida: estão vendendo gato por lebre
08-08-2009
Comida: estão vendendo gato por lebre
A comida no Brasil é tao saborosa que dá água na boca. Talvez seja por isso que os brasileiros comam tanto. Às vezes observo discretamente pessoas nos conhecidos restaurantes “self service” no Brasil e me causa espanto ver a quantidade de comida que o sujeito consegue colocar no prato, numa verdadeira obra de engenharia praticada para saciar a fome. Os sanduíches nos restaurantes fast food estão cada vez maiores, da mesma forma que as bebidas servidas junto com esses sanduíches. Há quinze anos atrás o copo de refrigerante que acompanhava um sanduíche nas lanchonetes tinha 250 mililitros, hoje em algumas cadeias de lanchonetes o copo tem 750 mililitros, um acréscimo de duzentos por cento. Cada vez se come mais, e o número de pessoas obesas no Brasil já passa de 40 milhões, com gravíssimas implicações para a saúde e para a auto estima. Eu disse pessoas obesas, pois se incluirmos nessa estatística as pessoas que têm sobrepeso, esse número ultrapassa os 80 milhões de brasileiros. Quando alguém come em grande quantidade, costuma-se dizer que é gulosa, mas quase sempre essa assertiva é falsa.
O primeiro motivo pelo qual as pessoas têm comido cada vez mais e em intervalos de tempo menores, é que os alimentos estão cada vez mais saborosos e existe um apelo por parte da mídia para o consumo, mobilizando desejos e vontades. Mas o motivo principal pelo qual se come tanto, é que os alimentos nas últimas décadas perderam grande parte de seus nutrientes e nossas células vivem nos pedido mais comida.
Comemos por dois motivos principais. Grande parte das pessoas quando perguntadas pelo motivo pelo qual comem, dizem que é porque sentem fome e que comer é gostoso, dando prazer. Não estão errados nem estão mentindo quando fazem essa afirmação, pois esse é um dos motivos pelos quais se come. Mas o objetivo mais importante pelo qual comemos é alimentar nosso corpo através das células, para que nossa máquina permaneça viva e possa funcionar bem. É o nosso combustível.
Todos os que têm automóveis sabem que eles precisam de um combustível para se deslocar. Os automóveis usam combustíveis de acordo com o tipo de motor que possuem. Colocar combustível diferente impede seu funcionamento ou então, colocar combustível adulterado, dificulta seu bom funcionamento, e logo a máquina estraga.
Com nosso corpo não é diferente. Ele está programado geneticamente para receber um determinado tipo de combustível. Esse combustível é composto por aproximadamente cinqüenta nutrientes que estão espalhados em diversos alimentos, principalmente os de origem vegetal.Quando em nossa comida ingerimos menos nutrientes do que nosso corpo precisa ou em quantidade insuficiente, nosso organismo não pára de funcionar, mas passa a funcionar de forma deficitária. As células não conseguem mais cumprir as funções para as quais estão programadas geneticamente e antes de morrer, reproduzem cópias imperfeitas de si mesmas. Aí está a origem de tantas doenças, fraquezas, cansaços e dores.
Tive recentemente em Turim, na Itália, uma grande formação na área de saúde e nutrição com quatro cientistas, dentre eles Dr. Louis Ignarro, prêmio Nobel de Medicina de 1998. Foram unânimes em afirmar que as pessoas hoje no mundo comem cada vez mais porque os alimentos possuem cada vez menos nutrientes, levando-as a ter fome em intervalos de tempo cada vez menores. Afirmaram também que os alimentos hoje são muito ricos em gorduras e carbohidratos( carnes, leite, queijos e todos os derivados do trigo como arroz, macarrão,biscoitos, pão, cerveja etc), mas pobres em outros nutrientes que são essenciais para o organismo. Por isso as pessoas estão cada vez mais gordas e doentes. Os quatro cientistas afirmaram categoricamente que é impossível se dar todos os nutrientes que as células precisam, comendo a comida que hoje temos a disposição, pois o processo de cultivo e industrialização elimina grande parte dos nutrientes dos alimentos. Foram incisivos em dizer ser indispensável o consumo diário de suplementos nutricionais tais como vitaminas, sais minerais, proteína vegetal, fibras e ômega 3. Alimente-se bem e seu corpo zelará por sua saúde, tornando dispensável muitos medicamentos. 70% das consultas médicas seriam evitadas caso as pessoas se alimentassem adequadamente, pois apenas 30% das doenças não estão relacionadas com má nutrição.
*cvital@mailcity.com
Comida: estão vendendo gato por lebre
A comida no Brasil é tao saborosa que dá água na boca. Talvez seja por isso que os brasileiros comam tanto. Às vezes observo discretamente pessoas nos conhecidos restaurantes “self service” no Brasil e me causa espanto ver a quantidade de comida que o sujeito consegue colocar no prato, numa verdadeira obra de engenharia praticada para saciar a fome. Os sanduíches nos restaurantes fast food estão cada vez maiores, da mesma forma que as bebidas servidas junto com esses sanduíches. Há quinze anos atrás o copo de refrigerante que acompanhava um sanduíche nas lanchonetes tinha 250 mililitros, hoje em algumas cadeias de lanchonetes o copo tem 750 mililitros, um acréscimo de duzentos por cento. Cada vez se come mais, e o número de pessoas obesas no Brasil já passa de 40 milhões, com gravíssimas implicações para a saúde e para a auto estima. Eu disse pessoas obesas, pois se incluirmos nessa estatística as pessoas que têm sobrepeso, esse número ultrapassa os 80 milhões de brasileiros. Quando alguém come em grande quantidade, costuma-se dizer que é gulosa, mas quase sempre essa assertiva é falsa.
O primeiro motivo pelo qual as pessoas têm comido cada vez mais e em intervalos de tempo menores, é que os alimentos estão cada vez mais saborosos e existe um apelo por parte da mídia para o consumo, mobilizando desejos e vontades. Mas o motivo principal pelo qual se come tanto, é que os alimentos nas últimas décadas perderam grande parte de seus nutrientes e nossas células vivem nos pedido mais comida.
Comemos por dois motivos principais. Grande parte das pessoas quando perguntadas pelo motivo pelo qual comem, dizem que é porque sentem fome e que comer é gostoso, dando prazer. Não estão errados nem estão mentindo quando fazem essa afirmação, pois esse é um dos motivos pelos quais se come. Mas o objetivo mais importante pelo qual comemos é alimentar nosso corpo através das células, para que nossa máquina permaneça viva e possa funcionar bem. É o nosso combustível.
Todos os que têm automóveis sabem que eles precisam de um combustível para se deslocar. Os automóveis usam combustíveis de acordo com o tipo de motor que possuem. Colocar combustível diferente impede seu funcionamento ou então, colocar combustível adulterado, dificulta seu bom funcionamento, e logo a máquina estraga.
Com nosso corpo não é diferente. Ele está programado geneticamente para receber um determinado tipo de combustível. Esse combustível é composto por aproximadamente cinqüenta nutrientes que estão espalhados em diversos alimentos, principalmente os de origem vegetal.Quando em nossa comida ingerimos menos nutrientes do que nosso corpo precisa ou em quantidade insuficiente, nosso organismo não pára de funcionar, mas passa a funcionar de forma deficitária. As células não conseguem mais cumprir as funções para as quais estão programadas geneticamente e antes de morrer, reproduzem cópias imperfeitas de si mesmas. Aí está a origem de tantas doenças, fraquezas, cansaços e dores.
Tive recentemente em Turim, na Itália, uma grande formação na área de saúde e nutrição com quatro cientistas, dentre eles Dr. Louis Ignarro, prêmio Nobel de Medicina de 1998. Foram unânimes em afirmar que as pessoas hoje no mundo comem cada vez mais porque os alimentos possuem cada vez menos nutrientes, levando-as a ter fome em intervalos de tempo cada vez menores. Afirmaram também que os alimentos hoje são muito ricos em gorduras e carbohidratos( carnes, leite, queijos e todos os derivados do trigo como arroz, macarrão,biscoitos, pão, cerveja etc), mas pobres em outros nutrientes que são essenciais para o organismo. Por isso as pessoas estão cada vez mais gordas e doentes. Os quatro cientistas afirmaram categoricamente que é impossível se dar todos os nutrientes que as células precisam, comendo a comida que hoje temos a disposição, pois o processo de cultivo e industrialização elimina grande parte dos nutrientes dos alimentos. Foram incisivos em dizer ser indispensável o consumo diário de suplementos nutricionais tais como vitaminas, sais minerais, proteína vegetal, fibras e ômega 3. Alimente-se bem e seu corpo zelará por sua saúde, tornando dispensável muitos medicamentos. 70% das consultas médicas seriam evitadas caso as pessoas se alimentassem adequadamente, pois apenas 30% das doenças não estão relacionadas com má nutrição.
*cvital@mailcity.com
Extravaganza
01-08-2009
Extravaganza
Estive mês passado em uma grande formação em nível mundial na linda cidade de Turim na Itália. Esse tipo de formação costuma acontecer uma vez por ano em várias partes diferentes do mundo e reúne expoentes da ciência e empresários muito bem sucessidos. Já tive o privilégio de participar esse ano da Extravaganza que houve no Rio de Janeiro em abril e agora essa em Turim. Gostaria de comentar um pouco sobre o que ouvi dos cientistas nessa extravaganza.
Para as pessoas que não me conhecem, informo que estudei muito em minha vida e estou terminando meu segundo pós doutoramento em saúde mental na Universidade do Porto em Portugal. Dentro da minha área, tenho um currículo visto por muitos como vistoso. Já participei de muitos congressos dentro do Brasil, e no exterior em países como México, Espanha, Alemanha e Irlanda do Norte no Reino Unido. Em vários desses congressos eu era professor estrangeiro convidado. Fiz esse breve resumo para dizer que em toda minha vida, tanto dentro das universidades onde estudei no Brasil e no exterior, quanto nos congressos em que participei, nunca consegui estar no mesmo ambiente com os melhores do mundo, que dirá participar de um treinamento com eles. Pois nessa formação em Turim, tive treinamento com os quatro maiores cientistas especialistas em nutrição, saúde e bem estar do mundo atualmente e, pasmem, dentre eles um cientista ganhador de um Premio Nobel. Até hoje em torno de 200 cientistas do mundo receberam a láurea do Premio Nobel. Desses, apenas 50 permanecem vivos e desses, apenas um deles pesquisa e trabalha com nutrição humana.Ele estava aí, e eu aprendi com ele.
Após mais de 30 anos de intensas pesquisas, um cientista descobriu os efeitos benéficos para o organismo humano, principalmente do sistema circulatório, do “NO”( Oxido nítrico). Seu efeito é dilatar as paredes dos vasos sanguíneos permitindo que as suas células recebam uma melhor nutrição, prevenindo varias doenças. Esse princípio acabou sendo utilizado para outro fim e está presente no Viagra, conhecido entre os homens por facilitar a ereção peniana. Essa descoberta teve um significado tão grande em termos de avanços na área de saúde, que o responsável por esses estudos recebeu o Premio Nobel de medicina em 1998. Ele se chama Dr. Louis Ignarro. Esse cientista, juntamente com mais três colegas que produzem nutrição humana da melhor qualidade com o que há de mais moderno em termos científicos, são os responsáveis pelo Laboratório de Nutrição Humana de uma das mais famosas universidades dos EUA,a Universidade da Califórnia(UCLA). Premio os leitores com alguns dos ensinamentos passados por Dr. Ignarro e colegas.
Impossível alimentar adequadamente o corpo com a comida que se come, por mais que se entenda de nutrição, porque não se tem mais o controle da produção dos alimentos que é feita em grande escala e nos diversos processos pelos quais passam os alimentos, grande parte dos nutrientes se perde. Hoje em dia come-se muito volume com alimentos calóricos que estão transformando grande parte da humanidade em pessoas obesas e doentes. Deixaram claro que a função dos alimentos é nutrir as células, mas cada vez mais as pessoas estão comendo apenas por prazer. Com isso as células não recebem os nutrientes que precisam, reproduzem copias imperfeitas de si mesmas e não conseguem zelar pelo bom funcionamento do corpo, prevenindo as doenças. Foram categóricos em afirmar ser indispensável para uma ótima saúde o consumo diário de suplementos, bem como fazer exercícios pelo menos três vezes por semana. Esses cuidados, segundo os cientistas, produzirão mudanças profundas no estado de saúde e bem estar, aumentando a sobrevida e facilitando uma velhice saudável, pois nossas células, quando recebem todos os 50 nutrientes necessários diariamente, têm capacidade de manter o corpo saudável por mais de cem anos. Para se ter uma idéia, esses cientistas a partir de suas pesquisas em laboratório, conseguiram produzir comida com todos os nutrientes que as células precisam, com a garantia que uma vez ingeridos chegarão até a intimidade das células. Chama-se nutrição celular. Nessa tecnologia, a produção de alimentos é feita de forma controlada em todo o processo, depois são retirados apenas os nutrientes que cada alimento possui e todos os cinqüenta nutrientes são colocados em porções exatas para nutrir as células por quatro horas. Os privilegiados que fazem esse tipo de nutrição estão dando o melhor combustível para as suas células e podem se dar ao luxo de comer as comidas tradicionais pelo paladar e pelo prazer. A má notícia é que provavelmente teu corpo nunca recebeu uma refeição tão completa como essa. A boa notícia na verdade são duas, pois esse alimento está disponível em setenta países e o Brasil também é privilegiado. Mesmo cidades menores como Uberlândia possuem esse tipo de alimento. A segunda boa notícia é que cada refeição custa bem menos que um lanche. Você não comia bem porque não sabia. Agora já sabe.
*cvital@mailcity.com
Comentários (2)
Comentários
André Garrido
02-08-2009
Gostaria de expor minhas opiniões acerca do tema supracitado. Os requisitos de nutrientes que uma pessoa precisa, pode, e é encontrado numa alimentação balanceada. É claro que há perda na qualidade de alguns nutrientes devido à má qualidade do solo, temperatura, acondicionamento e o transporte, que, muitas vezes, não é o recomendável. Concordo quando diz que a atividade física é fundamental. Alimentação sozinha, não faz milagre, com raríssimas exceções, uma vez que há pessoa longevas que alimentam-se mal (ingerem comidas gordurosas e, inclusive, bebidas alcóolica) e nem por isso estão ou são enfermas. E olhe que o conceito de enfermidade tem variado no decorrer do tempo. O envelhecimento do nosso corpo está relacionado aos radicais livres (substâncias muito reativas devido a perda de um ou mais elétrons na última camada), acidez no organismos, que pode ser fruto de uma alimentação muito rica em carnes e prisão de ventre, fruto, também, da má alimentação. Longevidade, como já foi tratado através de várias pesquisas, tem, também, o fator hereditário. Na minha concepção, suplemento alimentar deve ser ministrado pelo nutricionista quando, realmente, por motivos os mais diversos, que não quero citar, há uma extrema necessidade de tais suplementos. Vocês hão de convir comigo que, quando não há necessidade, isso pode ser prejudicial ao organismo, bem como não há necessidade de atletas - que tem uma alimentação balanceada - estarem tomando isotônicos em atividades físicas, uma vez que a água supri o corpo com os íons e minerais que o organismo necessita, com exceção dos atletas de alta performance. Esse dados foram divulgados em revistas como CIÊNCIA HOJE, The cell e Science American, além de livros paradidáticos (como medicina ortomolecular de Hélion Povoa). Sou curioso no que diz respeito à qualidade de vida e autodidata.
André Garrido
02-08-2009
Complementando a minha opinião e sem querer desmerecer o trabalho de vocês, fica a pergunta; o que é melhor para o organismo: uma cápsula de alho ou o alho \"in natura\"? o que é mais benéfico: uma cápsula de vitamina C ou chupar uma laranja? O nosso corpo precisa de muito pouco para sobreviver e nós, infelizmente, comemos demasiadamente. Já foi comprovado em ratos de laboratório (animais tão assemelhados a nós, humanos, quanto aos chimpanzés) que restrição calórica aumenta a longevidade uma vez que há uma menor quantidade de produção de radicais livres no organismo. Caso seja extrapolado para a espécie humana...Einstein (não sei se escrevi corretamente) bem como outros expoentes da ciência, foram gerados por mães subnutridas e nem por isso deixaram de dar sua contribuição à humanidade. Não soube da crítica feita ao trabalho de vocês, mas interesso-me por esse tópico e estou aqui para aprender
Extravaganza
Estive mês passado em uma grande formação em nível mundial na linda cidade de Turim na Itália. Esse tipo de formação costuma acontecer uma vez por ano em várias partes diferentes do mundo e reúne expoentes da ciência e empresários muito bem sucessidos. Já tive o privilégio de participar esse ano da Extravaganza que houve no Rio de Janeiro em abril e agora essa em Turim. Gostaria de comentar um pouco sobre o que ouvi dos cientistas nessa extravaganza.
Para as pessoas que não me conhecem, informo que estudei muito em minha vida e estou terminando meu segundo pós doutoramento em saúde mental na Universidade do Porto em Portugal. Dentro da minha área, tenho um currículo visto por muitos como vistoso. Já participei de muitos congressos dentro do Brasil, e no exterior em países como México, Espanha, Alemanha e Irlanda do Norte no Reino Unido. Em vários desses congressos eu era professor estrangeiro convidado. Fiz esse breve resumo para dizer que em toda minha vida, tanto dentro das universidades onde estudei no Brasil e no exterior, quanto nos congressos em que participei, nunca consegui estar no mesmo ambiente com os melhores do mundo, que dirá participar de um treinamento com eles. Pois nessa formação em Turim, tive treinamento com os quatro maiores cientistas especialistas em nutrição, saúde e bem estar do mundo atualmente e, pasmem, dentre eles um cientista ganhador de um Premio Nobel. Até hoje em torno de 200 cientistas do mundo receberam a láurea do Premio Nobel. Desses, apenas 50 permanecem vivos e desses, apenas um deles pesquisa e trabalha com nutrição humana.Ele estava aí, e eu aprendi com ele.
Após mais de 30 anos de intensas pesquisas, um cientista descobriu os efeitos benéficos para o organismo humano, principalmente do sistema circulatório, do “NO”( Oxido nítrico). Seu efeito é dilatar as paredes dos vasos sanguíneos permitindo que as suas células recebam uma melhor nutrição, prevenindo varias doenças. Esse princípio acabou sendo utilizado para outro fim e está presente no Viagra, conhecido entre os homens por facilitar a ereção peniana. Essa descoberta teve um significado tão grande em termos de avanços na área de saúde, que o responsável por esses estudos recebeu o Premio Nobel de medicina em 1998. Ele se chama Dr. Louis Ignarro. Esse cientista, juntamente com mais três colegas que produzem nutrição humana da melhor qualidade com o que há de mais moderno em termos científicos, são os responsáveis pelo Laboratório de Nutrição Humana de uma das mais famosas universidades dos EUA,a Universidade da Califórnia(UCLA). Premio os leitores com alguns dos ensinamentos passados por Dr. Ignarro e colegas.
Impossível alimentar adequadamente o corpo com a comida que se come, por mais que se entenda de nutrição, porque não se tem mais o controle da produção dos alimentos que é feita em grande escala e nos diversos processos pelos quais passam os alimentos, grande parte dos nutrientes se perde. Hoje em dia come-se muito volume com alimentos calóricos que estão transformando grande parte da humanidade em pessoas obesas e doentes. Deixaram claro que a função dos alimentos é nutrir as células, mas cada vez mais as pessoas estão comendo apenas por prazer. Com isso as células não recebem os nutrientes que precisam, reproduzem copias imperfeitas de si mesmas e não conseguem zelar pelo bom funcionamento do corpo, prevenindo as doenças. Foram categóricos em afirmar ser indispensável para uma ótima saúde o consumo diário de suplementos, bem como fazer exercícios pelo menos três vezes por semana. Esses cuidados, segundo os cientistas, produzirão mudanças profundas no estado de saúde e bem estar, aumentando a sobrevida e facilitando uma velhice saudável, pois nossas células, quando recebem todos os 50 nutrientes necessários diariamente, têm capacidade de manter o corpo saudável por mais de cem anos. Para se ter uma idéia, esses cientistas a partir de suas pesquisas em laboratório, conseguiram produzir comida com todos os nutrientes que as células precisam, com a garantia que uma vez ingeridos chegarão até a intimidade das células. Chama-se nutrição celular. Nessa tecnologia, a produção de alimentos é feita de forma controlada em todo o processo, depois são retirados apenas os nutrientes que cada alimento possui e todos os cinqüenta nutrientes são colocados em porções exatas para nutrir as células por quatro horas. Os privilegiados que fazem esse tipo de nutrição estão dando o melhor combustível para as suas células e podem se dar ao luxo de comer as comidas tradicionais pelo paladar e pelo prazer. A má notícia é que provavelmente teu corpo nunca recebeu uma refeição tão completa como essa. A boa notícia na verdade são duas, pois esse alimento está disponível em setenta países e o Brasil também é privilegiado. Mesmo cidades menores como Uberlândia possuem esse tipo de alimento. A segunda boa notícia é que cada refeição custa bem menos que um lanche. Você não comia bem porque não sabia. Agora já sabe.
*cvital@mailcity.com
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André Garrido
02-08-2009
Gostaria de expor minhas opiniões acerca do tema supracitado. Os requisitos de nutrientes que uma pessoa precisa, pode, e é encontrado numa alimentação balanceada. É claro que há perda na qualidade de alguns nutrientes devido à má qualidade do solo, temperatura, acondicionamento e o transporte, que, muitas vezes, não é o recomendável. Concordo quando diz que a atividade física é fundamental. Alimentação sozinha, não faz milagre, com raríssimas exceções, uma vez que há pessoa longevas que alimentam-se mal (ingerem comidas gordurosas e, inclusive, bebidas alcóolica) e nem por isso estão ou são enfermas. E olhe que o conceito de enfermidade tem variado no decorrer do tempo. O envelhecimento do nosso corpo está relacionado aos radicais livres (substâncias muito reativas devido a perda de um ou mais elétrons na última camada), acidez no organismos, que pode ser fruto de uma alimentação muito rica em carnes e prisão de ventre, fruto, também, da má alimentação. Longevidade, como já foi tratado através de várias pesquisas, tem, também, o fator hereditário. Na minha concepção, suplemento alimentar deve ser ministrado pelo nutricionista quando, realmente, por motivos os mais diversos, que não quero citar, há uma extrema necessidade de tais suplementos. Vocês hão de convir comigo que, quando não há necessidade, isso pode ser prejudicial ao organismo, bem como não há necessidade de atletas - que tem uma alimentação balanceada - estarem tomando isotônicos em atividades físicas, uma vez que a água supri o corpo com os íons e minerais que o organismo necessita, com exceção dos atletas de alta performance. Esse dados foram divulgados em revistas como CIÊNCIA HOJE, The cell e Science American, além de livros paradidáticos (como medicina ortomolecular de Hélion Povoa). Sou curioso no que diz respeito à qualidade de vida e autodidata.
André Garrido
02-08-2009
Complementando a minha opinião e sem querer desmerecer o trabalho de vocês, fica a pergunta; o que é melhor para o organismo: uma cápsula de alho ou o alho \"in natura\"? o que é mais benéfico: uma cápsula de vitamina C ou chupar uma laranja? O nosso corpo precisa de muito pouco para sobreviver e nós, infelizmente, comemos demasiadamente. Já foi comprovado em ratos de laboratório (animais tão assemelhados a nós, humanos, quanto aos chimpanzés) que restrição calórica aumenta a longevidade uma vez que há uma menor quantidade de produção de radicais livres no organismo. Caso seja extrapolado para a espécie humana...Einstein (não sei se escrevi corretamente) bem como outros expoentes da ciência, foram gerados por mães subnutridas e nem por isso deixaram de dar sua contribuição à humanidade. Não soube da crítica feita ao trabalho de vocês, mas interesso-me por esse tópico e estou aqui para aprender
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